The Witcher 2

[Lady Draconnasti]

As cantadas de pedreirto eram tão ruins que eram engraçadas. Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaassss... assim que eu criar coragem, começo a jogar para tirar a prova

[Elven Paladin]

ESCOLHAS que realmente mudam o mundo ! CHUPA BIOWARE!!!

Oh, estou realmente surpreso, Silvincer tendo surtinhos com o que é Mainstream e padrão atual de qualidade em CRPGs. Certas coisas jamais mudarão.

E Vincer.. como assim PLAYBOY da personagem??

Isso é... deprimente. Uncanny Valley do tipo mais bizarro possível.

Anyway, eu estou levemente interessado em The Witcher 2, depois de terminar Fallout: New Vegas pela segunda vez e ver que Dragon Age 2 é horrendo em comparação com o ancestral. Contudo, estou em dúvidas entre jogar The Witcher 2 ou voltar a Neverwinter Nights 2, que é uma pérola em humor e clichês RPGísticos.

[ProxAlestorm]

ESCOLHAS que realmente mudam o mundo ! CHUPA BIOWARE!!!

Oh, estou realmente surpreso, Silvincer tendo surtinhos com o que é Mainstream e padrão atual de qualidade em CRPGs. Certas coisas jamais mudarão.

E Vincer.. como assim PLAYBOY da personagem??

Isso é... deprimente. Uncanny Valley do tipo mais bizarro possível.

Anyway, eu estou levemente interessado em The Witcher 2, depois de terminar Fallout: New Vegas pela segunda vez e ver que Dragon Age 2 é horrendo em comparação com o ancestral. Contudo, estou em dúvidas entre jogar The Witcher 2 ou voltar a Neverwinter Nights 2, que é uma pérola em humor e clichês RPGísticos.

Elven, é offtopic, mas vc chegou a jogar o DA 2 ou só o demo? Porque o jogo é tão ruim comparado ao primeiro?

[Vincer]

Olha, eu também estava jogando DA 2. Não terminei. E nem sei quando vou voltar nele.

Olha, eu odeio várias coisas no dragon age 1 e na série num geral, como a história mais clichê de fantasia(hordas do mau com armaduras negras? de novo? E aquele sangue por cima dos personagens, exagerado e...) e mesmo assim adorei o primeiro, viciei. Porque é tão bom assim,

SPOILER: EXIBIR

Antes que comece um debate desnecessário, sim, é possível detestar partes e gostar do todo. Eu falar que odeio 'X' não quer dizer que eu odeie a obra. Só avisando para evitar certos debates cíclicos se repetirem.

Mas o 2 não deu. Eu discordo do Silva, a Bioware sabe colocar escolhas que fazem diferença, elas só não são tantas e vem acompanhadas de escolhas falsas(que já expliquei nesse tópico) e isso é em boa parte por causa das dificuldades técnicas e prazos(tente pagar dubladores para tantos diálogos quanto haviam em fallout 2 por exemplo). Mas o 2 piorou nisso. Não critico a bioware como um todo, mas o 2 ficou realmente ruim nesse aspecto, e ainda mais em outros.

No quesito escolhas e diferenças o jogo tem mais escolhas óbvias de peso, aquelas que você sabe que devem contar algo, no caso as que envolvem tomar partido dessa ou daquela facção ou desse ou daquele personagem. Mas mesmo elas têm impacto brando, só no último ato elas fazem mais diferença e o jogo é cheio de 'atalhos' por assim dizer: nada do que você faz durante o jogo te coloca inteiramente a favor de uma ou outra, você acaba decidindo perto do final(as principais).

O grande problema é que muitas escolhas óbvias são falsas escolhas(não importa qual você escolha, dá no mesmo), e você não têm real poder sobre as ações... Você tem sempre 3 opções(bonzinho/justo, sarcástico/neutro, violento/justiceiro/bruto) mas todas elas avançam a trama do mesmo jeito. Eu não posso dar uma de mané ou mudar de idéia na última hora e recusar completar uma quest. Isso só existe em algumas das sidequests. O jogo é cheio de momentos "você vai falhar", onde não importa suas escolhas o resultado é ruim só para dar pretexto a uma quest mais para frente.

Exemplo mais gritante que me ocorre é o plot sobre a bomba dos qunari(que pelo que já notei, é bem relevante ao grande conflito no final do jogo).
-Não tem como conseguir a fórmula para seu contratante no primeiro ato.
-Ele (o contratante) invariavelmente será acusado de as ter roubado, não existem opções para ajudá-lo(só caçá-lo) nem opções para abordá-lo sem uma luta...
-Ele revela que não é o culpado e não faz diferença você acreditar nele ou não;
-Invariavelmente um ataque terrorista com elas acontece, não existem opções de impedir antes.
-Invariavelmente os responsáveis fogem...

Outra incrível é um serial killer que é plot de algumas quests. Existe a opção de investigar você mesmo? Imagina... espere o próximo crime ocorrer, até o último crime onde

SPOILER: EXIBIR

ele mata sua mãe.

Parte engraçada, parece haver uma escolha que impede o último crime... deixar que um npc cruel e criminoso escape para ele mesmo ir atrás do assassino(não testei essa). Eu fui todo 'vá se #@$%, eu mesmo irei atrás dele'... pude? Mesmo sabendo que o cara estava escondido na região X, não existe modos de encontrá-lo, quests para você encontrá-lo, nada. Só esperar alguém (como sempre) vir até você 'Me ajude! Quest aqui!'.


Mas enfim, o principal problema nem é esse. É que todo o resto piorou. Inventário simplificado do pior jeito(ele não ficou mais prático de usar, ele te dá menos poder de usar o que quiser ou com quem quiser), menos habilidades, menos escolhas de personagem, e o pior... o pacing. TODA quest é o MESMO PADRÃO de beat'n up: bate nos caras dessa sala, bate nos caras da próxima ou bate nos caras e espera a próxima onde de badguys... e você só pode avançar depois de bater nos badguys. Repita isso ad-infinitum. Esse jogo tem menos variedade de inimigos que o primeiro, que para mim já tinha poucas.

Estava interessante jogar o 2 só para ver no que ia dar, o combate não me animou mas algumas lutas mais difíceis exigem alguma estratégia, então tava valendo. Mas não deu. Enjoei. Os cenários são muito poucos e também repetitivos, o feeling deles não muda(o povo da floresta, os qunari ou o pessoal na cidade grande... todos igualmente apáticos) e tem aquela parte que não sei explicar direito: o jogo não tem uma alma. Eu também senti isso no 1, mas no 2 está ainda mais evidente. Mass Effect, da própria Bioware, tem uma... Teria que olhar quais as equipes de desenvolvimento responsáveis por cada um, para ver se é esse o motivo.

O Witcher 2 também tem sua linha obrigatória da main quest, mas bem mais sutil e mais flexível. Dá para comparar os dois no sentido de que têm uma linearidade de atos, onde cada ato permite você andar livremente e fazer escolhas dentro deles. Mas até onde vi o Witcher 2 está com bem mais escolhas de peso, algumas escolhas falhas e um pouco menos de momentos railroad que o DA 2. A diferença é menos na quantidade de railroad e mais no como ele é feito.

No caso do witcher, a introdução do jogo é cheia do railroad ruim e evidente, mas depois dela ele fica mais flexível e aparece bem pouco. No caso do DA2, ele permeia todo o jogo. Caramba, até invadir uma mansão para vasculhar se torna linear(com portas bloqueadas por móveis, que você não pode tirar, formando um caminho único) no DA 2. Witcher 2 não está livre da linearidade forçada, mas tirando a introdução, ela aparece em raros momentos, enquanto no DA 2 é a ordem da casa. Os momentos menos lineares do DA 2 são os 'Faça isso, aquilo e aquilo, na ordem que quiser', onde a ordem não faz diferença e onde cada coisa também tem apenas um único caminho... tipo, pisaram na bola feio com o DA 2.

[ProxAlestorm]

Olha, eu também estava jogando DA 2. Não terminei. E nem sei quando vou voltar nele.

Olha, eu odeio várias coisas no dragon age 1 e na série num geral, como a história mais clichê de fantasia(hordas do mau com armaduras negras? de novo? E aquele sangue por cima dos personagens, exagerado e...) e mesmo assim adorei o primeiro, viciei. Porque é tão bom assim,

SPOILER: EXIBIR

Antes que comece um debate desnecessário, sim, é possível detestar partes e gostar do todo. Eu falar que odeio 'X' não quer dizer que eu odeie a obra. Só avisando para evitar certos debates cíclicos se repetirem.

Mas o 2 não deu. Eu discordo do Silva, a Bioware sabe colocar escolhas que fazem diferença, elas só não são tantas e vem acompanhadas de escolhas falsas(que já expliquei nesse tópico) e isso é em boa parte por causa das dificuldades técnicas e prazos(tente pagar dubladores para tantos diálogos quanto haviam em fallout 2 por exemplo). Mas o 2 piorou nisso. Não critico a bioware como um todo, mas o 2 ficou realmente ruim nesse aspecto, e ainda mais em outros.

No quesito escolhas e diferenças o jogo tem mais escolhas óbvias de peso, aquelas que você sabe que devem contar algo, no caso as que envolvem tomar partido dessa ou daquela facção ou desse ou daquele personagem. Mas mesmo elas têm impacto brando, só no último ato elas fazem mais diferença e o jogo é cheio de 'atalhos' por assim dizer: nada do que você faz durante o jogo te coloca inteiramente a favor de uma ou outra, você acaba decidindo perto do final(as principais).

O grande problema é que muitas escolhas óbvias são falsas escolhas(não importa qual você escolha, dá no mesmo), e você não têm real poder sobre as ações... Você tem sempre 3 opções(bonzinho/justo, sarcástico/neutro, violento/justiceiro/bruto) mas todas elas avançam a trama do mesmo jeito. Eu não posso dar uma de mané ou mudar de idéia na última hora e recusar completar uma quest. Isso só existe em algumas das sidequests. O jogo é cheio de momentos "você vai falhar", onde não importa suas escolhas o resultado é ruim só para dar pretexto a uma quest mais para frente.

