[REINO] Nova Najatash

Projeto coletivo de criação de um cenário oriental para o sistema d20, bem como criação e alteração de regras para o mesmo.

Moderadores: Madrüga, Youkai X, Léderon, Moderadores

[REINO] Nova Najatash

Mensagempor GoldGreatWyrm em 02 Fev 2008, 00:24

Nova Najatash
(O Reino Novo dos Nagashi)


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Gentílico: najatashu (singular), najatashi (plural); navilano (singular), navilanos (plural) (para os humanos de Navilá).
Idioma oficial: naga; navilano (para os humanos de Navilá).
Regime: Monarquia autocrata; governo de fachada de Conselho de Magistrados Oligárquico (para os humanos de Navilá), na verdade manipulado com testas de ferro pelos nagashi.
Regente Atual: Vossa Majestade, o Libertador, General-rei Zajis; Grão-magistrado Tereik, Monsenhor de Navilarrum (para os humanos de Navilá), na verdade um lorde maculado, a serviço dos Decanos da Miríade.
Exportações: gemas vulcânicas; entorpecentes; madeira; tecido; especiarias.
Importações: muitas (incluindo contrabando de produtos frutos de saques da Ilha da Garra)
Principais Cidades: Cidade Real de Najatash (capital), Navilarrum, Zaigesj, Tarsili, Daganshan.
Demografia racial: 58% nagashi, 45% humanos, 2% outras raças (escravos nagashi não contabilizados).

Características Gerais

Um dia um arquipélago semiesquecido, trono de uma civilização prepotente que se auto intitulava um Império e lar de selvagens tribos de guerreiros honrados, o que antes era conhecido como as Ilhas do Sul agora é conhecido como Nova Najatash, graças aos seus novos mestre.

Religiões

Os nagashi espalharam sua religião pelos seus domínios, suplantando rapidamente a bagunça que ocupava antes a região. Em Navilá era comum encontrar um santuário a um potestade do lado de uma cabana de um velho xamã, enquanto na rua alguém gritava que a mácula que devastou Nam-sari não tardaria a chegar e destruir Navilá.
Nas tribos, a crença generalizada era o culto aos ancestrais e a conexão com a natureza.
Isso mudou. Ludibriando os nobres navilanos ao culto de seus próprios deuses, e a cada vez maior concentração de nagashi em Navilá, está tornando cada vez mais comum o culto aos Milhares de Deuses Najatashi. Alguns membros da população menos favorecida se juntaram a essa religião procurando uma maneira fácil de sair da situação em que se encontram, outros somente se juntaram a ela para serem notados aos olhos dos nagashi.
Os pobres ingênuos mal sabem que o culto aos Milhares de Deuses é perigoso para qualquer um que não esteja preparado contra ou seja naturalmente resistente ou imune à mácula, que os nagashi chamam de Dádiva.
Os rituais religiosos não comumente envolvem o consumo de drogas e bebidas entorpecentes, normalmente cultivadas em solos afetados pela mácula. Sangues de sacrifícios frescos são usados para inscrever círculos e símbolos místicos nos aposentos e nos corpos dos praticantes. As preces em naga, combinados ao torpor e aos símbolos, transferem a mente do praticante para longe, ao Mundo Espiritual. Mais especificamente, a uma parte do Mundo Espiritual afetada pela mácula.
Não raramente, os praticantes não nagashi ficam loucos ou até mesmo morrem depois de sessões em demasia destes cultos. Estes são raptados sorrateiramente e mandados para a Cidade Real, onde vão ser usados como buchas de canhão ou como cobaias.
Alguns sujeitos mais resistentes, no entando, são capazes de manter sua sanidade enquanto são transformados pela mácula. Os nagashi utilizam estes dentro de seus próprios postos, manipulando Navilá através destes peões que sempre ficam mais sedentos por poder.

Instituições, organizações, guildas

Os nagashi são extremamente politizados. A estrutura rígida sob o qual sua sociedade é fundada impede o aparecimento de organizações livres como guildas. Por outro lado, a mudança de poder recente ajudou a dividir um pouco esse povo.


