[Monstros] Hic sunt dracones!

Projeto coletivo de criação de um cenário oriental para o sistema d20, bem como criação e alteração de regras para o mesmo.

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Re: [Monstros] Fauna do cenário

Mensagempor Sr. Pichu em 10 Nov 2010, 14:02

Wyverns, U say?

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fuck yeah!

beeem, tchow falar um pouco aki dos dois bichos da foto, acho que facilita E dá mais idéias:

o da esquerda (o vermelho) é um Rathalos, ou "Rei dos Céus", é um Wyvern rápido, forte, cospe bolas de fogo e tem 2 tipos de veneno (pelas descrições, no jogo em si os dois venenos na prática são só um), um injetado pelas patas traseiras, que é paralisante e outro, injetado pela cauda que enfraquece (causa dano contínuo). Seu habitat costuma ser grandes planícies onde ele possa encontrar presas o suficiente para manter seu apetite voraz.
Já o da direita, Tigrex, ou "Wyvern Uivante", é um pseudo-wyvern, extremamente rápido, resistente e com uma mordida fortíssima, como pode ser observado pela mandíbula com músculos mais avantajados, deixando a sua cabeça mais robusta, parecida com o de um dinossauro carnívoro, é categorizado como "pseudo" pois os braços das suas asas, são mais musculosos e possuem grandes garras que são usados como armas principais, junto à sua mordida (os braços são tão fortes que podem lançar grandes rochas), felizmente, ao desenvolver esses braços tão fortes, o tigrex perdeu a sua capacidade de vôos à longas distâncias, usando as asas apenas para vôos curtos, se necessário maiores distâncias, ele irá planar. Porém, a arma mais característica do Tigrex é o seu rugido, tão alto e poderoso que os aventureiros que estiverem por perto são lançados para trás e podem ficar incapacitados por um curto período de tempo (confusão e surdez), o rugido é tão forte que é capaz de quebrar grandes blocos de gelo. Seu habitat varia entre grandes desertos e montanhas geladas, onde ele possa encontrar grandes presas.
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Smaug em 10 Nov 2010, 19:56

Que tal um dragão com uma capacidade de ressonancia sonora forte o suficiente para causar dano? Ele poderia ter uma crista óssea desenvolvida como os Parasaurolophus...
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Youkai X em 10 Nov 2010, 20:00

Foi uma das sugestões que dei XD
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Re: [Monstros] Fauna do cenário

Mensagempor Joshua_Crow em 10 Nov 2010, 20:58

GoldGreatWyrm escreveu:Dragões Marinhos
Esses beemotes e leviatãs são o medo de qualquer marinheiro. Eles espreitam muito longe das praias das Terras Sagradas, mas mais de um povo tem a lenda de desbravadores que nunca retornaram, um único sobrevivente relatando que o navio fora engolido em uma única mordida dessa criatura envolta em crenças.


Imaginei agora os dragões aquáticos terem um ataque elétrico similar das enguias. Seria outro método de paralisia, mas deve até matar dependendo do tamanho do Dragão.

Quanto ao fogo, lembrei da explicação do filme Reino de Fogo: os Dragões tem glândulas que lançam uma substância que entra em combustão com o oxigênio. Seria um efeito napalm que uma bola de fogo mágica em si.

Smaug escreveu:Que tal um dragão com uma capacidade de ressonancia sonora forte o suficiente para causar dano? Ele poderia ter uma crista óssea desenvolvida como os Parasaurolophus...


E adeus meus tímpanos, né? :blink:

Um Dragão das neves/gelo seria mais de espreita. Passa por aquele monte de gelo e só levanta uma cabeça de dragão atrás de ti. :laugh:
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Aluriel de Laurants em 10 Nov 2010, 21:14

O Dragão das Neves, poderia ser uma criatura com um dom de camuflagem absurdo no gelo, talvez sendo capaz de expelir um veneno com neurotoxinas que paralisam a vítima, criando o conceito erroneo de congelamento, um veneno de paralisia mesmo.
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Blackbird em 09 Dez 2010, 20:21

Madruga falou que é biologicamente impossível usar gelo como baforada, mas estamos falando de criaturas de sangue frio. Quer dizer, não sei até que ponto a temperatura corporal delas permite uma peripécia do tipo. Estou com ideias e vou escrever um pouco sobre, depois de ler os outros dragões. Aguardem!
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Agnelo em 10 Dez 2010, 07:22

Manjo nadas de biologia, mas não sei em que uma baforada de frio seria menos coerente que uma de fogo, por exemplo.

