BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Nibelung em 15 Jun 2011, 11:26

Eu sou caixa do Banco do Brasil. Trabalho 30 horas por semana, com movimento interno, sem contato direto com o cliente. Posso garantir que o meu trabalho é um dos mais tranquilos da agência, principalmente porque quando meu horário acaba, o sistema trava e não dá pra fazer mais nada. Então a única coisa que pode te segurar depois do horário é contar o caixa e arrumar o dinheiro. E depois disto, você vai pra casa e não tem que ficar preocupado com o trabalho.

Dito isto, pelo menos 3 vezes por semana eu volto pra casa exausto. Justamente porque como eu trabalho internamente, eu sou o último caixa da agência a ir embora. Logo, todos os pepinos de última hora que aparecem cinco da tarde ficam pra eu resolver. Várias vezes eu fecho o caixa sem conferir, tendo que fazer isso depois que meu ponto acabou.

E mesmo assim, sempre pego notas falsas e não deixei passar nenhuma nota manchada por mim. Porque é o meu trabalho fazer exatamente isto.

Logo, Emil, você está exagerando. Se o caixa/trocador/tesoureiro não tem "saco" de separar as notas, é tão relevante quanto o pedreiro que não tem "fôlego" pra levar um balde de concreto pro terceiro andar de uma construção. O sujeito simplesmente não está fazendo o trabalho dele direito.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Emil em 15 Jun 2011, 16:28

Iuri escreveu:Só queria te lembrar que a última vez que tu requisitou uma xingadinha de volta grátis quem acabou na geladeira foi tu.
Um pouco de calma faria bem pro coração ;)


A geladeira também faz bem pro coração.

Iuri escreveu:Eu, particularmente, na condição de empregado, adoraria que a jornada de trabalho fosse de 4 horas. Mas por enquanto não é. E não é sobre isso que estamos falando.


Pois é, nunca é. A função de um determinado empregado é sempre um assunto relevante, ao contrário da duração do dia de trabalho. Mas deixa, que ela se muda sozinha.

Iuri escreveu:Estamos falando sobre o que é função de um empregado, e quando ele pode se eximir da culpa de não tê-la cumprido.


Sim, entendi, vocês querem ficar falando disso como se isso fosse o principal fator envolvido.

Iuri escreveu:Quando dei o exemplo da minha experiencia, deixei bem claro que era apenas para prevenir que tu pensasse coisas como "iuri é um burguesinho de merda, aposto que nunca trabalhou na vida e tá querendo falar do que não sabe".


O problema de prever e adiantar a argumentação do outro é que, depois de feita a previsão, a argumentação deve ser desmontada. Não adianta nada você prever e em seguida fazer exatamente aquilo que é esperado. Antes que digam que eu sou um comunistinha de merda, eu gostaria de dizer que contra burguês, vote 16.

Iuri escreveu:É bem óbvio que dá, especialmente nos trabalhos que eu classifiquei como pesados (*desvia das pedras*).


Tipo esse desvia das pedras: só esquivou-se de pensar. E sério, é babaquice fazer isso. Hurr durr, vocês estão me tornando vítima de linchamento nesta discussão.

Iuri escreveu:Refaço minha frase então: "8 horas não é tempo suficiente para sobrecarregar alguem que trabalhe em um ambiente onde as exigências físicas, psicológicas e/ou intelectuais não sejam exageradas".


Traduzindo: tucanei o que tinha dito antes. É uma bobagem, porque, de novo, quem não trabalha sob condições exageradas? quem trabalha? o que define? O que é ambiente de trabalho? Conta o tempo de locomoção entre a residência e o local de trabalho? Não é tempo suficente baseado em que?

Iuri escreveu:Isso é o que eu, e qualquer outra pessoa do mundo, chama de trabalho pesado. Carregar pedras pesadas e cortar cana é um tipo, mas aguentar um supervisor do teu lado te xingando por não ter concluido a ultima venda, ou ficar programando um troço que insiste em não funcionar também são exemplos de trabalhos pesados.


Até aqui, concordamos.

Iuri escreveu:Não venha com essa hipocrisia de que todo trabalho é igualmente desgastante.


Até aqui, quase também. Claro, devem existir trabalhos mais de boa (alguém me diga qual, preu mandar um currículo quando precisar), trabalhos que desgastam demaneira quantitativamente diferente e trabalhos que desgastam de maneira qualitativamente diferente. Eu nunca neguei isso. A vontade de gritar hipocrisia na minha cara deve vir dessa louca sugestão que transparece no meu texto: de que todos os trabalhadores devem ser tratados igualmente, com os mesmos direitos, e, portanto, não há porque um ou dois deles arcarem sozinhos com prejuízo que não foi causado por eles. Loucura, né?

Iuri escreveu:Serviços mecânicos repetitivos, que não exijam metas, esforço físico ou lidar com pessoas ignorantes gritando contigo SÃO mais leves, e tem um potencial muito menor de sobrecarga. Trabalhos em caixas de mercado são ótimos exemplo.


Aqui merece mandar ir tomar naquele lugar, não merece? Mas, ao invés disso, eu só vou lhe desejar uma lesão por esforço repetitivo. E, obviamente, trabalhos em caixas de mercado são ótimos exemplos num mundo em que eles não têm supervisores, não precisam lidar com clientes, não acumulam funções, etc.

Nibelung escreveu:Sou foda, no caixa eu esculacho, no falso ou no manchado...


Parabéns, você é um funcionário exemplar, por favor, receba este abraço.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor _Virtual_Adept_ em 15 Jun 2011, 16:40

Só quero pedir que comecem a acalmar os ânimos. Não tem por que brigar num assunto desses.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Iuri em 15 Jun 2011, 19:06

A geladeira também faz bem pro coração.

Só se tu pretende assar no mesmo dia. Se não, um freezer vai garantir melhor conservação.

Pois é, nunca é. A função de um determinado empregado é sempre um assunto relevante, ao contrário da duração do dia de trabalho. Mas deixa, que ela se muda sozinha.

Não adianta tentar por palavras na minha boca. Nunca falei que a duração da jornada de trabalho não é um assunto relevante a ser discutido, apenas que isto é outro tópico. Se tu quer começar a dar voltas na discussão sinta-se livre, vamos falar da jornada de trabalho, salário minimo, destino do pré-sal, investimento no exterior, e como tudo isso afeta a pobre classe trabalhadora. Mas tenha noção de que o BC não pode esperar que todo o país fique organizadinho antes de tomar atitudes contra algo que pode afetar o que é de sua alçada proteger.

Emil escreveu:
Iuri escreveu:É bem óbvio que dá, especialmente nos trabalhos que eu classifiquei como pesados (*desvia das pedras*).

Tipo esse desvia das pedras: só esquivou-se de pensar. E sério, é babaquice fazer isso. Hurr durr, vocês estão me tornando vítima de linchamento nesta discussão.

Emil, em resposta ao meu último uso do termo 'trabalho pesado', escreveu:
Iuri escreveu:ao menos que estejamos falando de trabalho pesado (o que não é o caso de cobradores de ônibus e caixas de mercados)

Por que mandar uma dessas não é considerado ofensa (à inteligência, à dignidade, à disposição de debater...) ?

Não é como se eu não tivesse motivo para esperar outra reação semelhante... :roll:

Emil escreveu:A vontade de gritar hipocrisia na minha cara deve vir dessa louca sugestão que transparece no meu texto: de que todos os trabalhadores devem ser tratados igualmente, com os mesmos direitos, e, portanto, não há porque um ou dois deles arcarem sozinhos com prejuízo que não foi causado por eles. Loucura, né?

Não. A vontade de gritar hipocrisia na tua cara se deve a pensamentos tipo esse:
Emil escreveu:É uma bobagem, porque, de novo, quem não trabalha sob condições exageradas? quem trabalha? o que define? O que é ambiente de trabalho? Conta o tempo de locomoção entre a residência e o local de trabalho? Não é tempo suficente baseado em que?

Que dá a entender que, só porque essa característica (trabalho sob condições exageradas) é de difícil quantificação ela não possa ser estimada, por exemplo, por um juiz, agentes do sindicato, ou qualquer um que dê uma observada na rotina alheia. E que, por isso, não poderíamos assumir que alguém esteja ou não sob tais condições e, por fim, só restaria considerar que todo mundo pode estar sob o efeito destas condições.

Emil escreveu:(...)não há porque um ou dois deles arcarem sozinhos com prejuízo que não foi causado por eles.

Aí é que tá. O prejuízo não foi causado por eles, mas poderiam tê-lo evitado. Se é teu trabalho evitar algo, e tu não evita, então tu pode não ser a causa primária do prejuízo, mas tem uma parcela da culpa (e de quebra ainda incentiva o real causador do prejuízo, que é o cara que passou as notas manchadas em primeiro lugar). E em nenhum momento tu deu qualquer argumento que pusesse em cheque a ideia de que esse trabalhador tem tal culpa, só falou do quanto todos são oprimidos. Tu fala dos direitos e tal (não que não sejam importantes), mas o que está em debate são as responsabilidades.

Emil escreveu:
Nibelung escreveu:E mesmo assim, sempre pego notas falsas e não deixei passar nenhuma nota manchada por mim. Porque é o meu trabalho fazer exatamente isto.

Conhecimento da causa indicando que eu possa ter realmente criado um espantalho?! Anedótico, anedótico, anedótico... *repete bastante até convencer, pausando apenas para tirar sarro do locutor*
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Lucita em 15 Jun 2011, 19:23

Acalmem-se. No dia em que eu dominar o mundo, vou estabelecer horário de trabalho de 4 horas pra todos e não vai mais existir dinheiro, as pessoas vão trabalhar essas 4 horas diárias por pura consciência de que todo mundo precisa fazer um pouquinho pra ajudar.

Até lá, essas coisas que terminam com "ria" (deveria, teria, poderia...) serriam lindas se consideradas de forma imparcial e sem "puxação de sardinha" pro lado de ninguém.

Falar pelos outros é muito fácil. Falar por si só utilizando a própria experiência como padrão e/ou verdade também é fácil. Aliás, falar qualquer coisa é muito fácil. Se a realidade fosse o que se fala dela, ela também seria fácil, o problema é que ela é complicada. Isso significa que o que se fala está errado. Então, a única coisa que eu, pessoalmente, tirei de lição disso tudo é: cale-se, faça.

Aí vem outro problema: fazer sozinho não funciona. Enquanto a maioria das pessoas ficar parada falando, e o restinho que sobra for fazer alguma coisa, mas cada um por si daquele jeito que só fica bom pra ele mesmo, queridos, nada vai melhorar.

Bem-vindos ao momento que o homo sapiens sapiens precisa de evoluir de novo pra pôr mais num nomezinho em latim ali no fim que signifique que ele descobriu que ele não é mais merecedor de ter dignidade, felicidade etc do que os outros. A humanidade é burra. Ela sabe que quando muitas pessoas trabalham em prol de um objetivo é muito mais fácil dele ser alcançado. Felicidade, por exemplo, é uma coisa que todo mundo quer e as pessoas ainda insistem em achar que elas vão conseguir isso sozinhas, ou que só elas merecem ter e os outros não.

Resolvido esse "pequeno" detalhe, ninguém mais vai ter que se preocupar com negro X branco, crença X ceticismo, ocidente X oriente, rico X pobre, homem X mulher, burro X inteligente, homo X hétero, cédula manchada X cédula limpa, trabalho leve X trabalho pesado, humano X animal, vegetariano X onívoro etc e tal. Aí, quem sabe, o homem vai poder viver a sua curta vida sem ter que perder tempo com essas babaquices.

E pessoal, por favor, querem me xingar, que xinguem, mas não me venham com esses negócios de "hurpa durp derp hurr" que vocês parecem umas crianças de 6 anos escrevendo quando enfiam essas porcarias no texto.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Eltor Macnol em 15 Jun 2011, 19:37

Lucita escreveu:E pessoal, por favor, querem me xingar, que xinguem, mas não me venham com esses negócios de "hurpa durp derp hurr" que vocês parecem umas crianças de 6 anos escrevendo quando enfiam essas porcarias no texto.


FT,L.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Nibelung em 15 Jun 2011, 19:44

Emil escreveu:Parabéns, você é um funcionário exemplar, por favor, receba este abraço.


Se isso foi tudo que você tirou da minha mensagem, a coisa está pior do que eu pensava.

É um trabalho exaustivo? É. É repetitivo? Sim. Se der problema a culpa é do caixa? Absolutamente. O empregador não tem que passar a mão na cabeça de um funcionário que não cumpre com os seus deveres de funcionário. Se você foi contratado pra fazer um serviço seja ele qual for, é responsabilidade sua fazer aquele serviço bem feito. Não importa se é de lixeiro, trocador, advogado, ou gerente. Se os "fatores que atrapalham" tornarem a jornada de trabalho inviável, ele tem duas opções: (1) exige melhores condições de trabalho, ou (2) se demite.

O que atrapalha é que muita gente é preguiçosa pra tomar uma atitude, e prefere fazer o serviço nas coxas e botar a culpa no "patrão explorador."
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Iuri em 15 Jun 2011, 19:58

Se os "fatores que atrapalham" tornarem a jornada de trabalho inviável, ele tem duas opções: (1) exige melhores condições de trabalho, ou (2) se demite.

Estou respondendo pelo Emil porque ele não quer desperdiçar o post 10000 tá previsível:
"herpa derpa nem todo mundo tem condições de escolher serviço"

E pessoal, por favor, querem me xingar, que xinguem, mas não me venham com esses negócios de "hurpa durp derp hurr" que vocês parecem umas crianças de 6 anos escrevendo quando enfiam essas porcarias no texto.

FT,L. [2]

Alias, Lucita, além da sua indignação por estarmos discutindo isso (se é que entendi direito teu post); você tem alguma opinião quanto ao assunto do tópico?
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor DracoDruida em 15 Jun 2011, 20:25

Iuri escreveu:"herpa derpa nem todo mundo tem condições de escolher serviço"
(...)
Lucita escreveu:E pessoal, por favor, querem me xingar, que xinguem, mas não me venham com esses negócios de "hurpa durp derp hurr" que vocês parecem umas crianças de 6 anos escrevendo quando enfiam essas porcarias no texto.

FT,L. [2]

Eu ri. Pior que foi no mesmo post.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Iuri em 15 Jun 2011, 20:37

Mas ei, eu estava falando pelo Emil! :haha:

OBS: Tirando a frase que contem o herpa derpa, o resto é minha autoria mesmo.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Lucita em 15 Jun 2011, 20:46

Iuri escreveu:Alias, Lucita, além da sua indignação por estarmos discutindo isso (se é que entendi direito teu post); você tem alguma opinião quanto ao assunto do tópico?


Primeiro, eu não estou indignada por estarem discutindo nada. Eu só acho uma perda de tempo, mas cada um sabe o que faz com o próprio tempo e isso não é da minha conta e nem minha opinião vale alguma coisa na vida dos outros.

Segundo, minha opinião a respeito do assunto do tópico é exatamente essa generalização que eu fiz no meu outro tópico. Gostem ou não, eu estou num momento da minha vida em que eu vejo relatividade em absolutamente TUDO, então tenho essa tendência de postar coisas sem sentido. Ou com sentido, mas não com um sentido direcionado a um pensamento só, e nem que tenha solução a um problema ou sequer uma remota possibilidade de solução. Por isso eu disse que podem me xingar, eu nem ligo pra isso, as vzs eu fico com raiva da minha própria divagação.

Mas em resumo: esse problema das notas manchadas passarem ou não despercebidas pelas pessoas comuns, caixas, cobradores, etc etc, ou o fato de isso acontecer porque essas pessoas não tiveram atenção suficiente quando deveriam, ou qualquer outra coisa falada aqui, nada disso é um problema. O problema é um só, e ele causa inúmeras ramificações nos infinitos "setores" da vida, que por sua vez causam mais ramificações, e assim por diante, até chegar onde estamos hoje que é uma sociedade com infinitos mini-problemas. E quanto mais as pessoas não se preocuparem em resolver o problema real e ficarem querendo achar "medidas emergenciais" pra resolverem esses mini-problemas, mais mini-problemas vão surgir, e vão arrumar novas medidas..... e tudo tende ao infinito.

