[Região] Daguna

Projeto coletivo de criação de um cenário oriental para o sistema d20, bem como criação e alteração de regras para o mesmo.

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[Reino] Daguna

Mensagempor Léderon em 05 Abr 2010, 19:15

Seth escreveu:Lédi, sugiro trocar o rio narog por outro nome, e deixar esse lá em Beleriand.

FFFFFFFUUUUUUUU------
Sabia que por mais que eu escrevesse, o nome me soava com algo que eu já conhecia. Valeu por lembrar, Seth. :3

Madrüga escreveu:Led, e astronomia/logia? Eu tava a fins de fazer algo assim com Meshvanikrasta, de repente pode rolar uma associação.

Eu sempre penso nessas coisas, e justo dessa vez, não fiz nada. Mas acho interessante, me fale o que tem em mente e a gente pode trabalhar junto nisso! =)

Youkai escreveu:Eu tava a fim de ver algo assim também em Hyenhu. Seria então fazer um esboço de constelações que paira acima dos céus?

Isso também... mas poderia haver toda uma cultura baseada no horóscopo aqui da Terra, também, com os agrupamentos de personalidade e tal. Puro fluff. Ainda que alguns reinos/cidades/regiões/pessoas possam levar a coisa bem a sério e explorá-la com afinco (especialmente em Daguna, se isso fizer relação com a Alquimia).

Youkai escreveu:No caso de Daguna, não me pareceu um sistema de castas particularmente rígido e de cara me lembrou mais as castas do japão Feudal que as castas hindus, não sei pq.

Porque eu tenho tendência a usar uma base só pra ter ideias e inventar em cima, eu acho. Ficou bem mais uma coisa da minha cabeça (que acabou ficando parecido com o Japão Feudal) do que algo propriamente hindu. É até melhor assim, eu acho.
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Mensagempor Madrüga em 25 Mai 2010, 17:58

Léderon escreveu:
Madrüga escreveu:Led, e astronomia/logia? Eu tava a fins de fazer algo assim com Meshvanikrasta, de repente pode rolar uma associação.

Eu sempre penso nessas coisas, e justo dessa vez, não fiz nada. Mas acho interessante, me fale o que tem em mente e a gente pode trabalhar junto nisso! =)


Coisa simples: a gente pode pensar num sistemas de signos/luas/elementos. No fluff mais complicado, aquele que a gente faz por prazer interno ( :hmmm: ), podemos pensar em algo mais complicado, como a explosão que gerou o anel ao redor do mundo ter possivelmente alterado o mapa do céu.

Lembrando que sabemos hoje que as coisas mudaram de lugar no céu, os signos não estão mais onde deviam estar, etc etc.
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Mensagempor Léderon em 06 Jul 2010, 22:14

SPOILER: EXIBIR
DIRETO DO FUNDO DOS POÇOS DO CAOS~
Agora no novo padrão de descrição dos reinos. Logo eu edito o tópico, dou uma limpada (com a ajuda do Madruga) e deixo só esse post com os comentários subsequentes, pra ficar mais organizado.



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DAGUNA
Dàgunarateg Svàtra

Gentílico: dagunar.
Idioma oficial: Bez-shinal.
Regime: Teocracia.
Regentes Atuais: Ansira Reshni e Mohut Dravna.
Exportações: Itens alquímicos, tecidos (seda, casimira), açúcar, frutas e pescados.
Importações:
Principais Cidades: Audrara, Deshvara, Gefet.
Demografia racial: 50% vunyatra, 20% gnolls, 10% privodnaha, 10% humanos, 5% "lizardfolk", 5% outras raças.

Características Gerais:

Daguna fica ao sul do deserto de Pehelnaur e dos domínios de Meshvanikrasta, ainda que de sua fronteira seja possível vislumbrar a torre de Nef-Tehab. Ao leste, se estendem as planícies de Pndapetzim e as estradas para o norte através de Neerghul. Avkhass e Chemkrë contornam Daguna pelo oeste, e toda a região sul do país é banhada pelo oceano.

Toda a nação é composta de planícies, muitas regiões fartas em florestas e, especialmente em seu centro, elevações montanhosas consideráveis. Alguns rios cortam Daguna, mas nenhum do porte do rio Naros, que marca sua fronteira norte.

Nos primórdios, as terras da atual nação dagunar não passavam de um ajuntamento de tribos de diversas raças, porém com predominância dos gnolls e dos vunyatra, que viviam em disputas eternas por território. Um elemento comum a esses povos era a figura do drizuntu, uma espécie de mentor espiritual e líder, sua ponte com os deuses, que os guiavam em toda questão.

Os drizuntu formavam conselhos, mesmo que pertencendo a tribos inimigas. Sua sabedoria é lendária até os dias de hoje, mesmo seu tempo tendo sido enterrado há mais de mil anos no passado.