Mas achei interessante os dragões como criaturas selvagens e tal, gostei do que cês fizeram até aqui.
Eu amo você. Você é meu único filho e tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Emil em 10 Dez 2010, 11:57

Locke, existem besouros, crustáceos e outros bichos nojentos que se utilizam de armas que parecem cusparadas de fogo, dano sonoro e até que causam aumento de temperatura e pressão que se assemelham a rajadas de energia. É que bafo de frio eu ainda não conheço...
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Salamandra alada

Mensagempor Blackbird em 10 Dez 2010, 16:38

Salamandra alada
Um dos predadores mais audazes da Região dos Lagos, as salamandras aladas são dragões de sangue quente que fazem ninhos nas termas mais altas e de lá espreitam suas presas. As salamandras aladas são maiores do que os maiores cavalos e tão graciosas quanto eles, exibindo corpos esguios e fortes; diferentemente da maioria dos dragões, não possuem carapaças pesadas de couro, mas escamas lisas e serpentinas que variam entre tons de laranja, marrom-argila e bordô. Tem amplas asas couráceas, usadas basicamente para planarem e ascenderem pelas torres de vapor e para intimidarem seus adversários, uma vez que, de asas abertas, tornam-se três ou quatro vezes maiores que o normal.

Quando caçam, vislumbram seu alvo à distância e saltam de seus ninhos altivos para um mergulho direto, agarrando a presa com as quatro patas para lançá-la contra algum dos gêiseres de vapor próximos aos quais sempre habita. Quando a presa resiste ou reluta, a salamandra alça novo voo, tomando impulso a partir da pressão dos mesmos gêiseres, e posiciona-se para mergulhar mais uma vez contra sua vítima. Normalmente, as criaturas lançadas contra o vapor morrem ou ficam desacordadas, tornando-se presas fáceis (e previamente cozidas).

Com um organismo quase anfíbio e muito resistente ao calor, as salamandras aladas buscam os locais mais quentes das termas para viver; armazenam água e vapor escaldantes dentro de si quase como um esporte, mas, por serem extremamente territorialistas, são plenamente capazes de expelir jatos ferventes de vapor e água em qualquer um que invada seu pequeno paraíso termal.

O tecido de seus órgãos internos - especialmente dos pulmões, estômago e outros bolsões - é muito procurado por sua resistência térmica, em principal para armazenar o próprio sangue da salamandra, que, dizem, é tão quente que queima qualquer um que consiga cortar ou furar a criatura.




Sobre o dragão do pântano, acho que presas pouco afiadas e peçonhentas não combinam. Com isso fiquei com a impressão de que duas "armas" principais já são suficientes, e esse dragão do pântano tem a secreção, o gás e o veneno das presas.

por enquanto vou mandar só essa salamandra alada, que estou no serviço.
mais tarde talvez eu mande mais.

Editado: pra corrigir pequenos erros. (12/12/10)
e pra adicionar essa imagem, que é mais ou menos minha ideia pra essa criatura: um dragão cujo corpo lembre um cavalo (apesar desse parecer mais um humano que qualquer outra coisa...):
SPOILER: EXIBIR

Imagem reduzida. Clique na imagem para vê-la no tamanho original.

©Forevernyt
Editado pela última vez por Blackbird em 14 Jun 2011, 11:46, em um total de 3 vezes.
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Besta ígnea

Mensagempor Blackbird em 10 Dez 2010, 22:00

acho que vou me exceder nessa Besta ígnea, mas lá vai:

Besta ígnea
Bestas ígneas são criaturas perigosas que buscam lugares tão quentes quanto os próprios corpos para viver e acabam estabelecendo seus ninhos nos desertos, principalmente em cânions e em rochedos em geral.

Os maiores da espécie são tão largos quanto rinocerontes, e atingem comprimento digno dos maiores crocodilos, com caudas avantajadas e o corpo pesado, tão pesado que quase rasteja pelo chão. Toda parte superior do corpo é coberta por placas de uma espessa carapaça escura que parece ser feita única e exclusivamente de rocha, capaz de absorver e conter calor como poucos materiais nas Terras Sagradas - é por essa contenção de calor, aliás, que as bestas ígneas conseguem suportar o frio noturno dos desertos. Na parte da barriga e em áreas sem a carapaça, sua pele reptiliana apresenta um tom avermelhado como se ardesse em brasa -- e arde. Reza a lenda que as bestas ígneas nascem dos vulcões, e por isso seu corpo é tão quente quanto a lava. Diariamente esses dragões precisam equilibrar sua temperatura corporal, expelindo suor escaldante pelos poros e através de glândulas nas laterais da boca na forma de jatos. Suas patas, por fim, são musculosas a ponto de permitirem que as bestas ígneas corram desengonçadamente e realizem pulos impressionantes nas superfícies íngremes da rocha.

Apesar de serem bestas bastante perigosas, as bestas ígneas não são caçadoras. Alimentam-se de minerais, principalmente rochas magmáticas e areia; raramente as bestas deixam de absorver os minérios por completo - se comem demais, antes de serem evacuados os excessos adquirem, por conta do processo digestório super-aquecido, o formato de cristais vítreos e de obdisiana, peças naturalmente fantásticas para qualquer colecionador de pedras preciosas.

Deste assunto quase só se conhecem lendas, e os mitos são mais reais do que parecem ser: as bestas ígneas tem um forte sentido sísmico e pressentem quando um vulcão está prestes a entrar em erupção. Esse momento está intimamente ligado à vida dessas criaturas, pois o acasalamento das bestas depende do calor e do efeito da lava nas rochas. Assim, uma besta jovem migra imediatamente assim que pressente uma atividade vulcânica intensa. Normalmente elas alcançam os vulcões assim que a erupção terminou e a lava se assentou e endureceu, permitindo que comecem o ritual de acasalamento e retornem ao deserto com seus pares, buscando novo ninho.

Muitas tribos nômades do deserto encaram as bestas ígneas como objetos de adoração ascética por conta de seus hábitos alimentícios (comer poeira e pedra), de sua necessidade de peregrinar para continuar existindo e por sua forte ligação com a terra. O folclore dos andarilhos ainda conta que o coração de uma besta ígnea jamais resfria, e volta a bater intensamente conforme o vulcão sob o qual a besta nasceu torna a explodir.
Alternativa para o sopro: Quando uma besta madura o suficiente para desenvolver o sentido sísmico ingere a rocha vulcânica recém-banhada pela lava, seu corpo não a processa como alimento, e sim como combustível. O produto é uma secreção altamente inflamável, que a besta é capaz de expelir, em forma de labaredas, através de glândulas laterais na boca - as maiores labaredas impressionam mais fêmeas; o maior tempo mantendo as chamas acesas com a boca fechada impressiona mais machos; e assim escolhem seus parceiros, acasalam, e estocam mais um pouco daquela rocha especial. As fêmeas normalmente armazenam seu estoque durante a vida inteira, para o caso de predadores assaltarem sua cria.


Minha versão original era essa absurda das labaredas, daí conversei com o Madruga e ele comentou que podia ser algo pra equilibrar a temperatura, como está no texto principal. Tá todo absurdo e acho que é o dragão mais fantástico até agora. Espero que curtam.
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Sr. Pichu em 11 Dez 2010, 00:08

Locke Winchester escreveu:Manjo nadas de biologia, mas não sei em que uma baforada de frio seria menos coerente que uma de fogo, por exemplo.

Mas achei interessante os dragões como criaturas selvagens e tal, gostei do que cês fizeram até aqui.

poderia ser uma cusparada de alguma substância com baixíssimo ponto de ebulição, alta taxa de transferência térmica e uma boa quantidade de calor específico para realizar a troca de estado (i.e. líquido -> gás)
então, basicamente, só o contato com o ar não seria o suficiente para que inutilizasse o "sopro" logo que sai da boca do animal, mas o contato com o corpo de um animal de sangue quente dispararia o processo, "roubando" todo o calor do corpo e tornando-o rígido como se tivesse sido congelado (talvez alguma enzima específica funcionando junto...)
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Blackbird em 11 Dez 2010, 00:24

então, basicamente, só o contato com o ar não seria o suficiente para que inutilizasse o "sopro" logo que sai da boca do animal, mas o contato com o corpo de um animal de sangue quente dispararia o processo, "roubando" todo o calor do corpo e tornando-o rígido como se tivesse sido congelado (talvez alguma enzima específica funcionando junto...)
Tem nome, isso; é um processo endotérmico.
Fiquei o dia inteiro pensando em nitrogênio líquido (haha), e agora comentei com o Emil e ele foi procurar alguma substância mais plausível.
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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Madrüga em 11 Dez 2010, 09:46

Blackbird escreveu:
então, basicamente, só o contato com o ar não seria o suficiente para que inutilizasse o "sopro" logo que sai da boca do animal, mas o contato com o corpo de um animal de sangue quente dispararia o processo, "roubando" todo o calor do corpo e tornando-o rígido como se tivesse sido congelado (talvez alguma enzima específica funcionando junto...)
Tem nome, isso; é um processo endotérmico.


Pô, Zé, o Pichu é o biólogo, ele SABE.

