[Raça] Vunyas
Enviado: 15 Dez 2010, 20:30
Vunyas
Traços físicos
A primeira impressão que se tem ao ver um vunya é, geralmente, a de que um cachorro imenso aprendeu a falar e andar sobre as patas traseiras. De fato, a característica mais marcante da raça é o parentesco com canídeos: vunyas parecem cães enormes, mas com trejeitos humanos. Dizer que são “homens com cabeça de cachorro” é um insulto imenso a qualquer membro desse povo. Por causa do "homem", não do "cachorro".
A aparência de um vunya é tão variada quanto a dos homens e a dos cães permitem. Apesar de geralmente não engordarem, não é raro ver um de seus mercadores ostentando uma barriga de riqueza. Podem ser tão altos quanto o homem mais alto, e mais baixos como os menores. Além do tamanho, herdam diferenças intrarraciais como a dos cachorros: há tanto vunyas que se parecem com mastins, quanto aqueles cuja cabeça é idêntica à de um buldogue.Todos eles têm o corpo coberto de pêlos, e caudas de acordo com a sua raça canina.
O pescoço dos canídeos (como os homens também os chamam) é normalmente mais fino que o de um cachorro, mais semelhante ao dos humanos. A boca, a cabeça e todo o sistema de fala dos vunyas é algo que fica entre o de um cão e o de um homem, resultando num jeito de falar muito próprio da raça: falam alguns idiomas com perfeição, enquanto outros são dificilmente aprendidos como realmente são; não por falta de esforço, mas por impossibilidade natural de se pronunciar determinados fonemas. Em contrapartida, um vunya é capaz de emitir sons que um humano jamais conseguiria.
Como os cães, os vunyas têm o olfato e a audição extremamente acurados e, do mesmo modo, não enxergam todas as cores do espectro luminoso: para eles, todos os tons de verde e vermelho são vistos como variações do amarelo. Também herdaram de seus antepassados caninos a visão noturna muito superior à dos humanos, incluindo seus olhos brilhando no meio da noite.
A diferença entre os sexos é semelhante à dos humanos: as vunyas são normalmente menores e mais esguias, com formas mais longilíneas e graciosas que os homens da raça. Têm seios como os das humanas, mas que não são tão proeminentes a não ser nos meses em que amamentam.
Personalidade/temperamento
Vunyas são viajantes por natureza. Herança da época ancestral em que viviam no regime de clãs nômades na região que hoje é Daguna e Pehelnaur, os canídeos tornaram-se grandes sobreviventes em meio aos inúmeros conflitos pelos quais passaram ao longo dos séculos. Disputas entre suas próprias tribos, além de batalhas com seus parentes kaftar e com as outras raças das Terras Sagradas transformaram os vunyas em pessoas reservadas, que demoram a confiar nos outros. São de pouca conversa, objetivos ou, em poucas palavras, curtos e grossos.
Em compensação, numa roda de pessoas conhecidas e de confiança, um vunya é aberto, até mesmo paternal, mas costuma ainda assim tratar os outros com uma leve superioridade na voz e nos trejeitos: praticamente todos são orgulhosos de seu parentesco com os cães, e costumam contar vantagem sobre tudo, até mesmo sobre seu daltonismo – dizem que só enxergam as cores que importam.
Sua essência nômade os lapidou como amantes de histórias de lugares distantes, o que os faz ter um apreço muito grande pelos haruum, normalmente raros em suas terras – nas quais são tratados como príncipes, caso tragam um bom conto. Porém, ao contrário do povo das Yerenzev, os vunyas não são acanhados quanto à bebida – são conhecidas as farras, e ainda mais conhecidas as ressacas dos canídeos.
Além da paixão por viajar, os vunyas herdaram de seus antepassados um grande senso de ordem e disciplina. São acostumados a conviver em hierarquias, normalmente patriarcais, e tendem a seguir regras à risca. Sua exigência por coisas dentro dos conformes também os tornou exímios comerciantes e artesãos, sendo reconhecidos como excelentes avaliadores – e ótimos em barganhar tudo.
Traços culturais
Nos dias de hoje não existem mais muitos traços culturais únicos dos vunyas – espalhados pelo Centro-Sul e por todo o Oriente, formam pequenas famílias e vivem em meio a outras sociedades, adaptando-se aos costumes delas onde quer que vão. Naturalmente reservados e entregues à própria sorte, não é raro um vunya entregar-se de corpo e alma à religião e à superstição do local onde vive, sendo comum vê-lo cheios de badulaques e amuletos.
Um outro traço marcante dos canídeos é o seu ranço com os kaftar: mal se sabe os motivos pelos quais as duas raças não se toleram muito – talvez por batalhas no passado distante e não registrado – mas é famosa a desavença entre ambas. Desde simples desvios ao andar na rua, a até mesmo brigas de famílias inteiras.