Com o advento da religião do Uno, que se originou em Tervat e chegou ao oriente por meio de Chemkrë, Daguna converteu-se completamente por volta de 600 anos atrás, tornando-se praticamente um bastião dessa crença. Todo o seu sistema político e cultural atual é baseado nos Dogmas Únicos, e o país é conhecido pelos seus exageros relacionados à religião.

Ainda que fechada religiosamente, Daguna é soberbamente avançada na observação do céu e da natureza; não é incomum que um dos seus se destaque no campo das ciências ou da arte – esta última especialmente em seus trabalhos intrincados e incrivelmente elaborados em tecidos e tapeçaria.

Também conhecida fora das fronteiras dagunar é a arte da Alquimia, explorada em diversos campos e aplicações, desde mágicos, como reanimação de cadáveres, a mundanos, como fertilizantes nas plantações do interior.

Religiões

Daguna é uma nação que foi construída sobre os alicerces da religião do Uno. A Igreja, originária de Tervat, teve seus ensinamentos passados aos vunyatra há séculos, ainda na época da Secessão dos Gnolls. Ainda que seja uma das nações mais representativas desta crença, Daguna segue uma vertente diferente da fé por ela pregada.

Ainda que os ideais primordiais do equilíbrio sejam os mesmos, os vunyatra crêem em metempsicose: após a morte, os seres vivos têm suas vidas pesadas pelo Uno, e a partir de seus feitos e pensamentos, seu destino na próxima vida é decidido, como um novo ser na escala evolutiva.

Obviamente, para os vunyatra, a última espécie de ser vivo na escala de evolução espiritual é a sua própria, sendo que a partir de então, há dois destinos disponíveis para um deles quando morre: renascer como um vunyatra melhor, numa vida mais próspera e sem preocupações mundanas, ou, caso já esteja em seus últimos ciclos, unir-se perenemente ao Uno, no Equilíbrio Eterno, ou ser banido dos círculos do mundo, tendo a alma jogada nos Poços do Caos.

Instituições, Organizações, Guildas e etc.:

O Pêndulo: no topo de qualquer hierarquia social de Daguna encontra-se o Pêndulo, chamado localmente de Arhat. É o sistema de governo teocrático e nepotista único dos vunyatra. Há mais de seiscentos anos, duas famílias, os Dravna e os Eritau, que se digladiavam pela liderança do povo, entraram num acordo, passando a governar juntas. Ambas são representadas pelo seu membro vivo mais velho.

Essas duas figuras são as vozes que calam a boca de qualquer pessoa dentro das fronteiras da nação. Tudo o que dizem é considerado sagrado, e todas as suas decisões são acatadas sem reservas. Os Dois, como são chamados, proclamam as leis de Daguna, formuladas e debatidas pelos Alto Conselho – os demais membros das duas famílias. Nenhuma palavra supera uma proclamação dita em uníssono pelos Dois.

Quando um deles morre, o outro deve se sacrificar para que o Equilíbrio – um dos Dogmas Únicos – seja mantido. Nessas ocasiões, o Sacrifício do Arhat é feito de forma cerimoniosa, amplamente festejada; os próximos membros do Pêndulo assumem em seguida, sendo respeitada a ordem dos mais velhos.

O Santuário das Potestades: talvez o maior templo da religião do Uno já construído, com dezenas de andares acima e abaixo da terra, todos construídos em forma de octógono, o Santuário abriga a Ordem dos Executores Únicos, um grupo de soldados de elite que reporta apenas ao Arhat, cujo trabalho é temido tanto quando respeitado – caçam hereges e traidores do Estado, ainda que seus critérios sejam nebulosos. Conhecidos como “as lâminas do Arhat”, poucas pessoas sabem suas verdadeiras identidades.

O Grande Observatório de Irashir: maior centro de pesquisa celeste de Daguna, o Observatório regulamenta o calendário e os registros históricos do país, além de servir de base para os maiores alquimistas e cientistas dagunar. As lentes de suas lunetas e de seu telescópio, porém, não ficam voltadas apenas ao céu: muitas delas buscam os mares além de Ramkûd, e anseiam por explorar o desconhecido.

A Associação dos Tecelões: representantes da arte mais característica de Daguna, os tecelões do país se organizam de maneira a expulsarem qualquer tipo de concorrência com seu trabalho. Ainda que pareçam simples trabalhadores, muitos se envolvem em atividades ilícitas e tramitações duvidosas para compra e transporte de muitos tipos de matéria prima – especialmente seda, produzida em muitos lugares no norte do país.

