Como o autor deste clássico não se encontra com tempo (e eu estou recrutando almas para me ajudarem a trazê-lo de volta), eu estou repostando-o (isso existe?). Enquanto isso, divirtam-se com o HdT 1 (tem uma continuação, mas eu não sei se ela foi finalizada) =P
Os Heróis do Tópico: Em Busca do Mago Senhor da Torre de Gelo
Esse conto surgiu em um momento muito espontâneo. Ele está dividido de três a cinco partes, e têm um número variável de nove a onze personagens, dependendo do número de reclamações ou pedidos recebidos.
NOTA IMPORTANTE (OU A INEVITÁVEL ADVERTENCIA):
ESSE CONTO NÃO É DE NENHUMA FORMA UM MEIO DE OFENDER NINGUÉM! QUALQUER SEMELHANÇA TERÁ SIDO MERA COINCIDÊNCIA (OK, OK, TALVEZ NEM TANTO).
SE ALGUÉM ACHAR QUE A COINCIDÊNCIA ESTÁ DEMAIS (E ISSO OBVIAMENTE NÃO ESTIVER AGRADANDO), FALE COMIGO QUE EU RETIRO O PERSONAGEM EM QUESTÃO, ou até mesmo o conto.
UM GRANDE ABRAÇO PARA TODOS OS QUE O INSPIRARAM.
AH SIM, EU ODIEI DETONAR A ESTÉTICA COM ESSAS LETRAS GARRAFAIS, MAS QUERIA TER CERTEZA DE QUE TODOS IRIAM LER ISSO. ELAS NÃO IMPLICAM QUE O CONTO SEJA “ADULTO”.
POR FAVOR, ENVIEM AS AMEAÇAS DE MORTE E AS BOMBAS CASEIRAS POR PM. OS COMENTÁRIOS, AS CRÍTICAS E AS SUGESTÕES E ATÉ MESMO OS POSSÍVEIS XINGAMENTOS PODEM SER POSTADOS AQUI. =]
OBRIGADO. AGORA LEIA ESSA HISTÓRIA.
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I – A missão do filósofo, crítico e sábio nas horas vagas, têm início.
O belo reino de Contonópolis sempre fora governado com sabedoria e justiça por seu rei Dahaketada, o Rei Esportista. Há não mais de meio ano, porém, algo estranho passou a acontecer, e ninguém conseguia encontrar o porquê. Misteriosamente, todas as bolas que entravam nos domínios do palácio desapareciam como que por mágica, e o rei nunca mais pode praticar seus tão amados esportes.
Nesses dias tristes, para piorar, o Rei encontrava-se doente. O reino entrou em estado de alerta, porque se o nobre rei viesse a falecer, isso significaria que Contonópolis passaria para o domínio do terrível Lorde Oitoh, o senhor das terras escuras e sombrias de Imaginária. O rei de Contonópolis não tinha herdeiros, e a cada dia sua situação piorava.
Em seu leito real, o sábio rei Dahaketada pediu para que chamassem seu grande amigo, um homem de grande confiança, o filósofo, crítico e sábio nas horas vagas, Joey Koe!
O filósofo se ajoelhou ao lado da cama do rei. Usava uma túnica vermelha, e tinha a cabeça raspada.
- Diga meu rei, o que desejas de mim?
- Minha doença será fatal, caro Joey, e só há uma saída para me salvar. – O rei disse penosamente. – Cabe a você realizar essa missão.
- Missão? – Joey Koé! Perguntou já filosofando sobre o caso. – Qual seria essa missão, meu senhor?
- Há muitos anos, quando eu invadi as terras geladas de Tristefim, encontrei uma torre de gelo. Lutei com um mago de terrível poder que era o senhor daqueles domínios. Chamava-se traeHdloC. Consegui vencer e enquanto ele fugia me lançou uma terrível maldição, que é a qual sofro agora.
- E qual seria essa maldição, majestade? – Joey perguntou preocupado.
- Ter minhas bolas roubadas, e definhar devido a isso.
O rosto de Joey se contorceu em dor e agonia.
- Majestade... – O filósofo disse em um tom triste. – É por isso que até hoje não produziu um herdeiro?
- Que herdeiro, idiota! No que você está pensando? – O rei perguntou furioso. – Eu me refiro às bolas de vôlei, futebol, basquete! Não sabe que o esporte é fundamental em minha vida? Eu sou o Rei Esportista, e sem o esporte eu definho! Como agora! Roubaram minhas bolas e já não posso jogar! Com mil demônios! - O rei resmungou. Ele esperou um pouco até que sua ira se fosse, e encarou Joey: - Onde você acha que eu consegui esse porte atlético?
Joey Koé fez uma pausa. Após uma rápida filosofada, perguntou:
- Majestade, o que devo fazer?
- Deves ir atrás de traeHdloC, e pedir para que ele remova essa maldição. Diga que em troca lhe devolvo metade das terras e mudo o nome atual da parte que me restar.
Joey não se lembrava do novo nome que o rei dera a Tristefim.
- Qual é o nome, majestade?
- Finalfeliz.
- Muito bem, majestade! – Joey disse se levantando. – Será feito! Levarei comigo os melhores homens de nosso exército!
- Não, nada de exército! – O rei disse alarmado. – Isso iria preocupar ainda mais a população e poderia apenas piorar as coisas. Deve ir sozinho, meu amigo!
- Então que assim, seja majestade!
Com um último abraço, Joey partiu. Já saía do cômodo quando o rei o chamou novamente.
- Joey, gostaria que você filosofasse sobre algo...
- O que quiser, majestade.
- Se meu esporte favorito é vôlei, porque meu nome é Dahaketada?
- Boa pergunta, majestade. – Joey disse pensativo. – Raquetes são para tênis, tênis de mesa, ou até mesmo frescobol... Pesquisarei! Em breve terás a resposta.
- Obrigado, Joey. Sucesso em sua missão, e conto com você!
- Não falharei, ó meu rei.