Olá a todos,
Excelente artigo para principalmente, provocar uma reflexão.
Claro que não pretendo aqui defender ou esperar que esta seja feita com profundidade e que acabe norteando novos comportamentos e paradigmas de ação, mas ao menos para que se reforce a lembrança de que tudo que é escrito, de Borges a Veja. possui um direcionamento específico, intencionado e formador.
A Texas A&M International University, condutora do processo de pesquisa, agrega em suas fileiras diversos cursos que jogam no Mercado de trabalho os programadores destes enredos polêmicos.
O “professor associado” Christopher Ferguson presta consultoria a polêmica revista européia de psicologia onde o artigo foi apresentado além de ser patrocinado em seus projetos de pesquisa por algumas grandes empresas.
O repórter Matt Peckham, do Whashignton post ficou tão interessado (e intrigado) com a questão que entrevistou o professor. Em 2007.
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/co ... 02450.htmlVale a pena ler e entender a condução da pesquisa, que evidencia algo que temos a sensação empírica de viver: A catarse de derrotar o DIABLO.
Na minha humilde percepção, há uma percepção clara nossa de que nos satisfazemos quando jogamos RPG e derrotamos os inimigos ou quando algumas ações cataclismáticas são por nós executados nas telas do computador.
Desestressar pode ser feito jogando futebol, socando bonecos em academias, fazendo sexo... ou porque não? Caçando personagens vistuais.
Ali há uma fuga latente a vidas cotidianas massacrantes, letárgicas, vazias ou insonsas.
Ou não.
Simplesmente permitem fugir do contrário. Das reuniões, viagens, decisões e tarefas complexas.
Elementar meu caro W...
No fundo, o gatilho pode estar em qualquer lugar.
Quando eu estagiei por um ano inteiro no Instituto de Psiquiatria da UFRJ, ao lado do famigerado PINEL no Rio de Janeiro, as esquizofrenias, psicopatias ou neuroses apareciam devido a disfunções neurológicas ou por gatilhos acionados.
Estes “gatilhos’, em pessoas que demonstrem propensão ou que tenham patologias neurológicas graves podem acionar mecanismos macabros.
A individualidade será sempre a responsável.
Mas ao se escolher dispositivos do dia-a-dia, você se responsabiliza por dar mais ou menos corda a estes instintos.
A escolha de jogos com enredos catastróficos ou violentos não necessariamente denota um indivíduo com um índice de maldade estratosférico.
Mas daí a apresentar um estudo que vangloria estes títulos é demais.
Ou ao menos insensato se não vier acompanhado de um porem.
No caso da pesquisa de Ferguson ele até se preocupou em avisar que
“um conjunto de pessoas mais amplo e variado poderia influir em uma conclusão diferente.”Professor, valeu a dica.
Abraços,