Exemplificando com o assunto do tópico: cédulas manchadas não valem nada > mancha-se cédulas com tinta qdo roubadas de caixas eletrônicos > pessoas querem dinheiro fácil e roubam caixas eletrônicos > é difícil conseguir dinheiro para suprir as necessidades > dinheiro existe > as pessoas precisam de algo para controlar a troca de objetos e serviços > ninguém faz nada pra ninguém a não ser que receba algo em troca > "eu sou melhor que os outros, o meu é melhor, o meu vale mais, eu mereço mais"

Viajei legal nisso aí, mas é difícil eu explicar o que eu quero dizer. Mas basicamente, a esmagadora maioria dos problemas que existe foi criada numa tentativa de resolver outro problema. As pessoas podiam simplesmente parar com isso. Essa última frase é minha opinião sobre o assunto do tópico. Sobre o assunto e sobre todo o resto.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Iuri em 15 Jun 2011, 21:02

Já passou pelo tópico do Zeitgeist? :haha:

O que tu falou faz todo o sentido Lucita, mas a questão é que a criação de medidas paliativas não exclui a possibilidade de criação de medidas mais amplas que ataquem o cerne da questão (principalmente porque estas últimas são medidas que demorariam muito mais para entrarem em vigor de forma funcional). OK, de fato não se vê muita gente tentando criar medidas assim, mas não é por culpa das paliativas. Em um artigo de economia que eu li a um tempo atrás o autor falava exatamente sobre isso, e usou uma analogia bem extrema para o uso de medidas paliativas: o cara que está com cancer precisa mesmo é que uma cura para o mesmo seja desenvolvida. Por outro lado, até que isso aconteça, ele vai ficar muito contente em receber medicações que amenizem as dores (eu não lembro mais do que falava o artigo, só dessa analogia XD ).

Então, fazendo uma nova pergunta: sabendo que vai ser muito dificil/demorado mudar "eu sou melhor que os outros, o meu é melhor, o meu vale mais, eu mereço mais", tu não acha que vale ir a pena combatendo suas consequencias? Se sim, o método utilizado pelo BC é um método ruim por prejudicar trabalhadores inocentes?
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Emil em 15 Jun 2011, 21:11

Iuri escreveu:
A geladeira também faz bem pro coração.

Só se tu pretende assar no mesmo dia. Se não, um freezer vai garantir melhor conservação.


Eu ri.

Iuri escreveu:Não adianta tentar por palavras na minha boca. Nunca falei que a duração da jornada de trabalho não é um assunto relevante a ser discutido, apenas que isto é outro tópico. Se tu quer começar a dar voltas na discussão sinta-se livre, vamos falar da jornada de trabalho, salário minimo, destino do pré-sal, investimento no exterior, e como tudo isso afeta a pobre classe trabalhadora.


A jornada de trabalho o salário mínimo, e tudo mais que é real e que se transforma em bufunfa na mão do indivíduo, é relevante pra parar com essa bobagem de justificar uma suposta justeza da decisão do BC. Ao contrário do que você quer fazer parecer, eu não estou tentando levar a discussão pro abstrato. Eu sei que meu ódio acaba muito mais me atrapalhando do que contribuindo pra minha argumentação, mas foda-se eu prefiro assim. Eu prefiro a minha postura clara -- ai meu deus, o Emil é socialistinha -- a esse cinismo pífio -- hehehe a pobre classe trabalhadora; o Emil é socialistinha, a progressão óbvia do assunto será salário mínimo, destino do pré-sal, investimento no exterior. Beleza, a babaquice fica explícita. Mas enfim, digressão muito grande que vai ser ignorada. Esqueça esse parágrafo, o que importa mesmo é essa frase:

Iuri escreveu:Mas tenha noção de que o BC não pode esperar que todo o país fique organizadinho antes de tomar atitudes contra algo que pode afetar o que é de sua alçada proteger.


