Primeiramente, Lina, obrigado pelos elogios à máfia. Prometo que vou trabalhar melhor a ideia como um todo e estão convidados a jogar minhas mesas de RPG (esse ano devo abrir minha mesa de storytelling). Inclusive penso numa ideia de máfia baseada na obra "O criminalista", mas ainda preciso de tempo para preparar qualquer coisa (último ano de faculdade = Chaos).
Quanto às dúvidas:
Talvez não tenha ficado tão claro o "background" dentro do jogo. Eu coloquei diversas pistas sobre ele nos mapas, mas pouca gente fez uso (talvez eu tenha dificultado demais as pistas). De qualquer forma, a questão é: Os cidadãos comuns, com exceção do advogado, da médica e dos dois policiais, eram todos "pacientes" do antigo hospital. Como o mago afirmou antes de morrer (e foi deixado em algumas pistas), esses pacientes eram assassinos que foram trazidos para sofrerem uma espécie de lavagem cerebral no hospital antigo. Entretanto, a experiência não deu muito certo, visto que eles fugiram e atearam fogo em tudo.
De qualquer forma, nem tudo foi perdido, visto que esses "assassinos" assumiram identidades de pessoas comuns. Contudo, Asabranca era um desses, um dos primeiros, de um grupo diferente dos jogadores e percebeu que havia alguma coisa errada, por isso juntou todos por meio de um sistema de comunicação.
Ocorre que, tendo experiência falhado, o grupo de "homens de preto", formado pelos mafiosos, foi enviado para realizar uma queima de arquivo e encerrar a experiência de vez. Fato que foi notado por Asabranca, que alertou todos os jogadores sem estes saberem do que realmente estava acontecendo.
MagoCego era uma dessas experiências, mas, diferente dos outros, a lavagem cerebral nele foi bem incompleta, o que faz a máfia se utilizar dele para achar os outros (a máfia o recrutava no lugar de matá-lo).
O que aconteceu com Assumar no final foi simplesmente ter suas lembranças de "assassino" de volta. Se ele a manteria apenas como lembrança, ou algo além disso.... só ele poderá dizer.
Quanto aos personagens duplos, em verdade, apenas Darin/Mog sofria com múltiplas personalidades: uma mafiosa e uma cidadã, visto que o próprio "homem de preto novato" era um antigo paciente.
Isso no jogo rendeu algumas questões interessantes, visto que um agia em noites pares e o outro em ímpares e era interessante ver o Darin tentando achar o Mog para matá-lo, mas sempre acabar parando na própria casa e o Mog com sonhos estranhos sobre um homem que tentava matá-lo.
O caso da Talizrrou era diferente. Ela tinha um amigo imaginário, Noara, que deveria fazer de tudo para manter essa "imaginação". Pela noite, Noara não poderia ser morta, como não foi, visto que seu endereço apontava para um galpão abandonado. Entretanto, com a morte do criador, Taliz, Noara foi junto.