Localização
Se há uma terra dos vunyas, essa é Daguna. Único reino das Terras Sagradas onde a raça domina todo o governo, lá os canídeos formaram o lugar perfeito para seus ideais de disciplina, ordem e espiritualidade. Deveras, o povo vunya que vive nas terras dagunar são tão mais disciplinados e exigentes consigo mesmo que, com o tempo, passaram a diferenciar-se dos canídeos de fora da nação, adotando para si próprios o nome vunyatra, algo como “vunyas sagrados”, em bez-shinal.
Nomes e sobrenomes
Os vunyas costumam dar aos seus descendentes nomes com algum significado especial segundo o idioma do local em que vivem, logicamente adaptados às suas limitações de fala. É muito comum a prática de batizar as crianças com nomes em bez-shinal, mesmo vivendo em reinos onde essa língua não é conhecida, porque é o idioma original da raça desde a época em que quase toda ela era nômade.
Usa-se como sobrenome o primeiro nome do patriarca da família. Quando este morre, os novos descendentes da família em questão recebem o prenome do segundo membro mais velho – que se torna o novo patriarca. Assim, todos os membros da família Nadrima terão esse sobrenome, mas assim que ele morrer, o sobrenome dos novos descendentes serão o prenome do primeiro filho de Nadrima.
Nomes típicos masculinos incluem Nahab, Zabir, Gesod, Saktir, Shantur, Sahasit, Adamiv, Majab, Pulir, Dayat, Nessut, Nafreb, Mohut, Voket e Saikar. Nomes típicos femininos incluem Dayara, Samira, Ribna, Praksa, Saika, Menora, Tessa, Leara, Birya, Jamira, Odiba, Erina e Farya.
Exemplos de aventureiros
Traços físicos
A primeira impressão que se tem ao ver um vunya é, geralmente, a de que um cachorro imenso aprendeu a falar e andar sobre as patas traseiras. De fato, a característica mais marcante da raça é o parentesco com canídeos: vunyas parecem cães enormes, mas com trejeitos humanos. Dizer que são “homens com cabeça de cachorro” é um insulto imenso a qualquer membro desse povo. Por causa do "homem", não do "cachorro".
A aparência de um vunya é tão variada quanto a dos homens e a dos cães permitem. Apesar de geralmente não engordarem, não é raro ver um de seus mercadores ostentando uma barriga de riqueza. Podem ser tão altos quanto o homem mais alto, e mais baixos como os menores. Além do tamanho, herdam diferenças intrarraciais como a dos cachorros: há tanto vunyas que se parecem com mastins, quanto aqueles cuja cabeça é idêntica à de um buldogue.Todos eles têm o corpo coberto de pêlos, e caudas de acordo com a sua raça canina.
O pescoço dos canídeos (como os homens também os chamam) é normalmente mais fino que o de um cachorro, mais semelhante ao dos humanos. A boca, a cabeça e todo o sistema de fala dos vunyas é algo que fica entre o de um cão e o de um homem, resultando num jeito de falar muito próprio da raça: falam alguns idiomas com perfeição, enquanto outros são dificilmente aprendidos como realmente são; não por falta de esforço, mas por impossibilidade natural de se pronunciar determinados fonemas. Em contrapartida, um vunya é capaz de emitir sons que um humano jamais conseguiria.
Como os cães, os vunyas têm o olfato e a audição extremamente acurados e, do mesmo modo, não enxergam todas as cores do espectro luminoso: para eles, todos os tons de verde e vermelho são vistos como variações do amarelo. Também herdaram de seus antepassados caninos a visão noturna muito superior à dos humanos, incluindo seus olhos brilhando no meio da noite.
A diferença entre os sexos é semelhante à dos humanos: as vunyas são normalmente menores e mais esguias, com formas mais longilíneas e graciosas que os homens da raça. Têm seios como os das humanas, mas que não são tão proeminentes a não ser nos meses em que amamentam.
Personalidade/temperamento
Vunyas são viajantes por natureza. Herança da época ancestral em que viviam no regime de clãs nômades na região que hoje é Daguna e Pehelnaur, os canídeos tornaram-se grandes sobreviventes em meio aos inúmeros conflitos pelos quais passaram ao longo dos séculos. Disputas entre suas próprias tribos, além de batalhas com seus parentes kaftar e com as outras raças das Terras Sagradas transformaram os vunyas em pessoas reservadas, que demoram a confiar nos outros. São de pouca conversa, objetivos ou, em poucas palavras, curtos e grossos.
Em compensação, numa roda de pessoas conhecidas e de confiança, um vunya é aberto, até mesmo paternal, mas costuma ainda assim tratar os outros com uma leve superioridade na voz e nos trejeitos: praticamente todos são orgulhosos de seu parentesco com os cães, e costumam contar vantagem sobre tudo, até mesmo sobre seu daltonismo – dizem que só enxergam as cores que importam.