É boa porque eu posso argumentar sobre o problema da discussão sem falar sobre o dia de trabalho, que está causando muito ruído.

O primeiro problema com ela é "o BC não pode esperar que todo país fique organizadinho". É ruim porque considera o Banco Central como um corpo à parte do país. É ruim porque nem passa perto de pensar na possibilidade de brigar pra que o critério de BC nessa e noutras questões seja outro faz parte da briga pra organizar o país.

O segundo problema é o problema central: "antes de tomar atitudes contra algo que pode afetar o que é de sua alçada proteger." O que eu não consegui fazer ficar claro até agora, é que esta discussão das notas foi uma discussão ruim até a minha entrada nela (não melhorou muito depois, entretanto) porque ninguém pensou em questionar as premissas sobre as quais ela está se dando. O que é que o BC tem que proteger e o que ele está protegendo de fato? Concordamos que o BC tem que impedir as notas roubadas de voltarem ao mercado, correto? Por que o BC tem que recolher a nota manchada do cidadão? Por que não se pode criar meios de recolher, de maneira segura, notas de instituiçoes que podem arcar melhor com perda de algum dinheiro? E se isso não é função do BC, o que é então?

Iuri escreveu:
Emil escreveu:
Iuri escreveu:É bem óbvio que dá, especialmente nos trabalhos que eu classifiquei como pesados (*desvia das pedras*).

Tipo esse desvia das pedras: só esquivou-se de pensar. E sério, é babaquice fazer isso. Hurr durr, vocês estão me tornando vítima de linchamento nesta discussão.

Emil, em resposta ao meu último uso do termo 'trabalho pesado', escreveu:
Iuri escreveu:ao menos que estejamos falando de trabalho pesado (o que não é o caso de cobradores de ônibus e caixas de mercados)

Por que mandar uma dessas não é considerado ofensa (à inteligência, à dignidade, à disposição de debater...) ?

Não é como se eu não tivesse motivo para esperar outra reação semelhante... :roll:


Você já experimentou pensar antes de escrever? Quem sabe voam menos pedras.

Iuri escreveu:Que dá a entender que, só porque essa característica (trabalho sob condições exageradas) é de difícil quantificação ela não possa ser estimada, por exemplo, por um juiz, agentes do sindicato, ou qualquer um que dê uma observada na rotina alheia. E que, por isso, não poderíamos assumir que alguém esteja ou não sob tais condições e, por fim, só restaria considerar que todo mundo pode estar sob o efeito destas condições.


Sua argumentação é limitada porque você tem muita dificuldade em repensar premissas. Eu nunca disse que todos os trabalhos se dão sob as mesmas condições terríveis, embora eu ache, e não tenha medo de dizer, que oito horas de trabalho é uma merda pra quase qualquer trabalho, especialmente no campo e nas grandes metrópoles. Mas a gente não precisa nem discutir isso agora. O seu problema é que basta jogar uma premissa e trabalhar pra sempre em cima dela. Ei, todo mundo trabalha oito horas? Beleza, vamos ver quem se fode mais e quem se fode menos. Dá pra contar? Claro que dá. É a melhor coisa a ser feita? Nem de longe. A melhor coisa é ver se a premissa é válida.

Iuri escreveu:Aí é que tá. O prejuízo não foi causado por eles, mas poderiam tê-lo evitado.


Sim, se eles estivessem lá rondando os caixas. Quando eu digo prejuízo, é nesse nível que eu estou dizendo. O caixa é só um exemplo. É um bom, porque é um fulano que pode se foder menos se fodendo mais pra que uma instituição que pode se foder mais se foda menos. Mas não é o único, e a discussão está ruim porque toma esse exemplo como se fosse premissa universal. O que transforma

Iuri escreveu:Se é teu trabalho evitar algo, e tu não evita, então tu pode não ser a causa primária do prejuízo, mas tem uma parcela da culpa (e de quebra ainda incentiva o real causador do prejuízo, que é o cara que passou as notas manchadas em primeiro lugar).


em mijo.

Iuri escreveu:E em nenhum momento tu deu qualquer argumento que pusesse em cheque a ideia de que esse trabalhador tem tal culpa, só falou do quanto todos são oprimidos.


Não, vocês que se recusam a crer que as situações não são tão preto no branco assim. O Nibe é tranquilo no trampo dele; tem gente que pode não ser por n motivos. E isso deveria ser levado em conta, relativizar faz bem. Mas vocês tem problema em questionar a premissa e trabalhar fora de situação que foi definida como padrão.

Iuri escreveu:Tu fala dos direitos e tal (não que não sejam importantes), mas o que está em debate são as responsabilidades.


Ai, papai, não me castigue, por favor.
E eu quero colocar na pauta: responsabilidades de quem cara-pálida. Por que é tão natural que a do caixa apareça, mas a do BC fique escondida. Com quem, em última instância, deveria ser a responsabilidade do BC?

Iuri escreveu:
Emil escreveu:
Nibelung escreveu:E mesmo assim, sempre pego notas falsas e não deixei passar nenhuma nota manchada por mim. Porque é o meu trabalho fazer exatamente isto.

Conhecimento da causa indicando que eu possa ter realmente criado um espantalho?! Anedótico, anedótico, anedótico... *repete bastante até convencer, pausando apenas para tirar sarro do locutor*


Claro que você gostou disso. É como o argumento em que Iuri era a medida de todas as coisas. Só que aqui é o Nibe.

Nibe escreveu:Se isso foi tudo que você tirou da minha mensagem, a coisa está pior do que eu pensava.


É o que tem de mais notável nela. E isso fica muito claro aqui:

Nibe escreveu:Se os "fatores que atrapalham" tornarem a jornada de trabalho inviável, ele tem duas opções: (1) exige melhores condições de trabalho, ou (2) se demite.

O que atrapalha é que muita gente é preguiçosa pra tomar uma atitude, e prefere fazer o serviço nas coxas e botar a culpa no "patrão explorador."


Tem um monte de problemas aí no que você fala. Primeiro é a naturalização da sua condição individual como padrão. Por isso você ganha o abraço. Depos, como o Iuri já adiantou, herpa derpa, nem todo mundo tem condições de se demitir, e exigir melhores condições de trabalho não é sempre um negócio simples. Às vezes redunda em demissão, então compreensível que as pessoas tenham medo. O resto, eu tenho muito preguiça de argumentar sobre, preciso mesmo? Sabe, eu ia ter que dizer que não me parece coincidência que as conversas sobre condições de trabalho acabem caindo sempre nesses discursos sobre a preguiça dos outros, o patrão explorador é só desculpa (e estranho, eu tenho a impressão de encontrar muito com muito mais recorrência a acusação de que a exploração não passa de desculpa do que a acusação de que existe exploração).

Iuri escreveu:Estou respondendo pelo Emil porque tá previsível:
"herpa derpa nem todo mundo tem condições de escolher serviço"


Isso nem tem resposta, beira o mau-caratismo, porque infelizmente é verdade: nem todo mundo tem condições de escolher serviço. Aliás, é triste porque não é "em todo mundo", estamos mais pra "quase ninguém".
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Nibelung em 15 Jun 2011, 21:21

Iuri escreveu:
Se os "fatores que atrapalham" tornarem a jornada de trabalho inviável, ele tem duas opções: (1) exige melhores condições de trabalho, ou (2) se demite.

Estou respondendo pelo Emil porque ele não quer desperdiçar o post 10000 tá previsível:
"herpa derpa nem todo mundo tem condições de escolher serviço"


Todo mundo tem a opção de pedir demissão. Sempre. As consequências disto, ele tem que encarar por conta própria. Sim, tem gente que "não pode" sair do serviço porque tem filho, porque tá pagando a prestação do carro, porque não quer voltar pra casa dos pais, porque não sabe fazer outra coisa da vida... mas nada disso justifica fazer um serviço malfeito.

