Spell RPG

Estava lendo o artigo sobre Koschei, o sem-morte e pensando um pouco sobre mortos-vivos nas TSagr. Por causa da mácula, principalmente, temos muitos tipos de mortos-vivos circulando, mas eu queria discutir um pouco sobre até onde isso é excessivo, legal, etc.

Temos o caso do povo das turfas, que usa os corpos dos seus mortos para garantir a segurança das vilas: para um membro desse povo, é uma honra dar seu corpo para um propósito tão nobre, já que a alma se separa da carne logo após a morte. É um twist daquela coisa chata de "HURR necromantes sempre maus".

Contudo, temos também mortos reanimados espontaneamente por aí, gerando todo tipo de morto-vivo bizarro, como esses koschei: mortos que sofrem e buscam formas de morrer, atormentados por não conseguir. Eles atacam caravanas, cidades e pessoas na esperança de que alguém os mate de uma vez. Com um toque, eles podem instilar esse pânico em personagens, que atacarão a si mesmos em profundo desespero com a vida.

As magias de criar mortos-vivos podem muito bem ser rituais, por sua natureza demorada e custosa (mas sem se esquecer do limite de controle).

Fora isso, e aí? Que idéias, sugestões ou críticas vocês têm para esse aspecto tão importante do cenário?

Se o plano onírico vingar, e eu acho que vinga, também pode ter uns mortos-vivos relacionados a ele. Dadas às dificuldades de acessar esse plano, tais morts-vivos seriam raríssimos, mas acho que é possível pensar em:

espíritos cujos corpos físicos foram destruídos e agora vagam pelo plano onírico atacando viajantes, e talvez se apossando de corpos vazios;
espíritos tão afetados pelas áreas de mácula que quando voltaram aos seus corpos acabaram por maculá-los também;
mortos-vivos relacionados a acidentes ocorridos em idas e vindas ao plano onírico;
mortos-vivos que vagam pelo plano onírico porque seus corpos foram maculados por lá e nunca conseguiram nem retornar, nem se curar.

Claro, esses seriam os tipos mais raros, porque o plano onírico não é uma constante nem na vida dos aventureiros mais audazes. Mas a gente já combina a graça de criar monstros diferentes com a limitação a outros planos.

A religião de Sakya tem uma proximidade muito grande com os morto e a morte, tendo não apenas ancestrais, mas até mesmo festas dedicada aos mortos, e sacerdotes-exorcistas. Eu gostaria de desenvolver, nesse sentido, algum tipo de "entidade" metafísica, tipo um poltergeist, com variados graus de poder.