Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor Eltor Macnol em 11 Set 2011, 14:47

Skar escreveu:Eltor

A consequência dos EUA não darem uma resposta a altura poderia causar consequências muito maiores. A imagem do Estado americano tinha sido atacada, uma resposta era necessária. O Iraque ao que tudo indica foi um simples bode expiatório, um que não reagiria e nenhuma potência ia ficar chateada daquele regime acabar. Pior poderiam ainda vender a idéia que os EUA lutavam por mundo livre. Os problemas econômicos norte-americanos estão dando muito mais dor de cabeça para a comunidade internacional que a guerra do Iraque trouxe.

O atentado deixou marcas em solo americano isso traz uma carga muito maior que uma guerra em um outro canto do mundo. Quando digo que o atentado foi mais grave é pelo fato de ele ter uma carga maior na população americana que depois dele queria sangue, ele desencadeou tudo que viria a seguir.


Então o critério pra definir se um acontecimento foi mais grave que outro é apenas "quantas pessoas norte-americanas foram afetadas"? Por quê não ver isso de uma forma global? Qual a taxa de câmbio dessas almas, uma morte norte-americana vale quantas mortes fora dos EUA? Dez, vinte, cinquenta?

Nossa Skar, o seu discurso é parecido demais com o dos pundits da extrema direita americana, os mesmos que afundaram o país nos últimos dez anos e são responsáveis pela maior parte das merdas que aconteceram na política internacional deles nesse tempo.

Inclusive os problemas econômicos. Porque um dos maiores fatores - se não o maior - pra inabilidade dos EUA se recuperarem da crise econômica é justamente a quantidade absurda de dinheiro que foi queimada nessas incursões militares falhas que se arrastaram por anos.

Recomendo muito, muito mesmo, a leitura desse artigo:
http://www.revistaforum.com.br/conteudo ... ticia=9462
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor Madrüga em 11 Set 2011, 15:59

Eltor Macnol escreveu:Inclusive os problemas econômicos. Porque um dos maiores fatores - se não o maior - pra inabilidade dos EUA se recuperarem da crise econômica é justamente a quantidade absurda de dinheiro que foi queimada nessas incursões militares falhas que se arrastaram por anos.


A CBN fez uma série de reportagens essa semana sobre o 11 de setembro (que pode ser ouvida aqui), e eu acabei ouvindo porque era bem na hora que eu ia pro trabalho.

Estima-se (segundo o especialista entrevistado, professor da Unesp e os carambas) que os EUA já passaram dos dois TRILHÕES de dólares gastos com essas operações de Iraque e Afeganistão. Dois trilhões, porra.

Enquanto isso, qualquer chuvinha em New Orleans vira tragédia e fica todo mundo esperando doações da Sandra Bullock, XD

Outro fator foi o "aggro" dos EUA: se eu me lembro bem, o cara falou que 20% dos atentados terroristas no mundo eram direcinados aos EUA. Depois das retaliações do 11/9, isso aumentou para quase 80%.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor Skar em 11 Set 2011, 16:44

Nossa Skar, o seu discurso é parecido demais com o dos pundits da extrema direita americana, os mesmos que afundaram o país nos últimos dez anos e são responsáveis pela maior parte das merdas que aconteceram na política internacional deles nesse tempo.


Eu sei. Só que vc esquece que são os republicanos que tem o dinheiro nos EUA, o discurso deles é um dos melhores pontos para se entender a politica norte americana. Ainda mais pq existe uma série de valores deles que são divididos por democratas, nacionalismo por exemplo. Tendo isso em mente o atentado torna-se mais grave por que a resposta americana, de sair dando tiro e fazendo sangue jorrar, era a mais provável. Ou algum infeliz achava realmente que um texano republicano católico ia rezar para melhorar?

A politica norte americana iria receber prejuízo, qualquer que fosse a resposta. A resposta violenta serviria para acalmar os ânimos dentro dos EUA. Se por acaso pegasse os terroristas melhor ainda.

nclusive os problemas econômicos. Porque um dos maiores fatores - se não o maior - pra inabilidade dos EUA se recuperarem da crise econômica é justamente a quantidade absurda de dinheiro que foi queimada nessas incursões militares falhas que se arrastaram por anos.


A guerra só agravou os problemas que já existiam. Além do que uma guerra é muito mais que contas econômicas. O povo americano tinha um inimigo que precisava ser detido o governo fez exatamente isso.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor Elven Paladin em 11 Set 2011, 23:11

Eu sei. Só que vc esquece que são os republicanos que tem o dinheiro nos EUA, o discurso deles é um dos melhores pontos para se entender a politica norte americana. Ainda mais pq existe uma série de valores deles que são divididos por democratas, nacionalismo por exemplo. Tendo isso em mente o atentado torna-se mais grave por que a resposta americana, de sair dando tiro e fazendo sangue jorrar, era a mais provável. Ou algum infeliz achava realmente que um texano republicano católico ia rezar para melhorar?


Na verdade, a culpa maior dessa tendência militarista norte-americana que vem de dois movimentos: Entre os republicanos, tem a ascensão dos Neoconservadores e o declínio dos conservadores tradicionais, tradicionalmente não-intervencionistas (aliás, eles são a ala que mais opõe ao "Império Americano"). Essa ala herda o discurso tradicionalistas dos conservadores, assim como o patriotismo, mas coloca no meio elementos nacionalistas/imperialistas e uma tendência maior de intervenção norte-americana em outros locais do mundo. Entre os democratas, vem os Progressivistas/Progressistas, uma mistura do antigo Partido Progressista com alas dos Democratas com uma queda grande ao militarismo, à "responsabilidade os Homem Branco sob os Civilizados" (uma desculpa clássica de Imperialistas) e à mobilização social massiva e da "Sociedade Organizada", que só ocorre em períodos de guerra. Esses dois movimentos, embora discordassem em vários pontos, concordavam bastante em relação a um desgosto com o laissez-faire, uma queda pela "Economia Planejada" (eu não estou falando de socialismo aqui, mas de Corporativismo), a tendência a achar que os EUA devem interferir mais no mundo e que o Estado pode ser um aliado do desenvolvimento econômico e social.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor 3libras em 13 Set 2011, 17:15

publicano escreveu:Maçonaria, discreta? E também, quer dizer, as maçonarias, né?

Como diz Àglie em O Pêndulo de Foucault, "o século 19 foi o século da delação".


A ou As maçonarias pouco importa para o meu exemplo. a maçonaria é discreta (note que isso não é a mesma coisa que secreta). todos sabem que existe. agora dizer o que fazem é dificil, além das obvias reuniões em dias pre-definidos.

Os eua conheciam o al qaeda, sabiam de suas intenções e até sabiam quais eram suas cabeças.

E eu pensando que o 3libras se referia aos americanos vendo os muçulmanos como bárbaros. Agora ele vem com isso de opinião dele. Que noção mais ultrapassada, romana, preconceituosa. E é claro que o outro não concorda, senão não teria questionado.


não é verdade. em vários aspectos a cultura afegã é bem medieval.

na forma que trata a mulher, as liberdades civis, os direitos humanos, os homossexuais, as crianças, os velhos, os estrangeiros, os americanos, os entrangeiros em geral.

em regiões dominadas pelo talibã estrangeiros corriam pleno risco de sequestro e morte por degola, apenas por serem estrangeiros.
por outro lado afegãos tiveram muito poucas restrições em solo americano, ou brasileiro.

E mesmo os afegãos rejeitavam esta forma de vida imposta por esta cultura, tanto que eram mais desenvolvidos socio-culturalmente até a implantação do regime e agora em boa parte das grandes cidades estão voltando a lutar por direitos civis.

A "civilização" e prosperidade dos EUA em parte vem de explorar o Oriente Médio... e a história se repete, como os "bárbaros" fizeram com Roma... os romanos exploraram regiões, treinaram soldados... depois veio o troco.


Não sei que tipo de exploração está falando, até onde sei os EUA sempre paagaram pelos produtos que compram deles.
Os estados unidos são a maior prova que uma nação pode crescer e prosperar tendo foco no respeito ao individuo e no trabalho.
Se os outros governos não fizeram o mesmo, talvez fica a dica do por que de estarem onde estão.
Eu considero a cultura deles linda honestamente. Até prefiro evitar em discussões sobre eles pq eu sou meio fan boy xD
Se eu for fazer mestrado vai ser nessa área de pesquisa.


Bem, a cultura indígena, a cultura japonesa antes da ocidentalização, a cultura aborigena, a indiana, a árabe, a mongol todas eram lindas.

porém de uma forma geral se praticadas hoje seria rejeitadas inclusive pelos seus descendentes diretos (indianos, japoneses etc etc).

países ocidentais também podem tender a barbárie, tendo visto o que aconteceu na alemanha e itália na segunda guerra ou as regiões de conflito no nosso rio de janeiro atualmente.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor 3libras em 13 Set 2011, 17:24

Skar escreveu:
Não é ser infalível é não ser pego por amadores. Uma analogia tosca seria que eu poderia driblar toda a defesa da seleção brasileira e fazer um gol de trivela é possível é mais beira o irreal.


O exemplo não é bem este, visto que um gol em futebol depende de dezenas de acertos e falhas individuais.
seria mais fácil imaginar: um time novato de basquete fazer uma cesta no dream team. obviamente eles perderiam de uns 500 pontos de diferença. mas em um jogo inteiro poderiam fazer 1 cesta e não seria nada dificil.

supondo que diversos terroristas já foram presos, celulas desfeitas, material de bomba apreendido o que podemos ver é que o WTC foi 1 de dezenas, talvez centenhas de tentativas.

e exatamente teve seu exito pela facilidade de execução.

A suposta granada entrou dentro do avião como? Mesmo antes do 09/11 a segurança dos aeroportos nuca foi leve.


SUPOSTA. não existe evidencia de granada nenhuma. mas os terroristas disseram ter uma e civis em um voo comercial não se arriscariam a detonar uma granada no nar.

Um simulador de voo eficaz que realmente ensinasse a pilotar um avião?? Hoje em dia vc ainda precisa de uma maquina boa para simular voo e mesmo assim vc ainda pode dizer que é capaz de voar.
Duvido que se algum agente pé de chinelo não consegue uma lista dos maçons. Isso é claro levando em consideração que nenhum deles vai dificultar a busca do agente.


voce precisa de treino bem especifico para pilotar um avião. mas segundo pilotos entrevistados na epoca era perfeitamente possivel. as maiores dificuldades de pilotar estão no pouso, decolagem, conhecimento do tráfego aereo e conrtole de riscos (situações extremas).
para alguém levemente treinado, levar um avião em funcionamento perfeito do ponto A para o B é até bem fácil. e mesmo assim eles impactaram no prédio com o avião de lado, demonstrando terem uma forte impericia.

consegue uma lista de maçons sim, mas saber o que eles falam em todas as reuniões já é mais dificil. agora se esses caras quiserem esconder uma informação já definida antes deles serem investigados, sendo um grupo pequeno. fica bem fácil.

note que até a informação de que eles iriam sequestrar um avião (como já tinham feito no passado outros grupos terroristas) não significa saber que eles iriam joga-lo contra o WTC.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor publicano em 13 Set 2011, 18:03

Aham, explorar dentro de um regime capitalista, dá pra entender, né.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor Elven Paladin em 13 Set 2011, 18:43

Aham, explorar dentro de um regime capitalista, dá pra entender, né.


E isso quer dizer o quê, exatamente? Eu ainda estou para ver uma opção de sistema de mercado que seja mais coerente com as expectativas de liberdade ocidentais que não seja o livre-mercado (ou mercado misto com predominância de capital privado, que é o que acontece na maioria dos casos, onde a interferência estatal varia de pequena à média-alta) - o que não impede que ele funcione também nações/estados não-democráticos.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor publicano em 13 Set 2011, 19:11

Isso não quer dizer nada a não ser que exploração aconteceu em todos os sistemas de produção, e que "pagar" por pagar, essa é a lógica do capitalismo, só porque você paga por alguma coisa não quer dizer que não está explorando a quem paga.

Os romanos exploravam de acordo com a lógica de sua época. Não tou a fim de discutir qual é o melhor sistema ou não, apenas digo que só porque vocês falam que ele é legal ou coerente, isso não significa que ele não permita exploração.

Também não toquei na questão de estados e nações democráticos ou não democráticos. Apenas esclareci o que quis dizer, quando o libras falou que os EUA pagaram pelo petróleo que compraram do Oriente Médio.


Além disso, ele falou dos afegãos, bem, Osama bin Laden era saudita e a Al Qaeda supostamente é uma rede com presença em muitos pontos do mundo islâmico, acho que confundir Al Qaeda com Talibãs é problemático.