Mas curti as explicações. Dá para dar vazão a essas viagens sem ter medo de ser sobrenatural demais.

E Zé, seus dragões = :wub:
Cigano, a palavra é FLUFF. FLUFF. Repita comigo. FLUFF

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Re: [Monstros] Hic sunt dracones!

Mensagempor Blackbird em 11 Dez 2010, 10:00

Pô, Zé, o Pichu é o biólogo, ele SABE.
Poxa, é mesmo.
É que eu vi entalpia em Química. Não me desfiz da mentalidade colegial. hahaha
sowwy, pichu-ups~

Tô trabalhando num Dragão que simule uma baforada de "frio" sem usar nada químico, já já eu posto e discutimos sobre.
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Drácrio

Mensagempor Blackbird em 11 Dez 2010, 11:44

cúmulo do absurdo, eis:

Drácrio

Drácrios figuram entre os menores dragões de que se tem conhecimento. Seu tronco, coberto por escamas pálidas que variam do verde ao azul, não ultrapassa o tamanho de um ser humano adulto e exibe, no peitoral, uma musculatura incrível , coberta por couro amarelado ou branco. Todas suas patas tem o mesmo tamanho, mesma magreza e mesmo formato de garra, mas a disposição dos membros lembra muito a de um homem. Sua cabeça, povoada de escamas como o resto do corpo, também mostra chifres e alguma formação óssea, que varia de indivíduo pra indivíduo; possui narinas estreitas e uma boca poderosa.

O que chama atenção nos drácrios e distoa do resto do corpo é sua cauda fina, que é e longa como uma grande serpente. Chegando a atingir quatro metros de comprimento, a cauda parece ser feita de sua coluna espinhal coberta por milhares de escamas amontoadas umas sobre às outras. A parte inferior possui a mesma musculatura do peitoral.

Drácrios tem um comportamento similar ao das cobras, rastejando ou caminhando junto ao chão e tentando sempre surpreender e emboscar seus adversários. Possuem um par de presas ofídicas que destilam um veneno leve que causa dormência local, e por isso os drácrios sempre buscam atingir primeiro os membros inferiores de suas vítimas - produzem pouco veneno, suficiente para um ou dois botes. Se consegue imobilizar a presa, um drácrio constringe-a com sua cauda, tentando quebrar seus ossos e sufocá-la enquanto caminha - a quatro patas - de volta ao seu ninho. Se a luta dá sinais de que vai se alongar, o drácrio apoia-se na cauda e deixa as quatro garras livres, tentando agarrar e rasgar a presa até a exaustão ou a morte desta.

A respiração dos drácrios é bastante diferente da das cobras. Seu olfato ainda é atribuído à lingua bifurcada, mas drácrios respiram pelas narinas e enchem dois pulmões perfeitamente funcionais. Mais do que isso, o sistema "respiratório" dos drácrios é essencial para a a defesa de sua cria; quando se sentem ameaçados, os drácrios erguem-se sobre a cauda, abrindo boca, narinas, e diversos outros canais com este fim, para inspirar violentamente o maior volume de ar possível. A princípio isso causa um som estridente, mais alto e mais brutal que um silvo, que serve para intimidar a fonte do perigo e também para alertar outros drácrios. Todo o ar que o drácrio inspira dessa maneira vai direto para bolsões de ar que esses dragões possuem sob a pele da cauda. Assim, a cauda de um drácrio infla por completo, alocando as escamas amontoadas em seu devido lugar, e assume a espessura de seu tronco. Quando completamente inflado, um drácrio aparenta ser uma serpente gigantesca, com quatro braços. Se seus inimigos não estiverem intimidados o suficiente, o drácrio apela para desinflar o próprio corpo ali mesmo - com uma potente contração de seus músculos da cauda, drácrios são capazes de expelir todo o ar numa única rajada de vento frio, lançando o perigo contra rochas ou árvores e visando desacordá-los com o impacto.

Drácrios sobrevivem bem em florestas nevadas e sob o frio de algumas montanhas.


ANF, tá aí meu dragão de "gelo".
parece uma Naga. haha

aliás, isso aqui é fantástico:
Luluriel escreveu:O Dragão das Neves, poderia ser uma criatura com um dom de camuflagem absurdo no gelo, talvez sendo capaz de expelir um veneno com neurotoxinas que paralisam a vítima, criando o conceito erroneo de congelamento, um veneno de paralisia mesmo.
Diferente desse meu dragão de agora (que pode ser colocado em florestas frias), esse dragão das neves pode borrifar essas neurotoxinas numa nuvem branca, como fosse neve mesmo.
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