formas de arte no cenário oriental.

Projeto coletivo de criação de um cenário oriental para o sistema d20, bem como criação e alteração de regras para o mesmo.

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formas de arte no cenário oriental.

Mensagempor Aluriel de Laurants em 30 Set 2007, 23:36

Estive pensando, como seriam as manifestações artísticas e movimentos culturais que acontecem nos lugares do cenário, por exemplo Shian Hu baseado em china, poderia ter alguma tradição em circo, alguns lugares poderiam ser bons com mosaico, esculturas de Jade, Caligrafia, pintura a nankin, enfim, uma vasta gama de possibilidades, existe algo a respeito disso no cenário?
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Mensagempor Madrüga em 30 Set 2007, 23:42

Bom, não muito. Sei que Neerghul tem uma tradição de tapeçaria que já descrevi anteriormente. Gerav tem diversos tipos de madeiras e metais exóticos, donde fazem tudo que têm. Meshvanikrasta, com abundância de pedras, tem muita escultura.

O resto ainda não imaginei bem.
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Mensagempor Youkai X em 01 Out 2007, 00:56

Shian-hu tem cara de ter muita variedade em arte e artesanato, tendo as variantes regionais principais (regição X tem sua ópera de máscaras, região Y com mestres na porcelana, etc e tal).

Akkungaohumaśuo teria seu próprio conjunto de artes, incluindo longos poemas épicos recitados que contam as histórias dos grandes heróis dos śusk'o, assim como esculturas de rochas e ossos. Lutas ritualizadas com sacrifícios constantes seriam uma "arte" performática de certa forma. Entre Entre os religiosos a escrita também seira uma arte própria, contando com métodos estranhos de escrever (como usar um tipo especial de adaga para esfaquear uma oferenda pra sacrifícios e jogar o sangue na tela onde pretende se escrever, gerando um efeito estético incomum de escrita).

Pelo norte o máxim de arte que os povos ""pseudo-esquimós" teriam seriam algumas esculturas arcaicas feits de chifre de hapak (o pseudo-megaloceros do cenário) ou de presas de marfim de diversas criaturas marítimas. Os manhul tem uma longa tradição de poesias, ecrita caligráfica que atualmente é obtida a partir de algas e tinta de polvos, acrobacias e artes marciais, música e etc.

Quais seriam as arte dos cinocéfalos? Aliás, como seria a arquitetura de suas cidades?

Uma coisa óbvia no cenário oriental é que o conceito de arte como conhecemos hoje e no ocidente é quase inexistente lá. No cenário a arte seria a manifestação cultural e religiosa dos povos, uma identidade própria, na qual não haveria tanta margem pra individualismo, a não ser em alguns locais e muitas vezes de forma camuflada.
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Mensagempor Madrüga em 01 Out 2007, 22:35

Matou com esse último parágrafo.

Mas os cinocéfalos são bastante científicos, e desenvolvem astronomia, alquimia, esse tipo de coisas, além de tratados sobre leis e muita contação de histórias. Quanto à arte, ainda não pensei em nada.
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Mensagempor Youkai X em 01 Out 2007, 23:42

É a dura realidade, mas é assim mesmo. Mas mesmo assim ainda há muita margem para manifestações populares, religiosas e elitistas de arte, apenas vai ser bem mais difícil (praticamente impossível ou impossível mesmo) surgir manifestações de arte "modernistas" e individuais, embora na China antiga tivesse toda uma apreciação especial de caligrafia na qual incluía o próprio "espírito" particular do artista, mas posso estar ligeiramente enganado.

Aliás, os próprios livros sagrados, relatos rais e sagas épicas relatados por praticamente todos os povos são uma forma de literatura e uma arte, não?

Quais seriam as principais formas de arte dos Nagash e de que forma elas se desenvolveram?
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Mensagempor Seth em 06 Out 2007, 23:26

Já pensaram em dividir a escrita em duas, uma forma "cursiva" de sintaxe mais simples, e com menos palavras, destina ao dia-a-dia, e uma lingua mais rica e incomum, destinada a poesias, épicos, etc, etc.

Uma sugestão, que pode sistematizar bastante as artes. Façam uma tabela, atentos que povos com civilização maior, como Shian-Hu teriam artes mais "complexas" como a ópera de máscaras, e as com grau de civilização menor, algo mais "primitivo" como longas canções no estilo do Nibelungenlied.

Só a titulo de exemplo, pegando os Persas:

Artes:

Escultura: Monumental, em alto e baixo relevo colorido, de estilo assírio.

Arquitetura: Monumental, na forma de palácios e cidades. Originalidade nenhuma, mas a fusão de estilos pe cosmopolita.

Pintura: Secundária, usada em geral na escultura.

Caligrafia: Cuneiforme, com o uso da língua arámaica. Depois o persa é escrito.

Poesia: Sem grande originalidade, imita o estilo mesopotâmico. A epopéia de Gigalmesh ganha destaque.

Pode ajudar vocês só pra ter mesmo uma visão geral de cada um.
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Mensagempor Youkai X em 07 Out 2007, 12:38

Seth, você éo Erunamo? Devia ter desconfiado pelo avatar...
Não sei se você sabe, Seth, mas eu já pensei nessa questão de escrita mito antes. Na verdade uma das primeiras coisas que criei para os śusk'o é a escrita Oraon-urbawojou, que é um silabário baseado na eswcrita coreana, que é bem interessante, qpraticamente um alfabeto mesmo. E já tive uns insights para formas diferentes de caligrafia baseadas nessa escrita (já descrevi a alguns posts acima :b )

Formas de arte em Akkungaohumakśuo

Escultura: Monumentais, de aspecto orgânico e fluido, apesar de ainda conter muitos erros anatômicos. Geralmente retratam monstros vermiformes e de aspecto reptiliano, com várias couraças, espinhos e aspecto ameaçador. Também esculpem figuras de heróis de sua nação em esculturas grandiosas, geralmente integradas com as imagens de monstros vermiformes, como se tais heróis fossem compostos deles. Feitas de rochas escuras e ossos fossilizados, com alguns detalhes sendo pintados. Muitas de suas esculturas possuem locais onde são acesos fogos ou com mecanismos para fontes de água corrompida. Com as batalhas contra os haçmaşut (leia-se hatchmashut) e a contaminação cultural as esculturas mais recentes ganharam um aspecto mais maciço e sobrecarregado de detalhes e cores, além do uso constante de materiais oriundos das terras dessa raça. Enquanto as estátuas concebidas pela facção womutać'ok'ar são mais grandiosas e ligadas a grandes guerrewiros as estátuas concebidas pela facção oag-gakara são mais esotéricas e coloridas, carregando vários símbolos diversos e levando em conta a composição e harmonia entre diversas estátuas diferentes em um mesmo arranjo.


Arquitetura: Grandiosas na capital Wuugusoć’azmuo, onde a maior parte da cidade é construída ao redor do Grande Cadáver, fazendo com que muitas construções sejam sustentadas por um conjunto complexo, embora rústico de andaimes. Muitas dessas construções são feitas em harmonia com as ossadas do local. muitas vezes as esculturas vermiformes servem como elementos arquitetônicos para a sustentação dos edifícios, templos e casas. As fortalezas são menos detalhadas, mas mantém as formas arredondadas. Uso constante de colunas e arcos, mas muito raramente usam abódabas, preferindo o uso de telhados de ardósia (de aspecto semelhante aos telhados chineses). As entradas das construções tendem a ser longos túneis iniciais, de aspecto agoniante, como se fosse a garganta de uma criatura. Nas estruturas internas se usam paredes divisórias frágeis feitas com a pele extendida de diversos seres. A engenharia de pontes suspensas de cordas, "madeira" e ossos foi muito desenvolvida e amplamente usada devido aos terrenos irregulares.
Fora da capital, em especail nas fronteiras e áras interioranas desoladas ainda se utilizam tendas de peles e couro. Elas são longas, estreitas e pontiagudas. Sempre são montadas levando-se em considferação a direção do vento, fazendo todas elas sempre seguirem uma mesma direção. também contam com entradas longas e agoniantes, assemelhadas a gargantas. Na verdade na arquitetura dos śusk'o a entrada das construções tem o mesmo nome que garganta (haar no idioma deles).
Um local que vem desenvolvendo uma arquitetura diferenciada é a cidade de Maruzmuo, que fica a beira do mar e em constante batalha contra os haçmaşut. Nessa cidade as construções feitas de rochas e madeira são mais comuns, além do uso constante de abódabas, embora os śusk'o utilizem as madeiras das florestas frias de algumas das costas próximas para fazer arranjos esculturais semelhantes aos feitos nos outros locais pela raça. Esse contato com os haçmaşut evoluiu muito a engenharia de guerra dos śusk'o, possibilitando a construção de fortalezas e castelos mais resistentes, cidades mais organizadas e limpas, esgotos eficientes, e pela primeira vez a construção de portos grandiosos, os quais batizaram essa cidade (maruz= porto na lingua deles). Desnecessário dizer que toda Wuugusoć'azmuo está sendo reformada em decorrência a esses avanços da arquitetura.




Depois continuo a falar das outras categorias de arte dos śusk'o. Já forcei a minha criatividade na parte de arquitetura e quero recobrar idéias. Espero que os outros cnsigam pensar em ideáis legais para seus respectivos povos.
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Mensagempor AKImeru em 10 Out 2007, 22:20

Vamos falar da arte de Tenshi, sim?

Apesar de certas diferenças nas ilhas, existem bastante semelhanças quando o assunto é cultura. É muito comum debates, em especial em Tarô que possui uma imensa cidade onde a maior parte de sua nobreza se concentra. Como em Tarô o culto a Pequena Vida é bem mais forte que nas outras ilhas, é bem comum ser permetido mulheres, crianças e membros de castas inferiores debaterem nas competições espalhadas por Suzume.

Os debates seguem o seguinte formato:

- Alguem faz uma pergunta, ou aponta uma afirmação.
- Por turnos, os outros competidores tentam decifrar a pergunta, concordar com a afirmação, ou fazer outra pergunta/afirmação
- Quem conseguir ter mais pessoas concordando com seu ponto de vista, "vence"

É bastante comum ocorrerem "duelos" 1x1 entre os mais nobres de Tenshô. E em Tarô, se acredita que a lamina de um Chikara é tão afiada a sua lingua.

Como a nobreza é mais pacifica e voltada para as artes em Tarô, não é nenhuma surpresa.


Em outros posts, falo de outras artes.
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Mensagempor Youkai X em 10 Out 2007, 23:20

Ao menos já teve um aquecimento interessante. Esses debates parecem bem interessantes. Exemplos também seriam bem ilustrativos.

Como seria um debate assim quando a primeira afirmação fosse "O céu é azul"?

Oda, vão ter tradições assemelhadas ao kabuki, os festivais, etc e tal?
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Mensagempor AKImeru em 10 Out 2007, 23:24

Uma arte de cada vez :p! Prefiro ter poucas bem feitas e que POSSAM contribuir com campanhas do que apenas artes jogadas e sem explicações como a maioria dos cenarios hoje em dia.



E sim irei postar isso. Mas não hoje.
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Mensagempor Emil em 17 Mar 2010, 23:32

Ráis fono grey!

Estava estudando pruma prova que vou prestar, e achei uma citação que me iluminou um pouco. Aproveito pra dividir com vocês e tentar dar uma sacudida por aqui.

“A produção artística começa com imagens a serviço da magia. O que importa, nessas imagens, é que elas existem, e não que sejam vistas. O alce, copiado pelo homem paleolítico nas paredes de sua caverna, é um instrumento de magia, só ocasionalmente exposto aos olhos dos outros homens: no máximo, ele deve ser visto pelos espíritos. O valor de culto, como tal, quase obriga a manter secretas as obras de arte: certas estátuas divinas somente são acessíveis ao sumo sacerdote, na cella, certas madonas permanecem cobertas quase o ano inteiro, certas esculturas em Catedrais da Idade Média são invisíveis, do solo, para o observador.”
Walter Benjamin, A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica.
ImagemImagemImagem

Lutai primeiro pela alimentação e pelo vestuário,
e em seguida o reino de Deus virá por si mesmo.

Hegel, 1807
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