Youkai X escreveu:Infelizmente não sei falar esperanto. Mas pode me insultar ou injuriar o quanto quiser em esperanto que recebo carinhosamente tudo
brincadeiras a parte, fiquei levemente interessado. Onde você aprendeu esperanto? Com quem você o pratica? E entre outras coisas relacionadas...
Comecei aprender Esperanto num centro espírita, foi só curiosidade, na época eu achava que o Esperanto era uma tentativa lá dos tempos de Babel, e que era uma língua praticamente morta, acreditava que só os espíritas ainda insistiam em tentar revivê-la.
Mas quando tive a primeira aula fiquei facinada, vi como era algo simples e dinâmico e me apaixonei na hora. Então fiz mais pesquisas na internet, e vi que o Esperanto está sendo usado cada dia mais em vários projetos.
Comecei me corresponder com pessoas do Japão, Israel (na época em que ainda usávamos ICQ) e até com um iraniano.
Foi uma época que abri bastante minha mente para outras culturas, especialmente sobre o islamismo, por causa deste amigo iraniano com quem eu me correspondia, procurei sobre o projeto "lingvo je paco" que tinha objetivo de divulgar o Esperanto nos países de maioria islamita para promover o diálogo entre os islamitas "árabes" e os cristãos aqui da américa, para mostrar que os islamitas são pessoas normais, e não os monstros que a mídia prega.
No mais uso o Esperanto para ler, seja livros como "Paŭlo kaj Stefano", "Ago kaj reago", "La libro de la spiritoj", sejam revistas como do Asteriks.
Uma curiosidade: os idiomas naturais, são todos adjetivos: português é o que vem de Portugal, inglês é o que vem da Inglaterra, e assim por diante... Mas o Esperanto é um idioma com nome próprio, ele não pretence a nenhuma nação ou cultura, e sim à toda humanidade. Esperanto quer dizer "aquele que tem esperança", podemos dizer "mi estas esperanto" ou seja: eu sou um esperançoso. Mas quanto falamos da língua, devemos sempre escrever com letra maiúscula, pois é um nome próprio.
Ĝis baldaŭ