Exemplo mais gritante que me ocorre é o plot sobre a bomba dos qunari(que pelo que já notei, é bem relevante ao grande conflito no final do jogo).
-Não tem como conseguir a fórmula para seu contratante no primeiro ato.
-Ele (o contratante) invariavelmente será acusado de as ter roubado, não existem opções para ajudá-lo(só caçá-lo) nem opções para abordá-lo sem uma luta...
-Ele revela que não é o culpado e não faz diferença você acreditar nele ou não;
-Invariavelmente um ataque terrorista com elas acontece, não existem opções de impedir antes.
-Invariavelmente os responsáveis fogem...

Outra incrível é um serial killer que é plot de algumas quests. Existe a opção de investigar você mesmo? Imagina... espere o próximo crime ocorrer, até o último crime onde

SPOILER: EXIBIR

ele mata sua mãe.

Parte engraçada, parece haver uma escolha que impede o último crime... deixar que um npc cruel e criminoso escape para ele mesmo ir atrás do assassino(não testei essa). Eu fui todo 'vá se #@$%, eu mesmo irei atrás dele'... pude? Mesmo sabendo que o cara estava escondido na região X, não existe modos de encontrá-lo, quests para você encontrá-lo, nada. Só esperar alguém (como sempre) vir até você 'Me ajude! Quest aqui!'.


Mas enfim, o principal problema nem é esse. É que todo o resto piorou. Inventário simplificado do pior jeito(ele não ficou mais prático de usar, ele te dá menos poder de usar o que quiser ou com quem quiser), menos habilidades, menos escolhas de personagem, e o pior... o pacing. TODA quest é o MESMO PADRÃO de beat'n up: bate nos caras dessa sala, bate nos caras da próxima ou bate nos caras e espera a próxima onde de badguys... e você só pode avançar depois de bater nos badguys. Repita isso ad-infinitum. Esse jogo tem menos variedade de inimigos que o primeiro, que para mim já tinha poucas.

Estava interessante jogar o 2 só para ver no que ia dar, o combate não me animou mas algumas lutas mais difíceis exigem alguma estratégia, então tava valendo. Mas não deu. Enjoei. Os cenários são muito poucos e também repetitivos, o feeling deles não muda(o povo da floresta, os qunari ou o pessoal na cidade grande... todos igualmente apáticos) e tem aquela parte que não sei explicar direito: o jogo não tem uma alma. Eu também senti isso no 1, mas no 2 está ainda mais evidente. Mass Effect, da própria Bioware, tem uma... Teria que olhar quais as equipes de desenvolvimento responsáveis por cada um, para ver se é esse o motivo.

O Witcher 2 também tem sua linha obrigatória da main quest, mas bem mais sutil e mais flexível. Dá para comparar os dois no sentido de que têm uma linearidade de atos, onde cada ato permite você andar livremente e fazer escolhas dentro deles. Mas até onde vi o Witcher 2 está com bem mais escolhas de peso, algumas escolhas falhas e um pouco menos de momentos railroad que o DA 2. A diferença é menos na quantidade de railroad e mais no como ele é feito.

No caso do witcher, a introdução do jogo é cheia do railroad ruim e evidente, mas depois dela ele fica mais flexível e aparece bem pouco. No caso do DA2, ele permeia todo o jogo. Caramba, até invadir uma mansão para vasculhar se torna linear(com portas bloqueadas por móveis, que você não pode tirar, formando um caminho único) no DA 2. Witcher 2 não está livre da linearidade forçada, mas tirando a introdução, ela aparece em raros momentos, enquanto no DA 2 é a ordem da casa. Os momentos menos lineares do DA 2 são os 'Faça isso, aquilo e aquilo, na ordem que quiser', onde a ordem não faz diferença e onde cada coisa também tem apenas um único caminho... tipo, pisaram na bola feio com o DA 2.

Valeu pela dica cara. Quanto as escolhas, o primeiro tinha muito disso também. Meu primeiro char foi um anão nobre e independentemente das opções escolhidas, o desfecho daquele preludio, antes do personagem se jungar aos greywarderns, era igual. Isso me desapontou bastante, mas pela história em si, o jogo conseguiu me agradar e gostei bastante dos combates. Cheguei a jogar apenas o demo do 2, mas como este é muito focado em combate, não foi possível se ter uma idéia dos outros aspectos do jogo.

[Armitage]

Eu discordo do Silva, a Bioware sabe colocar escolhas que fazem diferença, elas só não são tantas e vem acompanhadas de escolhas falsas(que já expliquei nesse tópico)

Escolhas falsas não são escolhas. E Dragon Age 1 foi o PRIMEIRO jogo em toda a existência da Bioware a conter escolhas verdadeiras (e mesmo assim, ainda tinha uma penca de escolhas falsas ali).

Vincer, não tente deixar de ser eu. Você não consegue.

[Vincer]

Não custa tentar

[AKImeru]

Elfo: The Witcher 2 é tão mainstream que o presidente dos estados unidos recebeu o jogo de presente