Digamos que seu banheiro tá entupido. Você chama um encanador. Ele quebra metade do banheiro, e no final ele diz que não consegue resolver porque aquele cano específico tá em falta. E depois te manda uma conta pelo trabalho dele, e o telefone de um pedreiro que pode fechar o estrago que ele fez no banheiro. Você joga a culpa na loja de ferramentas por não ter encomendado o cano que ele precisava, ou no encanador que quebrou metade do seu banheiro e quer receber por isto?

Emil escreveu:estranho, eu tenho a impressão de encontrar muito com muito mais recorrência a acusação de que a exploração não passa de desculpa do que a acusação de que existe exploração


Não disse que não existe exploração. Disse que enquanto o funcionário aceitar ser explorado (por falta de reclamação, ou por simplesmente continuar trabalhando), ele não pode usar isso como justificativa pra trabalhar pela metade. Uma coisa é alguém ter a meta de construir 50 casas, e só conseguir fazer 30 no prazo. Outra é fazer 50 casas sem fiação elétrica.
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Re: BC publica regras para recolhimento de cédulas manchadas

Mensagempor Lucita em 15 Jun 2011, 21:33

Antes da resposta,
o cara que está com cancer precisa mesmo é que uma cura para o mesmo seja desenvolvida. Por outro lado, até que isso aconteça, ele vai ficar muito contente em receber medicações que amenizem as dores

isso iria criar outro(s) problema(s) que afeta(m) principalmente gente que não tem a ver com o cara com câncer? Ou iria só resolver? Se a solução for invenção de remédios, uso de alguma coisa pra tal finalidade, blz. Se a solução for "mate alguém e faça uma macumba com o sangue", então não. (salvos exageros, blablablá etc)

Agora a resposta: sim, eu acho que vale a pena combater a consequência de uma coisa desde que ela não se torne um problema maior ou mais problemas do que a coisa original. E principalmente, que não se deixe de combater o problema original. Por exemplo, o caso das notas manchadas poderia ser resolvido bem antes de chegar no "eu sou melhor (...)". Resolvendo o problema " é difícil conseguir dinheiro para suprir as necessidades", por exemplo, com tudo aquilo que todo mundo quer que é salário justo, e bota etc nisso, já diminuiria a necessidade de chegar no problema "pessoas querem dinheiro fácil e roubam caixas eletrônicos".

Estamos falando de Brasil, mas temos exemplos de fora daqui que resolveram o problema sem a parada da tinta, muitas vezes porque ele nem chegou lá. Como as coisas são lá na Noruega? E no Japão? E no Havaí? E no resto do mundo? Tem muito lugar que as "soluções" pros problemas são ainda piores do que aqui, mas tem outros que problemas que a gente tem aqui nem chegaram a existir lá. E vice-versa.

Cultura é um problema que origina vááááários outros, cada um do seu modo. Corrige isso aí. Não é logo, mas se começar, dá certo. Cigarro era chique, hoje é malvisto. Não faz tanto tempo assim. É questão de começar.

Se sim, o método utilizado pelo BC é um método ruim por prejudicar trabalhadores inocentes?

Alguém entra no site do IBGE e vê lá qual a porcentagem da população brasileira que tem condição de ter uma coisa chamada "discernimento". Isso vem com educação. Então, a pergunta que eu faço é: o método utilizado pelo BC resolve o problema de quem, de quem precisa ou de quem parece que precisa?

Edit:
Não disse que não existe exploração. Disse que enquanto o funcionário aceitar ser explorado (por falta de reclamação, ou por simplesmente continuar trabalhando), ele não pode usar isso como justificativa pra trabalhar pela metade. Uma coisa é alguém ter a meta de construir 50 casas, e só conseguir fazer 30 no prazo. Outra é fazer 50 casas sem fiação elétrica.

Exatamente. Isso porque "fazer o serviço mal feito" é uma solução chulé pro problema "exploração do trabalhador", a qual causa outros problemas que afetam principalmente quem não tem a ver com aquilo.

Tudo questão de preguiça. Dá pra resolver as coisas de um jeito melhor, mas geralmente escolhem o jeito mais fácil e/ou que beneficia a si, ou a si e seus amigos.
Quem está um passo a frente da humanidade é gênio. Quem está dois passos a frente é louco.
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