As Castas: A hierarquia do sistema teocrático é seguida até as últimas conseqüências em Daguna. O povo (em sua maioria) segue as leis rigidamente, ainda que muitas dessas pareçam absurdas e abusivas. Cada um tem o seu papel específico na grande pirâmide social, e é muito comum a submissão cega de uma classe à imediatamente superior. O Arhat determina, religiosamente, a separação dos “níveis espirituais” (castas), que são seguidos há mais de 600 anos e inculcados na mentalidade da população como algo natural.

  • Trabalhadores da terra, lavradores e pessoas que vivem do que plantam são a casta mais rasteira e pobre, chamada etak, ficando acima apenas dos escravos de Gefet. Percebe-se que, nesse nível, o preconceito com os gnolls torna-se declarado, e um desses, quando muito pobre, é tratado com verdadeiro desprezo pelo resto da sociedade.
  • Acima dos etak situam-se os produtores de mercadorias, artesãos, vendedores e demais comerciantes, chamados de gavit. Estes pagam impostos em dinheiro, ao contrário dos etak, cujos tributos vêm, normalmente, em formas de bens de consumo, como alimentos, animais e tecidos. Viajantes e mercadores de outras nações, quando de passagem por Daguna, recebem tratamento como se fossem gavit.
  • As famílias mais ricas, os descendentes dos antigos nobres e as demais pessoas bem-nascidas fazem parte da nobreza sita, sempre ousada, que despreza as castas inferiores e afronta as que estão acima.
  • O exército sacro e as demais guardas das cidades e vilas estão incluídos em uma casta à parte, a dos guerreiros hateg, e respondem apenas aos seus e às ordens do clero. Um hateg tem um salário, e pode dividi-lo com seus familiares, mesmo que estes sejam etak, mas seus ganhos nunca podem ser dados a escravos (nem usados para comprar sua liberdade).
  • O clero, ou mera, responde apenas ao Alto Conselho, estando acima de todas as outras castas. Costumeiramente encontrados em templos, não raro um sacerdote pode ser visto entre as tropas do exército ou diante de todo um batalhão, tendo tomado para si uma posição militar e assumindo ataques em ordens diretas do Arhat.

Principais áreas e cidades:

Audrara (capital): Centro cultural e econômico de Daguna, Audrara é a maior cidade do país, sendo nela localizado o Palácio do Arhat. Construída numa elevação próxima do litoral, a capital tem diversos níveis de muralhas e ruas largas, tortuosas e bem cuidadas. Nela é possível encontrar pessoas de todos os povos, ainda que os vunyatra predominem. Pontos de destaque são as Duas Casas, dos Eritau e dos Dravna, construídas em distâncias iguais e opostas do palácio central.

Em Audrara encontram-se o Grande Observatório de Irashir, o Santuário das Potestades e o Mercado Maior de Daguna – onde, periodicamente, os maiores comerciantes do país e dos reinos vizinhos se reúnem para vender seus artefatos e especiarias.

Gefet: cidade costeira nos limites orientais, Gefet abriga um grande número de escravos reptilianos, que trabalham nos sítios de exploração dos Pântanos Azuis, em busca especialmente de materiais alquímicos, muitos sendo orgânicos, encontrados apenas naquela região. Merecem destaque a Casa de Nakesh, uma casa de apostas famosa por muitas de suas funcionárias serem reptilianas habilidosas; e o Pasto de Kainkar, uma das menores e mais pobres fazendas locais, ainda que seja a mais bem localizada, próxima a uma mina e, graças a isso, amplamente invadida e depredada, deixando o seu dono, Kainkar Tesh, famoso por sua rabugice e ataques de fúria.

Deshvara: situada nos limites da floresta e das montanhas de Taara, Deshvara é a segunda maior cidade de Daguna, e é por ela que passam praticamente todos os viajantes que fazem a travessia Oriente-Ocidente. Sendo de suma importância política e econômica, parece ser ainda mais segura e armada que a capital, tendo muitos de seus recursos sendo bancados pelos grandes negociantes da cidade – que a governam por baixo dos panos. A Praça das Sombras, no centro de Deshvara, é circundada por diversas tavernas e hospedarias conhecidas por praticamente todo viajante.

Áreas selvagens e despovoadas:

Taara: a região central de Daguna é tomada por uma floresta densa que, há muitos milênios, pode ter sido parte de Avkhass. Tanto as matas quanto as montanhas levam o mesmo nome, Taara, “vazio”, em bez-shinal, que se refere à inospitalidade do local. É dito que em eras passadas muitas das tribos que deram origem à Daguna viveram nessas montanhas, sendo possível encontrar resquícios de sua presença, ainda que os perigos do lugar, como criaturas famintas e caminhos labirínticos afastem qualquer um da empreitada.

Os Pântanos Azuis: antigamente um reduto de reptilianos, os pântanos têm esse nome por seu peculiar lamaçal de tom azulado. O rio Naros, em grande parte estancado no local, arrasta toneladas de seixos coloridos e pedras (talvez preciosas) para o mar, todos os dias. Alguns grupos de caçadores se estabeleceram no local em busca de criaturas que só existem ali – muitas delas com as peles incrustadas de pedras azuis e, dizem alguns, portadoras de capacidades mágicas.

Vaus do Séli: o rio que nasce em Taara e passa por Audrara traz, em suas passagens tortuosas, cascatas que escondem grutas, muitas delas verdadeiros complexos subterrâneos inexplorados, de beleza estupefaciente. A proximidade de algumas dessas grutas com os vaus próximos às estradas torna o local propício a abrigar bandoleiros e todo tipo de criatura que busca comida fácil.

Ganchos para Aventuras:

Os Escravos de Gefet: muito se diz, nas vizinhanças de Gefet, que não são apenas os reptilianos os únicos escravizados na cidade. Muitas pessoas afirmam já ter visto todo tipo de gente trabalhando nas minas e nos pântanos, como escravos dos senhores locais. Resta saber com quem – e por quê – isso vem acontecendo.

A Travessia dos Reinos: a estrada que vai de Pndapetzim a Chemkrë, e corta Daguna no sentido leste-oeste, demora praticamente um mês para ser atravessada, caminhando. Ainda que existam algumas dúzias de vilas e comunidades ao longo do percurso, a proximidade com diversas planícies selvagens transforma a viagem numa aventura por si só.

Os Executores: nunca se sabe quando uma das lâminas do Arhat está por perto. Pessoas são condenadas por coisas estranhas e incompreensíveis, embasadas em argumentos religiosos, caçadas como animais e executadas em praça pública, nos terraços altos de Audrara.





Tem muita coisa que ainda precisa de desenvolvimento (personagens, principalmente), mas prefiro ouvir sugestões antes de continuar! Comentai, comentai!

Editado: Posto em spoiler pra ficar guardado; a partir de agora só edito o primeiro post, ou crio novos para as expansões dos conceitos.
Editado pela última vez por Léderon em 28 Ago 2010, 15:51, em um total de 1 vez.
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Re: [Reino] Daguna

Mensagempor Madrüga em 24 Ago 2010, 17:34

Cara, começando pelo mapinha... amei. Mesmo. É o tipo de coisa que dá vontade de jogar. O que existe incentiva a criar, está ficando bom mesmo, :wub:

Só mude o nome do nef-Tehab para "nur-Irvatar" e gnolls para "kaftar" (um dia o Sol termina essa droga).

Vou separar meu feedback por partes, <3

:seta: Características Gerais: adorei a descrição, ficou bem sucinta e explicativa. Acho que ainda dá para expandir a questão da religião, da astronomia e alquimia: que produtos eles produzem? Que segredos dividem? Eles enxergam portentos nas estrelas? Alguma vez já houve alguma observação do cosmos que resultou em altas confusões?

:seta: Religiões: deu um bom diferencial da região, uma cara completamente dagunar ao culto do Uno. Mas como eles consideram os membors de outras raças? Inferiores? Encarnações anteriores a se tornar vunyatra?

:seta: Instituições, Organizações, Guildas e etc.: mal tenho o que comentar. O Arhat é sensacional, nunca tinha pensando em algo parecido. Da mesma forma, fiquei imaginando o Santuário (e algum convênio/ligação com a Ordem da Palma Escarlate?) em sua grandeza. O observatório ainda daria pano para manga, mas imagino que só no futuro mesmo. As castas ficaram legais, e sem cara de Índia (a primeira coisa que sempre vem à mente), muito provavelmente por causa dos nomes. Você mandou muito bem no bez-shinal.

:seta: Principais áreas e cidades: ficaram bem diferentes e com colorido próprio. Preciso copiar o modelo para as cidades de Nova Mesh.

:seta: Áreas selvagens e despovoadas: taara e os pântanos deixam bastante margem para se criar história, adorei. Podemos posteriormente desenvolver umas coisas ali.

:seta: Ganchos para Aventuras: curti, embora sinta falta de alguns "pointers" mais específicos. Como vocês disseram, como proceder com um grupo recém-criado de nível 1? Como vivem nas cidades? Como é ser um aventureiro em Daguna?
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Re: [Reino] Daguna

Mensagempor Léderon em 24 Ago 2010, 21:47

Madrüga escreveu:Cara, começando pelo mapinha... amei. Mesmo. É o tipo de coisa que dá vontade de jogar. O que existe incentiva a criar, está ficando bom mesmo, :wub:

Só mude o nome do nef-Tehab para "nur-Irvatar" e gnolls para "kaftar" (um dia o Sol termina essa droga).


Nomes alterados no meu .doc (tô terminando outra versão, já, depois posto).

:seta: Características Gerais: adorei a descrição, ficou bem sucinta e explicativa. Acho que ainda dá para expandir a questão da religião, da astronomia e alquimia: que produtos eles produzem? Que segredos dividem? Eles enxergam portentos nas estrelas? Alguma vez já houve alguma observação do cosmos que resultou em altas confusões?


Eu fiz a descrição extremamente reduzida de propósito, por causa do novo padrão de descrição. Também acho que dá pra expandir mais, então vou fazer isso e depois dá pra ir cortando as beiradas. Você tocou em pontos interessantes, também; vou dar uma trabalhada a mais neles.

:seta: Religiões: deu um bom diferencial da região, uma cara completamente dagunar ao culto do Uno. Mas como eles consideram os membors de outras raças? Inferiores? Encarnações anteriores a se tornar vunyatra?


Assim como o que eu disse ali em cima, fiz reduzido por estar no padrão. Mas já estou aumentando, também, por questões de interação com Chemkrë - inclusive abordagens de uma outra religião surgindo.

:seta: Instituições, Organizações, Guildas e etc.: mal tenho o que comentar. O Arhat é sensacional, nunca tinha pensando em algo parecido. Da mesma forma, fiquei imaginando o Santuário (e algum convênio/ligação com a Ordem da Palma Escarlate?) em sua grandeza. O observatório ainda daria pano para manga, mas imagino que só no futuro mesmo. As castas ficaram legais, e sem cara de Índia (a primeira coisa que sempre vem à mente), muito provavelmente por causa dos nomes. Você mandou muito bem no bez-shinal.


Confesso que o Arhat é meu orgulho. XD
Ainda preciso fazer mais organizações, porque estou achando Daguna meio vazia, com as coisas muito genéricas e sem tempero. Tenho uma nova organização pronta (Os Numii), mas vou criar mais umas coisinhas e ver o que faço pra dar a liga entre tudo.

Pensando nas castas e na temática inicial (Índia), enquanto eu tava escrevendo sobre os Numii, acabei sendo influenciado por coisas do sufismo, então é bem capaz que eu puxe umas linhas dessa seita pra encaixar em Daguna.

Quanto às demais considerações, é bem o que falei: apresentei de um jeito raso pro texto ficar curto e "útil" logo de cara. Preciso evoluir mais umas coisas, cortar outras e, assim que tiver uma versão mais concisa, escrevo aqui.

Obrigado pelas ideias.~
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Re: [Reino] Daguna

Mensagempor Emil em 24 Ago 2010, 23:36

Cara, quero jogar por essas terras!

Morri de inveja do mapa, morri de inveja das cidades, vou copiar tudo pra Chemkrë. As características acima das características gerais: bem legal, pode ser bem mais útil para mestres e jogadores do que eu imaginei inicialmente, especialmente a informação sobre populações. Não há como reforçar suficientemente: as instituições estão delicinha, jogar com e contra Arhat parece promissor. Enfim, adorei e paguei um pau.
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Lutai primeiro pela alimentação e pelo vestuário,
e em seguida o reino de Deus virá por si mesmo.

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Re: [Reino] Daguna

Mensagempor Léderon em 28 Ago 2010, 15:53

Obrigado pelos comentários. Me ajudaram DEMAS nessa semana, na qual tive muitas ideias e fui incluindo o que me disseram. Praticamente re-escrevi Daguna. Editei o primeiro post pra ficar mais organizado, então vou deixar tudo o que for geral lá.

Tomei cuidado pra já ir escrevendo e trançando bem com o que está pronto em volta.

Dêem uma olhada, seus lindos. :haha:
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Re: [Região] Daguna

Mensagempor Agnelo em 31 Ago 2010, 10:27

Cabei de ler.

Já disse pra vocês que a religião do Uno é uma das coisas mais bem feitas nas Terras Sagradas? A forma como vocês desenvolveram essa religião e suas variantes é natural pra caramba, parabéns.

Sobre Daguna especificamente: Led parabéns, dá pra ver tuas fontes no reino mas não dá pra sentir como se tu simplesmente tivesse atirado aí as idéias sem trabalhá-las bem primeiro, ótimo trabalho.

Adorei especificamente o Grande Observatório de Irashir, umas universidade que busca verdadeiramente o conhecimento em meio há um regime religioso como o de Daguna pode dar muito pano pra manga, espero que esse atrito possa ser bem explorado no desenvolvimento do cenário.

Além disso achei esse passado "pagão" que ainda paira sobre o reino algo que ficou a tua cara, é outro ponto muito interessante que surgiu, parabéns.

Algumas dúvidas que me apareceram durante a leitura e que talvez vocês consigam sanar:

  • Essa divisão das castas do reino, ok, os Vuniatra estão no topo das castas, sendo assim um Vuniatra não pode ser de uma casta inferior e alguém de uma raça distinta não pode subir pra essa casta especifica.

    Mas e as outras? Pelo texto fiquei com a impressão que casta não é um troço estanque, uma vez que tu disseste que um hateg pode dar auxilio financeiro pra parentes etak. Como se daria essa mudança de castas?

  • Adorei a idéia dos escravos, gostaria de vê-los mais desenvolvidos, já tem planejado alguma coisa pra eles? Quem sabe relacionado ao tal pantano azul. Como os Drizuntu os veem? Alíás, que eles acham das castas?

PS: tem uma Iraí no rio grande do sul :b
Eu amo você. Você é meu único filho e tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.
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Re: [Região] Daguna

Mensagempor Léderon em 31 Ago 2010, 23:21

Obrigado pelo comentário, Locke. Eu morro de medo de deixar as coisas estereotipadas demais, mas ainda bem que não ficaram, então. =D
Locke Winchester escreveu:
  • Essa divisão das castas do reino, ok, os Vuniatra estão no topo das castas, sendo assim um Vuniatra não pode ser de uma casta inferior e alguém de uma raça distinta não pode subir pra essa casta especifica.

    Mas e as outras? Pelo texto fiquei com a impressão que casta não é um troço estanque, uma vez que tu disseste que um hateg pode dar auxilio financeiro pra parentes etak. Como se daria essa mudança de castas?
Na verdade não necessariamente os vunyatra estão nas castas superiores. Todos os fieis da Igreja em Daguna estão submissos ao sistema, independente de raças - eu preciso desenvolver mais a maneira como o regime de castas foi estabelecido, e como ele abarca todos em Daguna, do ponto de vista de um Estado não-laico. Também não pensei em mudanças de castas, acho que ia ser uma coisa realmente fixa e vitalícia, ainda que dê pra pensar em algum tipo de "evolução espiritual" para tal escalar nos níveis sociais - por meio de indulgências, talvez.
  • Adorei a idéia dos escravos, gostaria de vê-los mais desenvolvidos, já tem planejado alguma coisa pra eles? Quem sabe relacionado ao tal pantano azul. Como os Drizuntu os veem? Alíás, que eles acham das castas?
Realmente, os escravos precisam de mais desenvolvimento, e este vai vir conforme ir se traçando melhor o plot dos reptilianos e na ligação deles com as demais regiões; tá meio aberto por causa disso, mesmo, ainda que já dê pra eu colocar mais elos entre Gefet e os Pântanos, já que estes ficam nas cercanias da cidade.

Os drizuntu são muito anárquicos; ainda que os próprios tornem-se líderes dos clãs, não é exatamente por eleição ou por hereditariedade - é quase uma coisa natural, mesmo, como numa família onde os filhos respeitam o pai; as pessoas simplesmente abaixam a cabeça perante a sabedoria desses velhos e a suposta ligação deles com os deuses antigos. Graças a essa liberdade (os respeita quem quer), os drizuntu vêem as castas como amarras criadas pelo Estado para controlar o povo, não como algo estabelecido pelas leis naturais que são seguidas pelos pagãos - nas quais os espíritos da terra são semelhantes e aliados aos mortais viventes.

Aliás, esse é um dos fatos que faz muitos habitantes da cidade irem para o campo, viverem num "exílio religioso", abandonando o sistema de castas e vivendo em comunidades pagãs. (E esse é mais um ponto que preciso trabalhar mais!)

Quanto à visão deles sobre os escravos em Gefet, é algo que eu realmente não desenvolvi, ainda. :hum:

(Em outras notícias: pra quem já leu As Crônicas de Artur, do Bernard Cornwell, baseei muito os drizuntu no arquétipo de druida que o Merlin apresenta. Pra quem não leu, o Merlin do Cornwell é um velho sábio e sacana que aparece só quando dá na telha e salva o dia, sendo respeitado por amigos e inimigos, por causa da ligação com as divindades. Só que os drizuntu não são tão sacanas. Eu acho.)





Pontos a desenvolver a partir daqui, então:
  • O estabelecimento do sistema de castas numa religião que tem duas visões distintas (metade vunyatra, metade o resto, literalmente); Feito.
  • A religião em si - templos, cultos, ritos, etc;
  • A Secessão Diáspora dos Kaftar, que fez com que quase todos os kaftar da região fossem para longe;
  • Os escravos de Gefet e a ligação com os demais reptilianos;
  • Problemas no Noroeste com os povos de Avkhass, pelo extrativismo despudorado da floresta por parte dos cientistas/alquimistas dagunar;
  • A religião pagã de Daguna e a visão dos drizuntu sobre a nação. Feito.
Editado pela última vez por Léderon em 04 Set 2010, 22:31, em um total de 3 vezes.
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O Paganismo Drizuntu

Mensagempor Léderon em 01 Set 2010, 07:41

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Um humano drizuntu com vestes rituais.


A terra em que pisamos é apenas uma peneira, diz o velho nen-Kasir, andamos sobre ela apenas porque nossos ossos não conseguem passar por entre os fios da densa trama que constitui o mundo, filho. O mesmo não é válido para os espíritos do mundo: eles sim, com seus corpos-de-sombra, podem atravessar pelos dois lados da peneira, ainda que a terra espessa, as árvores e as pedras ancestrais sejam seus verdadeiros lares.

É assim que os povos dagunar pré-Uno viam o mundo – uma sucessão interminável de espíritos, habitantes de todas as coisas que existem, responsáveis por manter a ordem na realidade circundante. A tradição oral manteve as chamas da antiga religião vivas por meio dos mitos de criação e das histórias dos herois, supostos antepassados meio-mortais, meio-deuses. Os responsáveis pela continuidade dessa crença milenar são os drizuntu, caçados em meio ao regime teocrático totalitário do Arhat. Muito pouco se admite, mas a atual Igreja do Uno em Daguna deve muito aos sábios do passado; a crença na re-encarnação, por exemplo, é um resíduo dos costumes passados, e se o povo dá grande valor às Potestades é porque estas são vistas como verdadeiros deuses, em vez de mensageiros e filhos do Uno. Assimilar novos deuses é muito mais fácil para um povo politeísta do que para uma nação onde prevalece o monoteísmo.

Não se sabe ao certo quando ou como surgiu a crença nos Deuses da Terra, como são chamadas as entidades sobrenaturais e onipresentes dos drizuntu. Presume-se que nos tempos em que Avkhass era maior e ocupava Daguna até as montanhas de Taara, a mentalidade dos povos da floresta, dos vunyatra e dos kaftar se assemelhavam, ao explicar o mundo tal como ele é. Hoje o que sobrou da crença antiga são poucos santuários – ruínas em meio à árvores e grutas sagradas, que servem de pontos de culto para os pagãos que vivem longe das cidades grandes. Segundo eles, os deuses não estão no mundo, eles são o mundo. Eternos e imutáveis, diferenciam-se dos mortais por estes últimos serem frágeis e efêmeros em suas vidas curtas, abençoadas pelo ciclo de re-encarnação que os permite respirar, por assim dizer.

A crença na metempsicose se dá exatamente pelo conceito de respiração: as vidas são a respiração da Terra, esta também considerada um ser vivente, imortal. Uma vida que nasce é uma pequena expiração – suas experiências, por toda sua jornada, são os nutrientes e o ar de que a Terra necessita. Do mesmo modo, a morte de alguém é uma inspiração para os espíritos do mundo, quando todas as energias retornam ao outro lado da peneira. Re-encarnação é natural e necessária para manter a própria realidade viva.

Essa ideia de que todos os seres viventes são a mesma coisa – respiração da terra – faz com que os pagãos tornem-se ainda mais caçados pelo governo dagunar, com suas castas separando o joio do trigo ao bel prazer da Igreja-Estado. Os drizuntu pregam a igualdade entre todos os povos: suas pequenas sociedades semianárquicas, vivendo às escuras, abrigam todo tipo de pária da sociedade comum, pois todos são sagrados e necessários como sopro da terra. No entanto, é importante ressaltar que essa visão de igualdade, ainda que já existente no passado, passou a ser mais realmente válida nos dias atuais, quando os pagãos são a minoria repreendida. O poder corrompe, e mesmo os sábios caem perante a tentação de controlar toda uma nação. Hoje não raro se vê um pagão participando de grupos libertadores de escravos em Gefet, ou protegendo veladamente aqueles que são considerados heréticos pela Igreja.

Pedras fundamentais de pequenas comunidades pagãs, os drizuntu são vistos como os intérpretes dos deuses; homens e mulheres, seja de qual raça forem, que conseguem ouvir a respiração da terra e diagnosticar suas doenças: são os maiores conhecedores de ervas, pedras tidas como mágicas, feitiços de proteção e todo tipo de amuleto. Adivinhos, são mestres na arte do extispício – o ato de encontrar profecias entre as tripas de animais e, em alguns lugares isolados, até mesmo de pessoas. O sacrifício ritual é raro de ocorrer, mas de modo algum é tabu entre os pagãos, que consideram a morte como um retorno à terra – ainda que o sopro seja cortado em pedaços, desse modo demorando mais a voltar à vida, segundo crêem.

Os espíritos que regem o mundo são inúmeros; animistas imanentes, os pagãos tendem a ver tudo como sagrado e vivo, cada coisa tendo sua própria alma, aliado ao fato de que cada grupo – ou conceito – de coisas tenha um espírito maior, seu regente que representa a ideia fundamental de tal manifestação – os deuses. Logo, cada árvore tem um espírito, mas todas as árvores têm um deus. Os nomes são inúmeros e incontáveis, e praticamente apenas os drizuntu os conhecem; por isso é comum tratar as divindades apenas por eufemismos – o deus das árvores pode ser o Pai dos Galhos, enquanto a deusa dos rios pode ser A Rainha das Águas. Apenas os maiores e mais participativos das grandes histórias do passado têm seus velhos nomes conhecidos por todos, estes sim invocados com frequência em pragas e bênçãos.

Não há templos ou santuários construídos aos deuses. Além disso ser um imenso chamariz para os olhos do Arhat, venera-se os espíritos em lugares naturais – clareiras, colinas e demais lugares que, ao longo dos séculos de tradição, ganharam conotação religiosa. Isso ajuda os pagãos a continuarem escondidos e a dissimularem praticamente qualquer celebração pequena, afirmando que é uma reunião comum.

E essas reuniões têm aumentado a cada dia.
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Re: [Região] Daguna

Mensagempor Madrüga em 01 Set 2010, 19:52

Bruno, dizer que amei os drizuntu é pouco, é banalizar a palavra. Ótimos mesmo e, como disse o Locke, deixam esse monoteísmo que planejamos muito natural, bem fluido, é religião como coisa viva e não como lista estanque de deuses.

Isso dito, pensei numa coisa: dá para encaixar muito bem o conceito do monge nessa filosofia, porque o qi nada mais é do que a energia natural, o fôlego, o pneuma.

Então podemos ter monges cabeludos xamânicos que harmonizam/desarmonizam a energia que circula em todas as coisas vivas. Essa é a explicação de seus poderes.

Que tal?
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Re: [Região] Daguna

Mensagempor Léderon em 02 Set 2010, 18:21

Fico feliz que tenha gostado. \o\

Com certeza, o conceito dos monges cai certinho com essa crença. Não sei se de fato um drizuntu teria lá seus níveis de monge, mas os tais guerreiros pagãos que trabalham em conjunto com certeza se encaixariam.

Isso faz com que uma ideia minha talvez possa vir a calhar... ainda que tenha feito os drizuntu como figura típica do passado de Daguna, o tal paganismo deles pode não ser exclusivo da nação - as linhas gerais, como os deuses, os espíritos, o animismo e tal, talvez pudessem se tornar uma coisa mais ampla, presente em outras nações, também. Acho que poderia abranger algo como de Avkhass a Pndapetzim e Phaak Mlat, que tal?

Poderiam haver locais consagrados, também ocultos, ou em algumas regiões de determinadas nações a coisa ser mais aberta e até mesmo permitida - o que traria problemas políticos com Daguna e a Igreja, talvez. :hum:
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Re: [Região] Daguna

Mensagempor Madrüga em 02 Set 2010, 18:43

Poderiam ser os grupos humanos que moram em Avkhass, afinal. A floresta poderia ocultar um número grande de seguidores dessa doutrina, e eles estariam em harmonia com os viventes de lá, afinal.
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Re: [Região] Daguna

Mensagempor Emil em 02 Set 2010, 19:56

Não se esqueçam dos Manuk-Hag de Chemkrë! Pode rolar uma aliança entre os grupos de lá e os grupos de cá. Para quem não lembra quem são:

Chemkrë escreveu::seta: Os Manuk-Hag. Não se trata nem de um clã, nem de uma instituição. Na verdade, é quase como um movimento heterogêneo não muito organizado, que tenta manter as tradições antigas vivas, resistindo ao avanço da Igreja Chemkri. Em geral, são ligados às religiões xamânicas existentes antes da expansão da religião do Uno. Costumam se declarar abertamente no norte, mas manter a discrição e agir quase como uma sociedade secreta no resto do território. Podem ser nobres do leste, ou membros importantes e descontentes do clãs orientais.
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Lutai primeiro pela alimentação e pelo vestuário,
e em seguida o reino de Deus virá por si mesmo.

Hegel, 1807
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Re: [Região] Daguna

Mensagempor Léderon em 02 Set 2010, 20:05

Pode e vai rolar sim, Emi! :haha:

Já vou postar o texto sobre a Igreja Dagunar. Tá mais histórico que efetivamente explicativo, mas achei necessário fazer assim, já que a história da religião e a da região se confundem. Não está pronto. Ainda faltam detalhes organizacionais e informações sobre as castas, que já estou começando; mas vou deixar aqui o que já fiz pra colher opiniões e já ir mudando o que precisa.

A seguir~
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