Os Campeões do Rei

Oficialmente, os Campeões do Rei são seus guardas de elite, guarda-costas e comandantes de maior posto dos nagashi. Extraoficialmente, os Campeões do Rei também abrangem a Mão do General, uma ordem secreta de assassinos, espiões e sabotadores que não fazem distinção quanto a família e são extremamente leais ao General-Rei. É através principalmente de seus campeões que Zajis se mantém no poder. Inclusive, alguns ha-nagashi "rebeldes" que estão perdidos nas Terras Sagradas são mebros da Mão do General, agentes duplos que facilitam a movimentação dos servos de Zajis pelas terras.

A Marca do Rei, uma tatuagem dada a qualquer membro dos campeões, é símbolo de autoridade suprema - apesar de abuso de autoridade ser punida com morte. Espera-se que o comando de um Campeão do Rei seja seguido a risca por qualquer outra organização ou nagashi.


Decanos da Miríade

Decanos da Miríade são os sacerdotes nagashi, a maioria advindos da família Espiritual e Água. Atualmente, alguns poucos humanos ascenderam nos postos dos decanos, mais por movimento político do que religioso - Zajis gostou da ideia de ter fanáticos de deuses nagashi em cargos importantes em Navilá. Além dos sacerdotes, o Punho de Azzagalash, o braço militar do culto, também faz parte dessa organização. O líder dos decanos como um todo é o Patriarca Espiritual, mas seu poder tem se esvaído rapidamente enquanto Zajis se mete cada vez mais políticas suas no culto, passando por cima da autoridade do Sumo Sacerdote. Por este motivo, o Patriarca fundou Os Filhos Brilhantes, mas ele suspeita que o Punho de Azzagalash e a Mão do General possam estar infiltrados até mesmo dentro de sua organização - o que pode ser bem verdade.

Dessa forma, a maior serventia dos Decanos atualmente é organizar o culto aos deuses e espalhar a cultura nagashi. Em Navilá e Ilha da Garra a operação tem sido satisfatória, mas Zajis não tem ilusão de que tentar estabeles cultos nagashi nas Terras Sagradas não possa ocasionar conflitos...


A Ordem Iridescente

A Ordem Iridiscente são os soldados do General. Enquanto seus campões são a elite, espera-se que a Ordem Iridiscente reforce a vontade do Rei em qualquer campo de batalha. Normalmente, são comandados por um Campeão do Rei, enquanto a Mão do General se ocupa de assassinar alvos importantes e extrair informações via tortura.

A Família Escura e a Família Guardiã lutam bravamente, lado-a-lado, na Ordem, nutrindo uma rivalidade de se sobressair aos olhos do Rei. Graças ao seu equipamento e experiência em combate, a Ordem Iridiscente é, apesar de um exército pequeno, uma das forças mais letais dos Nagashi.

Seu nome advém por causa do efeito de se ver escamas douradas e púrpuras lado a lado, que gera um efeito visual impressionante.

Digno de nota frisar também que algumas mílicias humanas são usadas pela Ordem Iridescente. Humanos não podem avançar a postos de comando, mas esses guerreiros maculados e fanáticos são uma força letal do armamento nagashi. Além dos humanos, bako'tuns de combate são usados como tropas pesadas.


Os Filhos Brilhantes

Os Filhos Brilhantes são uma separação dentro dos Decanos da Miríade. O Patriarca Espiritual os anuncia como os mais avançados teólogos, filósofos e sábios em geral dos nagashi. Na realidade, são somente seus sacerdotes de confiança que integram o grupo. Seus planos secretos na verdade são reforçar o controle da família Espiritual novamente dentro do mundo religioso dos nagashi, mas é um movimento quase em vão - a ascenção de Zajis e da família Água nos tempos recentes faz esse grupo ser fadado ao fracasso. Exceto que o Patriarca tem planos sinistros para reformar a sociedade nagashi ao seu comando.

De qualquer maneira, ele desconfia, e é quase certo, de que mesmo entre os Filhos Brilhantes Zajis tenha agentes seus infiltrados. Os Filhos Brilhants atualmente planejam transferir suas atividades para Daganshan... provavelmente por causa dos planos de seu líder.


O Culto Primordial

O Culto Primordial é a organização mais nova e mais dissidente em Nova Najatash. Basicamente, após a queda da Imperatriz, muitos dos dogmas religiosos dos nagashi foram abrandados. O Culto Primordial nasceu como uma reação a este fator. Basicamente, enquanto o Patriarca Espiritual e seus Filhos Brilhantes tentam se ater a práticas fadadas a morrer, o Culto Primordial vai ao caminho contrário, buscando reviver a religião anterior e quase mítica dos nagashi antes do surgimento do Império.

O Culto Primordial ressuscitou as antigas práticas animistas dos nagashi. A maiorai de seus membros é da família Água, guardiões do Livro Proibido, que revela o passado escondido dos nagashi. Seus xamãs agora buscam reviver as práticas antigas esquecidas pelos nagashi, apesar do preconceito que sabem que vão encontrar entre os seus.

Zajis porém vê potencial nesse novo culto, lhes dando até mesmo um espaço público em Zaigesj. A missão do Culto Primordial na região é estudar os ha'gans e tribos. É uma troca confortável para ambos. Zajis garante aos seus soldados apoio de sábios e xamãs, enquanto o culto estuda avidamente na tentativa de recobrar os costumes animistas do passado.


Principais áreas e cidades

Najatash

Erguendo-se do altos das montanhas da ilha central do arquipélago das ilhas do sul, Najatash é a antiga capital do império nagashi, de onde a imperatriz controlava as quatro casas em sua sede de conquista e poder.

Após a revolução e o grande sono que se seguiu, os nagash rebeldes acordaram e encontraram a cidade radicalmente diferente de como conheciam. Criaturas estranhas haviam tomado as ruínas, mortos-vivos criados pelo conflito sangrento dominavam ruas e estruturas e o mundo há sua volta havia mudado: onde antes havia um único continente agora era um grandioso mar.

Não obstante, os nagash se armaram e sob o comando de seu general-rei, retomaram lentamente sua cidade. As principais posses desses nagashi se encontram nas antigas catacumbas que se estendem por debaixo da cidade, devidamente adaptadas para as necessidades do nagash. Uma grande parte da cidade superior ainda se encontra tomada, e conflitos diários entre os nagash e os novos ocupantes são comuns, embora os demônios cobras já tenham retomado a Grande Armoraria e a Biblioteca Norte para si.

Porém, duas estrutras de vital importância ainda continuam fora do domínio nagashi: a Torre de Feitiçaria da Biblioteca Central parece ser de onde os misteriosos ha'gans, uma bizarra raça humanóide com uma mente alienigena, lideram suas tropas contra os nagash. Os ha'gans tem um corpo esferóide e quatro membros que agem como braços e pernas. Na frente dessa "bola" há formações ósseas duras que lembram um rosto. A maestria dos ha'gans com metais e uma aparente ligação com o elemento do fogo, sem contar sua maestria em magia, especialmente aquela que lida com símbolos e runas, os fazem inimigos formidáveis para os nagash.

Mas ainda mais importante, o Palácio Imperial está fora de alcance. O espectro da antiga Imperatriz grita até hoje de lá, liderando ainda suas tropas fantasmas contra as dos nagash rebeldes que caíram lutando, em um interminável sonho louco. O general-rei anseia desesperadamente por controlar o palácio novamente e restaurar Najatash para sua glória. Enquanto isso não for possível, os planos dos nagash de conquista nunca serão bem sucedidos, pois faltará uma capital para comandar suas posses conquistadas...

O Grande Templo: No centro de Najatash se localiza o Grande Templo, uma estrutura odiosa cujas salas em um passado distante raças esquecidas foram dizimadas em sacrifio aos deuses nagash, e outras escravizadas de maneiras vis, tendo sua vontade própria apagada para servirem aos demônios serpente.

O Grande Templo foi o primeiro ponto a ser tomado da antiga capital quando os nagash acordaram. O general-rei liderou pessoalmente suas tropas contra os restos reanimados dos antigos sacerdotes e servos que se apinhavam no templo, pois as catacumbas do lugar eram o local de sepulcro dos maiores nagash. Depois de muita batalha o general-rei se ergueu vitorioso e readaptou o templo para servir como seu quartel general, para muito desgosto da família Espiritual. A Camara dos Grandiosos Deuses, o ponto mais sagrado de todo o templo, agora é a sala do trono do temível general-rei. As catacumbas desocupadas agora servem como quartel para as tropas de elite das famílias Escura e Guardiã, enquanto os dormitórios dos antigos sacerdotes abrigam os mais sábios das famílias Espiritual e Água. Na antecamara de preparo sacrificial, os 4 grãocampeões do general, os guerreiros mais fortes de cada família, ficam alerta ao menor sinal de invasão.

A Grande Armoraria: São das fornalhas incandescentes da Grande Armoraria que as armas do exército nagash emergem sem parar. Escravos bako'tuns empurram carrinhos de matéria prima e manipulam os instrumentos pesados de fundição enquanto especialistas da família Guardiã coordenam os trabalhos dos ferreiros. Especialmente letal são as flechas com ganchos forjadas pelos guardiões.

Não bastasse o fino trabalho dessa família, os sacerdotes da família Água e Espiritual mantém um laboratório onde desenvolvem venenos para serem aplicados nas armas, assim como toxinas para manter os escravos em linha.

Navilarrum

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Navilarrum é a capital do “império” de Navilá. Erguendo-se na costa da ilha mais ao norte do arquipélago, é o principal porto comercial da região. O que não quer dizer muito, visto que é uma região de comércio pobre. Navilá foi fundada por renegados e refugiados de partes diversas do continente, sendo declarada como "Império" há mais ou menos uns 70 anos, quando o primeiro Conselho de Magistrados foi formado. Durante a queda de Nam-sari, Navilá foi o principal ponto para onde muitos fugiram. A infraestruta da cidade, que já era péssima, ficou ainda mais caótica.

Desde então, Navilá tem se mantido muito superficialmente. A maioria dos embates contra as tribos nativas das ilhas eram somente quando estas agrediam. As mílicias e soldados mal treinados não tinham coragem de entrar em seus territórios. Mesmo os comandantes mais ambiciosos só acabaram por morrer em suas expedições, soldados quebrados e assustados voltando a cidade para dar as más notícias.

Há cerca de 10 anos, a situação mudou bruscamente. Uma comitiva nagashi, liderada pessoalmente por Zajis, adentrou em Navilarrum, requerendo uma audiência com o conselho. Todos assistiam temerosos as criaturas nunca antes vista. Zajis contou a história dos nagashi (muito romanceada, obviamente) e estendeu votos de boa vizinhança e mútua cooperação com Navilá... e deu alguns presentes em ouro para o Conselho. Não surpreendemente, logo os nagashi já estavam assentados em Navilarrum, e estabeleceram um de seus templos perto do Mercado Público.

Hoje em dia, Navilá é um estado fantoche de Nova Najatash. Os nagashi controlam o "império" através de testas de ferro. Os recursos do "império", principalmente seus navios, tem todos um toque de controle nagashi. Sem perceber, os navilanos se tornaram mais um dos povos escravos dos nagashi.

Navilarrum é fortemente murada (antigamente, as relações com a Ilha da Garra e com as tribos forçaram a construção dos muros). Além do grande muro externo, alguns distritos ainda são separados por muros internos. Suas vielas e ruas apertadas são abarrotadas por comerciantes, pregadores de rua, ladrõezinhos e guardas. É um ambiente caótico e incrivelmente tenso.

A população, apesar de saber da influência nagashi, gosta. Navilarrum nunca foi tão rica e cheia de oportunidades. Os nagashi conscrevem milicianos, contratam mercenários e põe recompensas por cabeças de bandidos e criaturas selvagens. Até mesmo do continente chegam navios com aventureiros querendo explorar o ambiente exótico das ilhas e vender suas habilidades para os nagashi na guerra contra os ha'gans e as tribos. Mais importante ainda é que a infraestrutura da cidade melhorou. Com a "limpeza" das tribos, os nagashi ordenaram o loteamento do interior e começou a distribuir terra para plantio. Nas cidades, cada vez mais se eregem prédios e oportunidades novas surgem.

Mal notam os navilanos que estão sendo usados pela máquina de guerra nagashi.


Zaigesj

O posto avançado dos nagashi, controlando as ilhas do leste, território contestado com as tribos, Zaigesj é um praticamente uma fortaleza militar, com balsas passando por portões reforçados com ferro e torres de vigia se erguendo no horizonte. Escravos bako'tuns e seus feitores nagashi patrulham os perímetros externos enquanto reforçam ainda mais a cidade, arqueiros dourados vigiam do alto das torres, engenheiros de guerra escuros preparam artilharia de defesa.

Mas não era para ser assim. Zaigesj começou como um forte leve contra a atuação dos piratas provenientes das tribos expulsas pelos nagashi. Porém, um verdadeiro enxame ha'gan levantou no horizonte, quase arrasando a cidade. Halshah, grãocampeão dourado, e um contigente inteiro de filhos dourados e campeões do rei tiveram de se locomover ao local para auxiliar contra a horda. Quase foram derrotados.

Com a vitória quase impossível que conseguiram, uma mensagem foi enviada com urgência ao general, que mandou muitos recursos, trabalhadores e mais soldados para o local. A Zaigesj moderna nasceu assim. Mercenários são enviados de outros pontos de Nova Najatash, e emissários em terras além mar fazem propaganda da oportunidade do que seria lutar em Zaigesj. Somente os mais bravos prosseguem na ideia após chegar a Zaigesj e ver um ha'gan em batalha.

Um zigurate ergue-se no ponto central da cidade. Nos interiores dos salões, sacerdotes água e escuros promovem benção de armamentos e enfermarias cuidam dos feridos. Na parte externa, como o pináculo, os poucos xamãs do Culto Primordial queimam incensos, tentando se comunicar com os espíritos, e estudam os ha'gans ao lado de magos nagashi - a evolução da compreensão de tão bizarro inimigo em Zaigesj, talvez, só encontre superior nas feitas em Nova Najatash.


Tarsili

Cidade navilana ao oeste do arquipélago, um reduto de piratas, bandidos e outras escórias, Tarsili mudou drasticamente desde a chegada dos nagashi. Enquanto anteriormente era uma cidade, na prática, independente, agora serve como o principal porto para Ilha da Garra. Graças ao fato de se localizar na parte mais isolada de Nova Najatash, Tarsili também recebeu a honra de ser a capital dos templos da Míriade. Seus zigurates imensos contrastam com a baía e seus piers caóticos. Os decanos da míriade desfilam pelas avenidas com seus cortejos, carregando incensários, enquanto sacerdotisas dançam, em direção aos templos.

Os piratas da Ilha da Garra, que sempre adoraram o lugar, contam quando abarcam no continente que não podem deixar de sentir que desde que os templos foram erguidos, sente-se que algo está errado em Tarsili... "como se um calafrio corresse por sua espinha, irmão... o tempo todo. O maldito tempo todo." em suas palavras.


Daganshan

Um antigo antro de piratas nas ilhas selvagens do sul do continente, próximas a Nam-sari e Phak Mlaat. Conquistado pelos nagashi e administrado pela Matriarca Água, é o porto de onde os emissários, diplomatas, batedores e assassinos nagashi desembarcam para explorar o "mundo novo".

Daganshan era um caos antes da tomada nagashi. Desde sua chegada, os nagashi pavimentaram estradas, levantaram pontes, drenaram pântanos, e agora até mesmo um aqueduto está sendo construído para suprir a cidade. O Palácio das Águas, ainda em sua fundações, pode ser visto nas colinas de qualquer ponto da cidade. Enquanto espera seu centro de poder ficar pronto, a Matriarca Água utiliza o antigo forte do último pirata a se proclamar regente do lugar. O próprio forte está sendo reformado e logo virará um templo e biblioteca da família Água.

Ao mesmo tempo, navios chegam e saem toda hora, muitos vindos de nações próximas para admirar o trabalho nagashi em domar a selvagem cidade. A maioria das nações vizinhas preocupa-se, porém, de que os nagashi talvez tenham se entranhado muito perto de suas fronteiras...


A Mácula

Enquanto os outros povos, com algumas exceções, fogem da mácula e a taxam como algo vil, sujo, que deve ser exterminado, e que somente loucos e desesperados buscam compreender e dominar, a Dádiva, como é chamada para os nagashi, é algo tão natural quanto magia arcana ou divina. De fato, não só a Dádiva, como a magia arcana, divina, as ciências e as artes são considerados pelos nagashi como a benção de seus deuses a seu povo escolhido.

Eras de manipulação e estudo permitiram os nagashi se tornarem mestres no uso da mácula de uma forma sem igual. Até durante o seu sono muitos viajantes e até mesmo nativos não percebiam a mácula que pendia no arquipélago por causa do cuidado dos nagashi ao manipular a mácula.

Enquanto os mais ignorantes se deixam tomar pela mácula e a espalham sem cautela, os nagashi aprenderam a usar formas temporárias de mácula, quando necessário, para enfraquecer seus inimigos e aumentar o poder de seus servos. Quando necessário que se sejam criadas... fontes... mais permanentes, porém, os nagashi desenvolveram métodos para evitar o alastramento descontrolado de mácula (o que pode ser perigoso, pois mesmo animais dóceis quando maculados podem tornar-se ameaças).

Usando métodos ritualísticos e fórmulas especiais, os nagashi desenham grandes padrões pelas áreas, que convergem em um único ponto. Este ponto pode ser explorado por um nagashi para recuperar mácula ou aumentar seu potencial temporariamente.

Muitos destes locais podem ser encontras pelo arquipélago. Milênios sem reparos fizeram alguns deles saírem de controle, sendo o caso mais desastroso o pântano dos perdidos. Porém, as magias ancestrais dos nagashi ainda evitam que aconteça em Nova Najatash o que acontece em Nam-sari ou Kotrug, por exemplo.


Áreas selvagens e despovoadas

Pântano dos Perdidos

Enquanto a mácula (ou dádiva, como os nagashi a chamam) pode ser encontrada em bolsões espalhados por todo o arquipélago, nenhum lugar é mais evitado que o Pântano dos Perdidos, no extremo sul da ilha onde fica Nova Najatash.

Foi pelo Pântano dos Perdidos que os misteriosos homens vermelhos abarcaram no arquipélago, sabe-se lá quando. Esse povo misterioso não tem somente muitas crenças e superstições, mas também uma maestria considerável de feitiçaria sombria. Acredita-se que seus foram feiticeiros que permitiram eles sobreviver em tal ambiente inóspito.

Sem qualquer proteção, os efeitos da mácula do lugar confundem os sentidos. O pântano é sempre muito frio. Bestas horríveis, como jacarés e lulas monstruosas, espreitam embaixo da água. O céu é sempre um cinza azulado doentio, e névoa gélida sempre pode ser vista. Para piorar, a mácula "convence" o viajante incauto a ficar, enganando seus sentidos até que ele se perca mais e mais, ande em círculos, e acabe virando mais um dos cadáveres que se espalham na lama do pântano. Daí seu nome.

Os nagashi são imunes a mácula, e alguns batedores ha-nagashi retornaram do local com relatórios que os homens vermelhos mantém algumas vilas no lugar, onde sempre há uma grande fogueira central acesa. Outros nunca voltaram.


Monte Havi

A norte do pântano dos perdidos e avistado de Nova Najatash, Monte Havi é um vulcão inativo que serve de um ponto de referência para os viajantes que chegam em Navilarrum. Porém, não há trilhas conhecidas para ele fora uma pequena e perigosa que sai de Nova Najatash. Zajis nunca teve interesse no local, mas há pouco tempo o Culto Primordial manifestou interesse no lugar. Alguns xamãs e batedores ha-nagashi foram enviados. Alguns dias depois, um virmete mensageiro chegou a Nova Najatash, mandado pelo grupo. A carta que trazia informava que os tais lendários homens vermelhos habitavam o lugar e eram hostis.

Zajis mandou uma pequena força da Mão do General para o lugar. O intuito inicial era exterminar ou escravizar os imbecis. Simultaneamente, batedores voltaram do pântano dos perdidos informando que existia uma trilha para o Monte Havi!

O general mandou um outro esquadrão. O objetivo era construir um acampamento militar, a fim de acabar com a ameaça dos tais homens vermelhos.

Os soldados acharam estranho que essas criaturas estavam lutando muito ferozmente. Até demais. Os xamãs do Culto Primordial suspeitam que alguma presença dentro do vulcão está expulsando os homens vermelhos para as terras nagashi...


Ganchos para aventuras

*Envolver-se na política e no submundo do crime de Navilá;
* Ser um caçador de recompensas, atrás dos mortos-vivos e feras maculadas que infestam a ilha;
* Tentar abrir o olho da população quanto ao perigo dos nagashi;
* Envolver-se nos conflitos político-sociais das famílias e organizações nagashi;
* Auxiliar os nagashi na guerra travada em sua capital contra os há’gans e os mortos-vivos nagashi.

Conteúdo Antigo:
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Nova Najatash


Nas ilhas do sul, onde o clima é quente e úmido e a civilização parece nunca ter chegado, uma ameça lentamente se expande para consumir todas as terras com o seu mal.

Demônios cobras. Espíritos da escuridão. Os mestres antigos.

Nagash.

Os conquistadores esquecidos voltaram. E se não forem impedidos, esmagarão tudo em seu caminho.


Erguendo-se do altos das montanhas da ilha central do arquipélago das ilhas do sul, Najatash é a antiga capital do império nagashi, de onde a imperatriz controlava as quatro casas em sua sede de conquista e poder.