OFF-TOPIC: me sinto mal com essa palavra talibã. Eu li os livros do brasileiro Malba Tahan na infância, e essa palavra significa, como a maioria deve saber, professor. Então eu a lia sem nenhuma referência à desgraça do Afeganistão...
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor Elven Paladin em 13 Set 2011, 22:42

Isso não quer dizer nada a não ser que exploração aconteceu em todos os sistemas de produção, e que "pagar" por pagar, essa é a lógica do capitalismo, só porque você paga por alguma coisa não quer dizer que não está explorando a quem paga.


Eu acho meio difícil haver exploração se algo é feito consensualmente. Okay, é um pouco difícil traduzir a idéia de ausência de coerção/consensualidade quando se lida com negócios que envolvem diferentes governos, mas é difícil culpar o comércio como uma forma de exploração se ele é geralmente o motivo de países não estarem em uma situação ainda pior do que estariam. Agora, que existe de fato a influência e quando não ameaças veladas (e diretas) do governo americano y empresas "afiliadas" à países árabes, além do apoio à certas ditaduras e regimes teocráticos, é algo que eu jamais negaria.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor Skar em 13 Set 2011, 23:24

3libras

na forma que trata a mulher, as liberdades civis, os direitos humanos, os homossexuais, as crianças, os velhos, os estrangeiros, os americanos, os entrangeiros em geral.

em regiões dominadas pelo talibã estrangeiros corriam pleno risco de sequestro e morte por degola, apenas por serem estrangeiros.
por outro lado afegãos tiveram muito poucas restrições em solo americano, ou brasileiro.

E mesmo os afegãos rejeitavam esta forma de vida imposta por esta cultura, tanto que eram mais desenvolvidos socio-culturalmente até a implantação do regime e agora em boa parte das grandes cidades estão voltando a lutar por direitos civis.


Liberdades civis nos EUA diminuíram e muito graças ao Ato patriótico. Qualquer pessoa se acusada de terrorista tem sua vida aberta pelo governo e você só precisa de acusação. Direitos humanos é o povo americano sabe isso tão bem http://antiwar.com/news/?articleid=2444 Abu Ghraib percebo quanto os bárbaros afegãos precisam aprender com o nobre povo americano. Homossexuais e mulheres nos países ocidentais tem todos direitos de um cidadão normal o povo do Bush ama eles

Crianças, velhos e estrangeiros bem isso eu culpo as guerras que tiveram lá. Os russos se não me falha a memória saíram do Afeganistão 89 depois de destruir muito o país. Como qualquer autor muquirana de história militar pode te falar em tentativas de ocupação de território quem mais sofre é população feminina, infantil e idosa. Quer um exemplo ocidental de um país muito nobre nos direitos humanos o EUA na guerra do Vietnam eles respeitaram todas as leis de guerra lá.

Não sei que tipo de exploração está falando, até onde sei os EUA sempre paagaram pelos produtos que compram deles.
Os estados unidos são a maior prova que uma nação pode crescer e prosperar tendo foco no respeito ao individuo e no trabalho.
Se os outros governos não fizeram o mesmo, talvez fica a dica do por que de estarem onde estão.


Pagam? Tem certeza ? Sabia que quem está vendendo o petróleo Iraquiano é o governo americano, além do que não houve licitação alguma empresas americnas entraram e pegaram tudo no Iraque. Tem um exemplo de fabricação de cimento lá, as fabricas existem e tem mão de obra as maquinas não estão em um bom estado.O que o ÓTIMO governo de ocupação que quer ver a felicidade do povo iraquiano fez? Importa o cimento de empresas americanas e quem paga, deixo você tentar adivinhar.

Nem mesmo irei comentar a parte dos EUA darem aula em respeito ao individuo e ao trabalho. É tão errado.....

Bem, a cultura indígena, a cultura japonesa antes da ocidentalização, a cultura aborigena, a indiana, a árabe, a mongol todas eram lindas.

porém de uma forma geral se praticadas hoje seria rejeitadas inclusive pelos seus descendentes diretos (indianos, japoneses etc etc).

países ocidentais também podem tender a barbárie, tendo visto o que aconteceu na alemanha e itália na segunda guerra ou as regiões de conflito no nosso rio de janeiro atualmente.


É a cultura japonesa odeia o passado dela[ cade o Oda para responder isso]. E não nós gostamos das nossas culturas e continuamos a usa-las mesmo que tenham anos. Você está olhando a cultura alheia como se ela fosse pior que a sua quando na verdade ela é diferente e só.

O exemplo não é bem este, visto que um gol em futebol depende de dezenas de acertos e falhas individuais.
seria mais fácil imaginar: um time novato de basquete fazer uma cesta no dream team. obviamente eles perderiam de uns 500 pontos de diferença. mas em um jogo inteiro poderiam fazer 1 cesta e não seria nada dificil.


Nope me exemplo está ótimo. Terrorista se organizam em células que não tem contato com os planos das outras, logo o cara teria que fazer as coisas sozinhas o que invalidaria o exemplo de time. Claro você pode dizer mais muita gente tentando no mesmo lugar abriria brechas, teria que concordar. Entretanto é altamente improvável que o número de atentados em uma mesma região consiga deixar os recursos de país como os EUA em desvantagem mesmo que relativa.

SUPOSTA. não existe evidencia de granada nenhuma. mas os terroristas disseram ter uma e civis em um voo comercial não se arriscariam a detonar uma granada no nar.


Pior ainda. Eles não tinham armas e conseguiram render todo um voo? Eles eram o que o o Kidon do Mossad, cara@$#!

consegue uma lista de maçons sim, mas saber o que eles falam em todas as reuniões já é mais dificil. agora se esses caras quiserem esconder uma informação já definida antes deles serem investigados, sendo um grupo pequeno. fica bem fácil.


Claro só se for uma decisão que não precise ser posta em prática. Senão continua sendo fácil.

Desculpa pela parede de texto. :b
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor publicano em 14 Set 2011, 07:20

E voltamos à minha velha tese (tese não minha, a de vários estudiosos, mas com a qual concordo):

"Terrorismo são os outros." Hell is other people

Os atos americanos no Iraque eram e são, em termos numéricos, de manobras e comportamentais, claramente terroristas. Mas como trata-se de um estado legítimo (legitimado pelos outros, claro, do ponto de vista dos iraquianos) e com respaldo e influência internacional, é guerra e não terrorismo.

São os outros países que têm de reduzir o armamento nuclear, nós somos a polícia do mundo. São os outros países que têm de diminuir as emissões de carbono, isso de aquecimento global non ecziste ou a gente vai dar um jeito mais pra diante, precisamos do carbono pra assegurar nosso estilo de vida e destino manifesto!!!

***

Quanto a isso do comércio, @Elven Paladin, não critico o comércio. Mas as coisas não são em teoria mais "leves" POR CAUSA DO COMÉRCIO, já que todas as guerras são, em última análise, movidas por fatores econômicos.

Isso de ser consensual é conceito meio discutível, porque afinal se sou um dono de loja que paga propina pra polícia aliviar nas multas aos clientes, ou dinheiro de proteção aos criminosos, fui eu que quis. É consensual. Se eu subir o morro pra comprar droga, também não estou sendo sacaneado pelos traficantes que dominam um mercado que deveria ser apreendido pelo governo com a legalização, me arriscando a cheirar pó de mármore, é tudo consensual.

Em suma, as coisas são menos "bárbaras" hoje em dia? Sim e não. Do nosso ponto de vista, sim. Do ponto de vista da posteridade, com certeza tudo será visto apenas como diferentes formas de barbárie e exploração. O ser humano continua o mesmo escroto de sempre, ele apenas inventa novas regulamentações pra agir assim.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor Elven Paladin em 14 Set 2011, 09:19

Quanto a isso do comércio, @Elven Paladin, não critico o comércio. Mas as coisas não são em teoria mais "leves" POR CAUSA DO COMÉRCIO, já que todas as guerras são, em última análise, movidas por fatores econômicos.


Eu nunca consegui levar essa idéia a sério, porque justamente em última análise, guerras não são um bom negócio salvo para um grupo muito restrito de empresas e para o próprio Estado - afinal, é bom lembrar que quem paga por "aventuras militares" acabam sendo os próprios "contribuintes". E mesmo a motivação econômica não basta para justificar diversos conflitos, a citar alguns como a invasão americana no Afeganistão, a "Solução Final" na Alemanha Nazista e a guerra entre URSS e Finlândia.

Liberdades civis nos EUA diminuíram e muito graças ao Ato patriótico. Qualquer pessoa se acusada de terrorista tem sua vida aberta pelo governo e você só precisa de acusação. Direitos humanos é o povo americano sabe isso tão bem http://antiwar.com/news/?articleid=2444 Abu Ghraib percebo quanto os bárbaros afegãos precisam aprender com o nobre povo americano. Homossexuais e mulheres nos países ocidentais tem todos direitos de um cidadão normal o povo do Bush ama eles


Sim, de fato. E no que isso muda o mero fato que os EUA (ou qualquer democracia ocidental ou monarquia parlamentar) estão anos a frente no tratamento a minorias e à maioria da população do que os atuais estados árabes?

"Terrorismo são os outros." Hell is other people

Os atos americanos no Iraque eram e são, em termos numéricos, de manobras e comportamentais, claramente terroristas. Mas como trata-se de um estado legítimo (legitimado pelos outros, claro, do ponto de vista dos iraquianos) e com respaldo e influência internacional, é guerra e não terrorismo.


Em termos de política clássica e para o fim da maioria das convenções que "regulam" a atividade combativa, Guerra não é Terrorismo. E há algumas diferenças comportamentais que tornam ainda mais claras essas diferenças (uso de uniformes e formas de identificação, declaração antecipada do conflito vindouro, minimização do dano a civis) entre ambos. Claro, existe uma zona cinzenta entra ambos e existem diversas práticas feitas durante o conflito que tornam a Guerra ser quase tão indesejável quanto a prática terrorista, mas ainda sim, eu não vejo como sustentar a sua idéia.

Isso de ser consensual é conceito meio discutível, porque afinal se sou um dono de loja que paga propina pra polícia aliviar nas multas aos clientes, ou dinheiro de proteção aos criminosos, fui eu que quis. É consensual. Se eu subir o morro pra comprar droga, também não estou sendo sacaneado pelos traficantes que dominam um mercado que deveria ser apreendido pelo governo com a legalização, me arriscando a cheirar pó de mármore, é tudo consensual.


De fato. Eu deveria ter expandido mais essa questão, mas aí entraria num "espinheiro" onde fica o arranca-rabo entre liberais clássicos e minarquistas/anarco-capitalistas sobre "legalidade vs consensualidade" (vulgo: é lícito proibir algum tipo de atividade consensual onde não há logro ou uso de força para que ela ocorra?).

Em suma, as coisas são menos "bárbaras" hoje em dia? Sim e não. Do nosso ponto de vista, sim. Do ponto de vista da posteridade, com certeza tudo será visto apenas como diferentes formas de barbárie e exploração. O ser humano continua o mesmo escroto de sempre, ele apenas inventa novas regulamentações pra agir assim.


Eu já disse o quanto acho bizarro esse relativismo moral e ético? Acho muito difícil qualquer agente moral racional futuro questionar que ocorreram avanços notáveis no que concerne o tratamento à mulheres, a "equalização" no tratamento a pessoas de tipos étnicos diferente e a condenação cada vez maior de atos violentos (incluindo os feitos a animais não-humanos).
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor publicano em 14 Set 2011, 09:34

Em termos de política clássica, bem disse você.
Eu me embaso em teses de sociólogos. Além do que eles não EQUALIZAM AS DUAS COISAS RASAMENTE, apenas apontaram que várias ações governamentais como essas dos EUA no Iraque são substancialmente e em essência idênticas a terrorismo, etc. etc.

Isso tudo me lembra a diferença entre piratas, corsários, bucaneiros, etc.

E essa questão do relativismo moral, bem, é só uma opinião minha, acho que isso não deve ter ficado muito claro, foi mal, a gente não tem nem como debater isso de verdade porque o futuro ainda não chegou. Perspectiva histórica muda tudo.
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Re: Paul Craig Roberts: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagempor publicano em 14 Set 2011, 14:00

Há outro detalhe sobre o livre comércio, também:

Se ele faz bem às nossas expectativas de liberdade, isso pouco importa. O livre comércio e a não-concordância com tratados internacionais fode com o meio ambiente.

Quanto especificamente a isso de não-concordância com tratados internacionais, veja o Tratado Internacional da Convenção de Basileia. Ele impede a EXPORTAÇÃO DE LIXO. A maioria dos países concorda com ele, mas não os EUA. Assim o lixo escroto sai dos EUA para cair em lugares dos países mais pobres do mundo... porque eles preferem ganhar um dinheirinho com isso, de tão pobres que são.

Tudo consensual :dança:
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