O anel do planeta
Enviado: 27 Jun 2010, 17:47
De um fragmento de uma carta encontrado em uma escavação (acidental) na região de Nova Meshvanikrasta:
O trecho termina aqui. De qualquer forma, isso representa um marco na história das Terras Sagradas, marcando o tempo de transição, a era dos milagres. Depois de sua tradução parcial por especialistas, é um dos retratos de uma sociedade existente há exatos 1023 anos.
Migs, a idéia aqui é discutir esse fenômeno que marcará o "ano um" do calendário de referência, marcará os mitos e lendas de todos os povos do mundo e pode até servir mecanicamente para coisas espirituais no cenário. Aí, é claro, cada um deve postar as impressões que seus povos tiveram do fenômeno, etc.
Ah, e isso é um anel em volta do planeta, para quem não notou.
Lembrando que o ponto de vista depende também da latitude:
Um astrônomo escreveu:Mesmo com uma semana de atraso, relato a você, a quem a luz foi negada, o motivo de tamanho rebuliço no reino de Meshvanikrasta. Há cerca de um mês, vimos uma estranha movimentação nos céus. Entretanto, nossa impressão foi de que seria mais uma agitação normal no cosmos, quando, aos poucos, vimos se formar uma indescritível... tempestade celeste. Até agora não sabemos que nome dar a esse fenômeno.
Pouco a pouco, estrelas cadentes, manchas luminosas e clarões se acumulavam nos céus, em todas as direções. Tudo durou pouco mais de uma semana, e mesmo com a luz do dia podíamos ver que os corpos celestes não cessaram sua revolução. Os místicos disseram que eram as lágrimas de Inlé, desgostosa por não conseguir jamais se encontrar com o rei-sol, Nefris, seu amado.
Só que... meu amigo, já cheguei a ver uma chuva de meteoros, e acredito que você também. Nos nossos tempos de garotos, era até comum ver uma chuva dessas a cada quinquênio. Não era nada parecido. A luminosidade era impressionante, e diversos clarões se espalhavam por toda a abóbada celeste, junto a bruxuleantes manchas de luz arrozeada, e cometas riscando o horizonte de todos os lados. Pode-se dizer que foi uma era de milagres.
Eu estaria inclinado a não acreditar na palavra dos místicos. Mas, meu amigo, o mais impressionante ainda estava por vir. O mapa estelar que traçamos não mudara tanto, mas os céus noturnos agora são singrados por algumas nuvens de uma névoa azulada e, mais que tudo, por aquilo que os sábios chamaram de Caminho de Inlé: uma faixa luminosa que corta os céus de ponta a ponta, uma inexplicável trilha feita da luz das estrelas, que emana luz e fascina nossos sentidos.
Fomos descobrindo, com o passar dos dias, que diversos cometas haviam caído por toda a terra, que diversos lugares agora tinham crateras de diversos tipos, e que um curioso metal havia sido coletado de alguns desses meteoros. Sem nome ainda, esse metal avermelhado (e de uma aparência maravilhosa) serviu de matéria-prima para que uma espada especial fosse forjada, e agora serve ao rei Farruj nef-Tarqin como estandarte de suas conquistas. Eu soube que esse metal, raríssimo, agora tem um valor inestimável onde quer que seja encontrado, e muita [trecho irrecuperável]
Mas eu, que no começo não acreditei nos místicos, agora penso: esse é mesmo o Caminho de Inlé, que chama para si os mortos para que eles compartilhem com ela sua dor. Nosso benevolente rei Farruj decretou que esse ano de prodígios fosse o primeiro de nosso novo calendário. Fico maravilhado de ver que
O trecho termina aqui. De qualquer forma, isso representa um marco na história das Terras Sagradas, marcando o tempo de transição, a era dos milagres. Depois de sua tradução parcial por especialistas, é um dos retratos de uma sociedade existente há exatos 1023 anos.
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Migs, a idéia aqui é discutir esse fenômeno que marcará o "ano um" do calendário de referência, marcará os mitos e lendas de todos os povos do mundo e pode até servir mecanicamente para coisas espirituais no cenário. Aí, é claro, cada um deve postar as impressões que seus povos tiveram do fenômeno, etc.
Ah, e isso é um anel em volta do planeta, para quem não notou.
Lembrando que o ponto de vista depende também da latitude: