Como posso te dizer...
...MAGIA NÃO EXISTE!!!!!!!
Espero ter sido sútil o suficiente para não ferir teus sentimentos.
Bem, obrigado pela brincadeira, mas espero realmente que você tenha entendido o que eu quis dizer com aquilo. ^^
Senhor dos Anéis =/= D&D. Isso faz tempo já. Sinto tirar tua inocência
De fato. (Até hoje eu não entendo como o pessoal lá da Valinor cometeu a sandisse de adaptar Senhor dos Anéis para D&D e dizer que ela está simplesmente superior ao sistema CODA em todos os sentidos!!! O argumento deles falha logo nessa tua afirmativa ai).
Mas tipo, cara. Se a coisa ficou ainda mais espalhafatosa, então vai ficar ruim para eu me interessar. D&D é beeem diferente de Senhor dos Anéis e eu nunca disse o contrário, mas, em um jogo de níveis baixos é possível manter os "shows pirotécnicos" mais sutís. E claro, não descarto veementemente o estilo High Fantasy, senão eu não jogava D&D, o meu problema é com o exagero...
É como dizem, o diabo está nos detalhes. Quando se faz uma narrativa bem detalhada, ela tende a ser mais sutil na sua forma. No caso de um jogo medieval, pode ser mais fácil colocar a magia num estilo High Fantasy no melhor jeito warcraft de ser (que é, aparentemente, a maior influência visual do 4.0) e com certeza diverte muita gente, mas um jogo de narrativa ainda mais detalhada com uma sutileza tolkieniana de mostrar um mundo mágico tem muito mais chances de tornar a coisa inesquecível (e, óbviamente, é muuuuuuuuito mais difícil de se fazer).
Para exemplificar isso, vou usar algo mais "palpável" para nossa visão (uma vez que, para entender como funciona uma realidade verdadeiramente medieval seria necessário lermos muitos livros e nem todo mundo fez isso): jogos de horror. Quando o narrador adota um método "High Horror" (para fazer uma analogia), sem ser tanto sutil, espalhafatoso, tornando a crônica um show sanguinário (no lugar de pirotécnico) vai transformar o jogo numa mera aventura de ação, como um filme qualquer. Pode até ser divertido, mas não se compara às possibilidades que uma narrativa de horror sutil pode proporcionar, deixando os jogadores tensos do início ao fim e até com medo em certos casos. Obviamente, um jogo com foco na sutileza é muito mais difícil, sendo assim, não é difícil imaginar que o ideal seria tentar narrar um "meio-termo" entre esses dois extremos.
Ok, tudo bem. Então não faz sentido nenhum eu vagar para qualquer um desses extremos, não é verdade? Claro. Isso é também uma questão de gosto. Se você gosta, beleza, jogue e seja feliz, senão não jogue. Mas considero bem mais útil para a diversão ficar "oscilando" entre um extremo e outro em vez de ficar posando de "o intelectual que não se submete a supostas histórias medíocres" ou dar uma de fanboy de system disigners e engolir tudo o que eles fazem.
Vai jogar isso aqui então:
http://www.swordsandwizardry.com/Só cuidado com os saves sem sentido, os monstros-cadeira e monstros-cortina e boa sorte na rolagem de atributos.
O que? Vai dizer que a vanguarda do primeiro D&D não achava o jogo exagerado? Bem, se não era, pelo menos, eu não jogaria um sistema retrógrado.
Eu não tenho saco de jogar nem AD&D que tem um sistema bem estranho (digamos assim, por falta de palavra melhor), o que dirá um remake da primeira edição. (E olhe que, eu desisti de jogar Baldur's Gate porque usa o sistema de AD&D apesar de muitos jogadores considerarem o jogo uma obra de arte. Quem sabe um dia eu dê uma chance ao game).