DracoDruida escreveu:Além disso, falou tudo, Lucita Planes.
Piada interna sucks, perdão
bem, o monge da 4E faz tudo isso e pode surrar vários oponentes simultaneamente. E não, eles nào soltam kamehamehas e hadoukens.
Exato, mas mesmo se fizesse não ficaria fora do contexto de D&D one magos soltam bolas de fogo o tempo todo.
A questão é que se for para ficar fazendo caricaturas de situações fantásticas não rola de jogar este sistema, você já vai agarrar no fato de tomar um zilhão de golpes e não ter sequer um "-1" nas suas jogadas de ataque quanto mais morrer devido a ferimentos (e o engraçadinho vai falar de Cavaleiros do Zodíaco ou algo assim, afinal não rola de perder a piada

), a questão está na seriedade com que os jogadores encaram o cenário, se tudo for piada ou o grupo aceita este estilo de jogo ou há um problema para se resolver que vai além do que se está jogando no momento.
Pois é. A questão é: e se eu não quiser interpretar no combate? E se eu quiser tornar o combate puramente estratégico? As coisas TENDEM ao wargame, não significa que elas SE TORNEM.
Se você não quer interpretar em combate perde o direito de reclamar, especialmente quando o livro diz que quando se faz isso a tendencia é que o jogo fique entendiante (portanto não se pode sequer alegar falta de aviso).
O fato é que se você não interpreta em combate está reduzindo o jogo a uma série de "eu ataco ele" e isso não é RPG em sistema algum (cadê a interpretação?), não é algo que considero sequer aconselhável porque, mesmo considerando diferença de estilos, torna o jogo maçante, senão a curto prazo, quando as sessões começarem a acumular (e tédio é um dos principais fatores para campanhas inacabadas serem praxe quando falamos de RPG).
Perceba que mesmo assim não rola de comparar D&D com Wargame, o ultimo é anos luz mais divertido simplesmente pelo fato de incluir o fator competição. No wargame (e até mesmo um jogo de miniaturas para D&D)
você joga para ganhar do outro jogador, você não quer saber de "detalhes" irrelevantes como ação governada por personalidade ou mestre preocupado mais em contar uma história que chutar sua bunda, você quer ganhar e se possível jogar em torneios que é para disputar com os melhores e mostrar que está no mesmo nível. Isso não é algo que tenha a ver com ressentimento e sim questão de argumento que não se sustenta se você levantar o que wargame significa e como RPG funciona.
Isso sempre foi chamado de: arte marcial (mesmo que de uma forma fantástica)...então por que a fonte é psiônica?
Porque monge não é apenas um artista marcial, ele tem um conteúdo no qual a arte marcial é a faceta externa de seus poderes.
Isso já começa a ficar transparente quando você percebe que um soco de um monge não é igual a um soco de um guerreiro, não é como uma espada que é a mesma arma na mão de um Ranger ou Guerreiro cuja diferença está nas manobras em combate.
Quando se pensa em psiquismo para monge não é para relacionar com professor Xavier, telecinese, telepatia em afins. A aplicação da fonte na classe é "treinamento e foco que permite colher a energia interna para fortalecer seu corpo", por isso ele pode dar socos fora da escala, tocar pontos de pressão e deixar os oponentes cegos ou até meditar para puriticar seu corpo de elementos nocivos.
Na prática os poderes do monge são verossímeis, não descartam a parte marcial (graças a poderes com posturas e a nova
Full Discipline com seus movimentos wuxia) e nem a parte mental e espiritual do monge (fonte psiquica).