[Reino] União da Primícia

Projeto de criação colaborativa de um cenário de piratas em alta fantasia.

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[Reino] Pseudo-Inglaterra

Mensagempor Frost em 24 Jul 2008, 16:26

Uma Alcatraz diferente? Tem umas idéias menores que eu tenho anotadas aqui, e acho que essa ilha prisão até que casa...

Que tal ela se dividir em mais de uma com a maré, e só der pra chegar lá com a maré alta/baixa, se não há perigos de encalhar ou não dá pra navegar ou sei lá?

Lembrando ainda que ele é governado pelo reino mais forte do cenário, ou pode até ser regido por uma união entre reinos...

Daí a gente tem uma explicação plausível para ela não se atacada com tanta freqüencia.


Interessante, também pensei em algo do tipo: Qual seria o motivo de mandarem prisioneiros para lá quando esses poderiam ser executados? Bom... a prisão também é uma espécie de colônia, os prisioneiros seriam trabalhadores forçados, mas o que há nessa colônia é algo tão perigoso para lidar que é feito em total sigilo. Quando algum prisioneiro consegue fugir, o que é rarissimo, ele é caçado com todas as forças até ser encontrado.

Isso iria gerar também uma espécie de ligação com esse reino pseudo-inglaterra, no que diz respeito a seu "misterioso avanço".
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Mensagempor Seth em 24 Jul 2008, 16:33

Isso parece análogo a relação entre os magos e o reino. Há algo de podre na pérfida pseudo-Albion... :blink:
Editado pela última vez por Seth em 24 Jul 2008, 16:48, em um total de 1 vez.
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Mensagempor Dragão de Bronze em 24 Jul 2008, 16:46

Seth escreveu:Isso parece análogo a relação entre os magos e o reino. Há algo de podre na pérfida pseudo-Albion... :blink:

Véi, essa idéia tá ficando genial.

Frost, isso tá muito legal.

Há uma infinidade de possibilidades pra colocar nesse algo misterioso.
E é bom lembrar que nem todos podem ir trabalhando nisso logo de cara. O risco de uma invasão deve ser pensado. Enfim, isso é bem meta-jogo, mas precisamos fazer, de alguma forma, que os jogadores capturados ainda fiquem algum tempo longe do segredo.

Acho que isso não deve ser muito difícil de ser feito.
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Mensagempor Frost em 24 Jul 2008, 17:08

Há uma infinidade de possibilidades pra colocar nesse algo misterioso.
E é bom lembrar que nem todos podem ir trabalhando nisso logo de cara. O risco de uma invasão deve ser pensado. Enfim, isso é bem meta-jogo, mas precisamos fazer, de alguma forma, que os jogadores capturados ainda fiquem algum tempo longe do segredo.

Acho que isso não deve ser muito difícil de ser feito.


Bom, a prisão tem que se manter de alguma forma, os recem-chegados trabalhariam no início mais com a manutenção do próprio lugar antes de descobrirem as coisas mais secretas. É claro que os trabalhadores mais antigos seriam mantidos um tanto afastados dos demais. Haverá toda uma distribuição de trabalho e comando por parte dos superiores para tentar ao máximo evitar os presos de saberem realmente do que se trata todo aquele trabalho.
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Mensagempor Léderon em 31 Jul 2008, 14:16

*tendo idéias behavioristas para a tal prisão*
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Mensagempor Frost em 14 Out 2008, 00:01

Pessoal, ao notar que isso daqui está um pouco parado (também confesso estar bem ocupado nos últimos tempos), resolvi postar algumas das idéias do reino pseudo-Inglaterra que eu e Tetris tivemos de uma forma mais organizada. Já digo para se sentirem a vontade em alterar o que for postado aqui e sugerir implementações.

OBS: Na falta de um nome, vou utilizar um nome indicado pro alguém em algum lugar do passado em meio aos tópicos do cenário: União da Primícia.


União da Primícia

População: 69.000 habitantes (Numero maior se as colônias forem contadas).

Regime de governo: Oligarquia.

Principais cidades: Alto Porto (20.000), Armada (15.000), Centro Forte (7.500) [nomes provisórios e cidades de colônias não incluídas]. Além de vilas o reino conta com diversos postos militares que se tornaram pequenas cidades com o passar do tempo.

Importação e exportação: A União tenta conseguir o máximo possível de suas colônias, mas ainda depende de importação de produtos de reinos independentes, como frutas, temperos, seda, carnes de determinados animais e madeira. A exportação principal é de pólvora, ferro, cobre, pedras preciosas, escravos (nativos das colônias) e material para navegação.

Nível de civilização: Renascentista

Clima: Temperado.

Terreno:

A União é composta por duas ilhas próximas, uma delas, onde há o grande porto do reino, está localizada em um local propício a navegação, a outra, localizada ao norte da primeira, é menor e cercada por varias ilhas menores onde há apenas areia e pedra. Com exceção da pequena rota de passagem de uma ilha para outra, a navegação nesta segunda é algo complexo.

História: (Parte está no texto de início desse tópico).

Mais detalhes sobre o reino eu vou colocar depois, como uma história mais específica e uma definição melhor da geografia.


PS: vou ver se escrevo algo sobre a prisão.
Editado pela última vez por Frost em 27 Fev 2009, 01:44, em um total de 1 vez.
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Mensagempor Frost em 30 Jan 2009, 18:28

Centro Forte

Centro Forte é uma cidade construída próxima ao mar, com um porto pequeno, porém bem desenvolvido e patrulhado, um tanto distante das demais e próxima às áreas mais perigosas e acidentadas do reino.

Um desconhecido poderia imaginar que o lugar sobrevive apenas do cultivo de plantas e criação de animais que habitam a ilha menor que ocupa o norte do reino. Entretanto, a cidade não foi construída em tal lugar sem motivo. Não seria viável a existência de uma região povoada próxima a locais tão desolados e cercada por águas tão impiedosas a não ser que houvesse algo que explicasse tal fato.

Um dos motivos é existência do único ponto onde podem ser encontrados reservas de metais preciosos (embora em menor quantidade que nas colônias) no reino. A ilha menor não é rica em vida animal ou vegetal, mas seus minérios são chamativos o suficiente para que fosse estabelecida uma cidade nos arredores.

Embora a exportação de metais e pedras seja comum, na própria cidade são forjados, moldados e criados diversos objetos famosos por sua perfeição, com principal destino o reino principal.

Outro motivo, também de extrema relevância, é a proximidade do local, tanto com a capital do reino e com a ilha-prisão, mantida a oeste de Centro Forte, em um local cercado por mares ainda mais perigosos. A cidade é responsável por manter suprimentos e ferramentas que são enviados à ilha, uma vez que enviar qualquer material de algum ponto da parte principal do reino diretamente até a prisão seria um grande risco.

Esses são os principais fatores do local ser bem vigiado, fortificado e armado. Além disso, os comandantes e marujos dessa área costumam ser visto como os mais competentes de todo o reino para navegar e combater em mares furiosos.

Pontos importantes:

1- Não há exportação de animais ou qualquer material que não sejam metais ou pedras. A criação e cultivo em Centro Forte existem apenas para sua própria manutenção;
2- O lugar eventualmente é abalado por tempestades de menor potência, mas fortes o suficiente para fazer com que todos tenham mais cuidado, principalmente os responsáveis pela pólvora e outros materiais que podem facilmente estragar com a exposição á água;
3- Um mago trabalha no local na preparação de jóias e aparatos similares (talvez seja o principal motivo da fama desses objetos). Ele foi enviado em segredo diretamente da capital e trabalha em segredo, cercado apenas de pessoas escolhidas a dedo por membros da oligarquia;
4- O líder da cidade, um comandante aposentado, vive em constante estresse devido, além das condições dos mares ao redor, ao trabalho de enviar navios à ilha-prisão carregados com materiais até mesmo ele desconhece, por ordem do próprio reino. Além disso, o medo de um ataque, embora a possibilidade não seja grande, ainda persiste, pois há menos de dois anos, piratas haviam atacado um dos navios responsáveis por exportar metais. O ataque pirata não foi bem sucedido, mas atrasou o envio em algumas semanas. O líder desconhece a existência do mago;
5- Por ser um local um tanto afastado do resto do reino, a influência da religião, embora ainda existente, é mais fraca, não existindo grandes templos do propagador do conhecimento nas proximidades;
6- A relação entre os moradores e as autoridades é pacífica.

Bom, por hora essas são minhas idéias, gostaria que apontassem pontos que podem ser modificados ou excluídos. Agradeço toda idéia.
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Mensagempor Dragão de Bronze em 30 Jan 2009, 19:59

Os pontos que eu achava que seria importante apontar, você esclareceu ao longo do post. Eu gostei.

Editado: Esquece o que eu tinha postado antes, problema de misreading.
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Mensagempor Frost em 27 Fev 2009, 02:45

Armada

Uma das maiores cidades da União, Armada é conhecida por ser o único grande centro distante do litoral, situando-se no meio da ilha maior, cercada por grandes campos e cortada por várias estradas, onde passam quase todos os tipos de carregamento.

Existem muros em Armada, sua defesa é formidável, entretanto, o local não é totalmente fechado e fortificado como várias cidades próximas ao litoral. Não há tanta necessidade para isso. O lugar nunca foi atacado, mas caso seja, os inimigos deveriam caminhar pelos campos que existem nos arredores, de onde poderiam ser facilmente identificados por um sentinela de uma das altas torres.

Existe a importação de quase todos os tipos de materiais, principalmente quando se trata de bens litorâneos. Armada é importante devido aos grãos e animais que são enviados para suprir outras partes do reino. É claro que isso não é o suficiente para mantê-lo, mas para isso existem as colônias.

Grande parte da nobreza habita Armada, a parte alta da cidade exibe belas construções e grandes terrenos, uma linda vista para qualquer viajante. Infelizmente, não se pode dizer o mesmo do resto da cidade. O centro comercial é uma espécie de manifestação do caos. Pessoas de todos os cantos do reino aparecem para comprar ou vender mercadorias. O lugar exala o odor de carne e outros materiais estragados, pois, muitas vezes, já estavam ruins antes da não curta viagem até Armada.

A zona de moradia fora da cidade alta tampouco apresenta beleza. As construções são precárias e espremidas, as ruas estreitas e mal iluminadas, não há uma vigilância assídua, não é tão raro alguma pessoa morrer e o caso não ser investigado, o que deixa os rastros e construções vazias desaparecerem com o tempo, assim como o crime é esquecido.

Há templos espalhados por toda cidade. O nível de formosura ostentado depende de onde e por quem eles foram construídos, variando desde pequenas capelas no centro e na cidade baixa, até uma grande catedral que rivaliza até mesmo as maiores mansões da cidade alta.

O que poucos sabem é que, nos cantos mais esquecidos da cidade e por baixo dos panos finos dos nobres, trabalham diferentes grupos com diferentes finalidades. Desde assassinos sorrateiros prontos para exterminarem uma poderosa família a mando de outra, passando por piratas fugitivos que querem apenas se esconder a qualquer custo, até conjuradores contratados por famílias para proteção ou outra finalidade obscura.

Pontos importantes:

1- O comércio é realmente forte na região, embora não haja muitos dos itens encontrados nos portos. Entretanto, há muitas coisas que as vilas e pequenas cidades da proximidade têm a oferecer, pois seus mercadores vão à Armada, uma vez que é um grande centro bem mais próximo deles do que os portos;
2- A cidade nunca sofreu ataques externos, embora esteja preparada para isso. O maior perigo vem de dentro da própria Armada, embora haja casos de ataques de animais selvagens nas fazendas nas proximidades;
3- O regente da cidade foi assassinado, os próprios líderes do reino não chegaram a um acordo pacífico a respeito de quem iria tomar seu lugar (os assassinos e mandantes foram supostamente executados), mas duas famílias (Montes e Laurentis) foram indicadas para manter a paz. Essas, por sua vez vivem em conflitos sutis entre elas, mas não se atrevem a promoverem algo como o assassínio, ao menos não por hora;
4- Algumas famílias, mesmo sem o consentimento dos líderes da união, conseguiram manter alguns conjuradores. Algumas os utilizam para a própria proteção, fornecendo abrigo e riquezas em troca, outras os mantêm ainda mais escondidos, preparados para ensinarem a arte proibida para seus membros;
5- A influência religiosa é bem notável em toda cidade, independente do local;
6- A relação entre os moradores e as autoridades nem sempre é pacífica.
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Mensagempor Dragão de Bronze em 12 Abr 2009, 21:44

(tentando postar o que estava devendo)

Pelo visto, é uma cidade com nobres ostensivos, guetos sujos e uma boa politicagem, e dificilmente esse quadro muda. Interessante.

Não chame de conjuradores. Estamos falando do reino que não os aceita, um lugar com forte influência religiosa. Chame de alguma forma depreciativa, como bruxos. Pra dar a impressão de que é errado perante olhos públicos.

A parte da rivalidade entre as duas famílias é interessante. Tem um grande potencial político a ser explorado aqui. Acontecimentos passados e recentes podem esquentar bem.
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Re: [Reino] Pseudo-Inglaterra

Mensagempor Dragão de Bronze em 30 Abr 2011, 13:22

Bump.

Continuando meu pensamento do tópico das luas (até postei lá, mas depois me toquei que o lugar certo seria aqui): se há um anel bem fino de poeira cósmica em volta do planeta, e este anel é feito de um componente de magia, fico viajando ao imaginar o caso de algo muito terrível envolvendo magia, como uma guerra maldita. E pensando em chuvas de meteoros e efeitos similares por isso. Que vão gerar matrizes dessa rocha... e temos uma possível linha histórica pra localização de Auféria.

No processo de produção e refinamento desse material teria um cozimento em um alto forno. Este cozimento teria duas consequências legais: liberação de muita fumaça e resíduos sólidos que vão direto pro lixo (mar, talvez?). A fumaça afetaria todos na ilha, e os alteraria lentamente. O manuseio do resíduo tóxico seria bem perigoso, e qualquer erro no processo teria consequências drásticas. Aliás, mesmo acertando o processo, há alterações estranhas no médio prazo... mas quanto a isso, ninguém sabe, e ninguém deve saber. E Primícia tem uma ajudinha para que tudo se mantenha assim, uma ajudinha de seus clientes, aqueles que não podem habitar este reino...
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Re: [Reino] União da Primícia

Mensagempor Frost em 14 Mai 2011, 11:46

No processo de produção e refinamento desse material teria um cozimento em um alto forno. Este cozimento teria duas consequências legais: liberação de muita fumaça e resíduos sólidos que vão direto pro lixo (mar, talvez?). A fumaça afetaria todos na ilha, e os alteraria lentamente. O manuseio do resíduo tóxico seria bem perigoso, e qualquer erro no processo teria consequências drásticas. Aliás, mesmo acertando o processo, há alterações estranhas no médio prazo... mas quanto a isso, ninguém sabe, e ninguém deve saber. E Primícia tem uma ajudinha para que tudo se mantenha assim, uma ajudinha de seus clientes, aqueles que não podem habitar este reino...


Interessante. Bom, parece que a ativa volta aos poucos ao tópico. Isso é bom.
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