Sua essência nômade os lapidou como amantes de histórias de lugares distantes, o que os faz ter um apreço muito grande pelos haruum, normalmente raros em suas terras – nas quais são tratados como príncipes, caso tragam um bom conto. Porém, ao contrário do povo das Yerenzev, os vunyas não são acanhados quanto à bebida – são conhecidas as farras, e ainda mais conhecidas as ressacas dos canídeos.
Além da paixão por viajar, os vunyas herdaram de seus antepassados um grande senso de ordem e disciplina. São acostumados a conviver em hierarquias, normalmente patriarcais, e tendem a seguir regras à risca. Sua exigência por coisas dentro dos conformes também os tornou exímios comerciantes e artesãos, sendo reconhecidos como excelentes avaliadores – e ótimos em barganhar tudo.
Traços culturais
Nos dias de hoje não existem mais muitos traços culturais únicos dos vunyas – espalhados pelo Centro-Sul e por todo o Oriente, formam pequenas famílias e vivem em meio a outras sociedades, adaptando-se aos costumes delas onde quer que vão. Naturalmente reservados e entregues à própria sorte, não é raro um vunya entregar-se de corpo e alma à religião e à superstição do local onde vive, sendo comum vê-lo cheios de badulaques e amuletos.
Um outro traço marcante dos canídeos é o seu ranço com os kaftar: mal se sabe os motivos pelos quais as duas raças não se toleram muito – talvez por batalhas no passado distante e não registrado – mas é famosa a desavença entre ambas. Desde simples desvios ao andar na rua, a até mesmo brigas de famílias inteiras.
Localização
Se há uma terra dos vunyas, essa é Daguna. Único reino das Terras Sagradas onde a raça domina todo o governo, lá os canídeos formaram o lugar perfeito para seus ideais de disciplina, ordem e espiritualidade. Deveras, o povo vunya que vive nas terras dagunar são tão mais disciplinados e exigentes consigo mesmo que, com o tempo, passaram a diferenciar-se dos canídeos de fora da nação, adotando para si próprios o nome vunyatra, algo como “vunyas sagrados”, em bez-shinal.
Nomes e sobrenomes
Os vunyas costumam dar aos seus descendentes nomes com algum significado especial segundo o idioma do local em que vivem, logicamente adaptados às suas limitações de fala. É muito comum a prática de batizar as crianças com nomes em bez-shinal, mesmo vivendo em reinos onde essa língua não é conhecida, porque é o idioma original da raça desde a época em que quase toda ela era nômade.
Usa-se como sobrenome o primeiro nome do patriarca da família. Quando este morre, os novos descendentes da família em questão recebem o prenome do segundo membro mais velho – que se torna o novo patriarca. Assim, todos os membros da família Nadrima terão esse sobrenome, mas assim que ele morrer, o sobrenome dos novos descendentes serão o prenome do primeiro filho de Nadrima.
Nomes típicos masculinos incluem Nahab, Zabir, Gesod, Saktir, Shantur, Sahasit, Adamiv, Majab, Pulir, Dayat, Nessut, Nafreb, Mohut, Voket e Saikar. Nomes típicos femininos incluem Dayara, Samira, Ribna, Praksa, Saika, Menora, Tessa, Leara, Birya, Jamira, Odiba, Erina e Farya.
Exemplos de aventureiros
- O sacerdote exilado: esse canídeo um dia foi chamado de vunyatra pelos dagunar. Após ter sido acusado de heresia por não concordar com certas punições da Igreja, foi expulso da nação, mas descobriu-se incapaz de viver sem a sociedade rígida e ordenada de Daguna. Hoje procura uma nova luz na vida, levando a terras distantes a palavra de sua fé como um verdadeiro clérigo, mas com o coração ainda ansiando por voltar à terra natal. Cabe a ele provar seu valor.
- A contadora de histórias: honrando seus antepassados nômades, essa vunya vive como uma cigana, coletando histórias e aprendendo tudo o que pode dos reinos das Terras Sagradas. Costuma aliar-se a aventureiros, sempre dispostos a se arriscar em lugares perigosos, apenas para obter novos contos e anedotas e então tentar a sorte, declamando seus feitos nas cidades e recolhendo as moedas atiradas por quem quer que passe. O mundo é um livro em branco, e aqueles que o exploram escrevem as páginas para o futuro.
- O cão de briga: conhecido em diversas cidades, especialmente as mais cosmopolitas, ganha a vida liberando seus instintos animais naturais. Trabalhando como mercenário de aluguel, transforma-se num verdadeiro cão furioso quando encontra sua presa, agindo como um verdadeiro animal – e cobrando caro pelos seus serviços. Mesmo quando está sem missões, não é raro que entre em brigas de taverna apenas pelo prazer de lutar.
Características raciais dos vunyas
- Atributos:
- Tamanho:
- Velocidade:
- Perícias:
- Proficiências:
- (Demais características mecânicas):
- Idiomas: