Olá a todos,
Bom o episódio 02.
Acredito apenas que o tema poderá confundir muitos dos usuários que escutarem.
Foi bem lembrado que é sempre preciso dividir os POWER GAMERS, OVERPOWERS E MUCHKINS. Mas no geral foi excelente. Trouxe alguma luz ao assunto.
O Yuri possui uma voz de monge budista cara!!! Como imaginar ele narrando uma batalha?
Algumas notas:1. A música realmente fez falta. Além de dar o “clima” do RPG ajuda a manter um certo ritmo, independente das vozes que surgirem. Trata-se de um charme a mais que fez falta.
2. Havia na fala de um dos participantes um som vazando ao fundo. Algo como uma
TV ligada. Não chegou a prejudicar nada, mas vale a lembrança da atenção.
3. A
Bolinha vermelha é uma das histórias mais bizarras que já ouvi no mundo do RPG. E olha que eu já editei uma revista de RPG (A falecida RolePlayinG Game) onde recebíamos dezenas de cartas com LENDAS LENDÁRIAS. (A maioria de veracidade duvidosa...)
Entra para os anais de minha memória. Está entre as D10 mais.
4. Gostei muito da citação de jogadores que otimizam as chamadas
“regras sociais”. Eu possuo uma campanha longa, que completará 12 anos em agosto, e passei anos com um jogador destes em minha mesa.
O interessante é que eu percebi, e hoje tenho certeza, de que é o mestre que permite a expansão ou a retração deste jogador.
O mesmo indivíduo jogou em outras mesas e literalmente engoliu os mestres menos experientes.
5. Jogadores POWERGAMERS geralmente provocam certo desequilíbrio na mesa, seja entre os personagens ou entre os próprios jogadores. Houve uma discussão ao longo do bate papo, a respeito de estes jogadores serem BONS ou RUINS.
Na verdade eu acredito que isto vai sempre depender do MESTRE.
Geralmente toda mesa de jogo possui o seu
ELFO DROW NECROMÃNTICO DA ILHA DE SAHU, mas cabe ao mestre cuidar para que ELE, NEM SEJA catapultado da mesa, nem seja o LÍDER DA LIGA DA JUSTIÇA.
E aí o conhecimento, amizade e cumplicidade com o jogador, valem cada ponto.
No fundo é uma questão de RESPEITABILIDADE para com o mestre. E esta se conquista.
Eu também não tenho muita paciência para ler páginas e mais páginas de combos, e portanto baseio minha participação na pura interpretação. Nem sou muito fã das regras, as quais como eu
SEMPRE LEMBRO O MESTRE GG, foram criadas para NORTEAR e jamais para APRISIONAR os jogadores.6. Bem lembrado o PARANÓIA, literalmente digno de um medicamento tarja preta. Mais difícil do que mestrar esta joça, só jogá-lo com alguma racionalidade.
Não é a toa que sumiu das convenções.
7. Gostei muito da narrativa sobre “andar com os livros pelas facul”. Eu tenho experiências similares. Uma até ocorrida semana passada. Ao voltar para casa com os livros da 4 EDIÇÃO, um cara no metrô puxou papo. Era ex-jogador, saudoso dos combates com Orcs e Gnolls, hoje atropelados pelas suas diárias necessidades dentro do fórum do RJ. (PQP, o cara é um aprendiz de advogado). Ficou abobalhado com o fato de estarmos já na QUARTA EDIÇÃO.
É sempre bom andar lendo algo do RPG. Algumas figuras bizarras se aproximam, mas há SEMPRE uma NINFA perdida, que pode quem sabe, surgir.
8. Não concordo apenas com uma das “possibilidades” listadas, que é a de aumentar os atributos dos outros personagens a fim de equilibrar um grupo.
Na MINHA opinião, o jogador “problema”, se assim for identificado deve ser controlado, afinal é para isto que a mesa conta com um MESTRE.
E não há nada que um bom diálogo não resolva.
9. O
PLANES coloca que:
“Em casos de powergamer mesmo (porque powergamer que é powergamer dificilmente vai deixar de ser um com conversa, provavelmente ele já ouviu tudo que você tem para falar uma ou mais vezes e se não mudou no estilo, a não ser que sua labia ou intimidação forem muito boas, não vai fazer isso agora) eu ajusto o sistema.”
Perfeito.
O “SER UM POWER” está praticamente enraizado no indivíduo. Faz parte de suas quase “necessidades vitais.”
Por isso, eu volto a salientar, o MESTRE deve procurar o equilíbrio. A melhor forma é bater um bom papo, mostrando os predicados essenciais a uma boa campanha como a necessidade de interatividade entre todos, o estabelecimento da harmonia, o bom andamento, privilegiar a diversão, entre todos os outros argumentos dignos de Ghandi.
No fundo acho que nunca estaremos livres destes caras.
O negócio é exercitar a mediação.
Bem, acho que este papo dará pano para outras mangas.
E sugiro a reflexão de dois temas para o futuro:
Combates: interpretação ou aplicação de regras mecânica?
Advogados de regras: como aturá-los?Um abraço a todos,