Notando que poucas pessoas têm real conhecimento sobre a origem das peculiaridades dos sotaques dos vários estados do Nordeste, das nossas várias palavras e expressões; e pior, vendo que esta falta de conhecimento é um dos fatores preponderantes que levam a uma deterioração do orgulho na nossa maneira de falar (e por conseguinte até na nossa própria história), percebo que é de grande importância tentar falar ao menos um pouco mais sobre aspectos esquecidos do nosso sotaque, tão carregado de símbolos e de riqueza histórica.
Depois de obter a mínima informação, qualquer pessoa consegue perceber que essa conversa toda de sotaque mais bonito ou mais feio e mais "correto" ou mais "errado" não passa de mera ladainha que vem servir apenas como mais uma das bases de dominação dos centros às periferias, assim como são as econômicas, políticas ou quaisquer outras. Vendo isto, e aproveitando meu conhecimento sobre diversas formas de falar de portugueses e espanhóis, resolvi esclarecer alguns pontos sobre nosso dialeto, os quais, de forma espantosa, praticamente ninguém conhece, mas que chegam a ser coisa meio óbvia, a fim de demonstrar o quão ricos são os sotaques (...porque são vários) nordestinos. Para tanto, tendo em vista um enriquecimento da leitura por parte do leitor, utilizarei como recurso certas ligações... à semelhança duma Wikipédia.
Começo a falar sobre o assunto tomando a princípio duas das mais famosas interjeições nordestinas; interjeições que muitas vezes são tidas como símbolo maior da "ignobilidade", ainda que de forma velada, nordestina: nomeadamente, o "oxe" e o "vixe".
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http://acoroadamoeda.blogspot.com/2009/10/o-falar-nordestino_8703.html