Após a revolução e o grande sono que se seguiu, os nagash rebeldes acordaram e encontraram a cidade radicalmente diferente de como conheciam. Criaturas estranhas haviam tomado as ruínas, mortos-vivos criados pelo conflito sangrento dominavam ruas e estruturas e o mundo há sua volta havia mudado: onde antes havia um único continente agora era um grandioso mar.

Não obstante, os nagash se armaram e sob o comando de seu general-rei, retomaram lentamente sua cidade. As principais posses desses nagashi se encontram nas antigas catacumbas que se estendem por debaixo da cidade, devidamente adaptadas para as necessidades do nagash. Uma grande parte da cidade superior ainda se encontra tomada, e conflitos diários entre os nagash e os novos ocupantes são comuns, embora os demônios cobras já tenham retomado a Grande Armoraria e a Biblioteca Norte para si.

Porém, duas estrutras de vital importância ainda continuam fora do domínio nagashi: a Torre de Feitiçaria da Biblioteca Central parece ser de onde os misteriosos ha'gans, uma bizarra raça humanóide com uma mente alienigena, lideram suas tropas contra os nagash. Os ha'gans tem um corpo esferóide e quatro membros que agem como braços e pernas. Na frente dessa "bola" há formações ósseas duras que lembram um rosto. A maestria dos ha'gans com metais e uma aparente ligação com o elemento do fogo, sem contar sua maestria em magia, especialmente aquela que lida com símbolos e runas, os fazem inimigos formidáveis para os nagash.

Mas ainda mais importante, o Palácio Imperial está fora de alcance. O espectro da antiga Imperatriz grita até hoje de lá, liderando ainda suas tropas fantasmas contra as dos nagash rebeldes que caíram lutando, em um interminável sonho louco. O general-rei anseia desesperadamente por controlar o palácio novamente e restaurar Najatash para sua glória. Enquanto isso não for possível, os planos dos nagash de conquista nunca serão bem sucedidos, pois faltará uma capital para comandar suas posses conquistadas...


O Grande Templo

No centro de Najatash se localiza o Grande Templo, uma estrutura odiosa cujas salas em um passado distante raças esquecidas foram dizimadas em sacrifio aos deuses nagash, e outras escravizadas de maneiras vis, tendo sua vontade própria apagada para servirem aos demônios serpente.

O Grande Templo foi o primeiro ponto a ser tomado da antiga capital quando os nagash acordaram. O general-rei liderou pessoalmente suas tropas contra os restos reanimados dos antigos sacerdotes e servos que se apinhavam no templo, pois as catacumbas do lugar eram o local de sepulcro dos maiores nagash. Depois de muita batalha o general-rei se ergueu vitorioso e readaptou o templo para servir como seu quartel general, para muito desgosto da família Espiritual. A Camara dos Grandiosos Deuses, o ponto mais sagrado de todo o templo, agora é a sala do trono do temível general-rei. As catacumbas desocupadas agora servem como quartel para as tropas de elite das famílias Escura e Guardiã, enquanto os dormitórios dos antigos sacerdotes abrigam os mais sábios das famílias Espiritual e Água. Na antecamara de preparo sacrificial, os 4 campeões do general, os guerreiros mais fortes de cada família, ficam alerta ao menor sinal de invasão.

A Grande Armoraria
São das fornalhas incandescentes da Grande Armoraria que as armas do exército nagash emergem sem parar. Escravos bakotuns* empurram carrinhos de matéria prima e manipulam os instrumentos pesados de fundição enquanto especialistas da família Guardiã coordenam os trabalhos dos ferreiros. Especialmente letal são as flechas com ganchos forjadas pelos guardiões.

Não bastasse o fino trabalho dessa família, os sacerdotes da família Água e Espiritual mantém um laboratório onde desenvolvem venenos para serem aplicados nas armas, assim como toxinas para manter os escravos em linha.

*Bakotuns são uma espécie de homens sapos de tamanhos de ogros altamente mutantes graças a mácula nagashi. São os escravos prediletos dos nagash.

Inspirações:
*Índia
*Mezopotâmia
*América Pré-columbiana
*Indonésia
*Motherfuckin Conan
*Elric de Mélnibone
Editado pela última vez por GoldGreatWyrm em 13 Mai 2011, 00:44, em um total de 19 vezes.
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[REINO] Nova Najatash

Mensagempor Youkai X em 03 Fev 2008, 23:48

E enfim o GGW postando alguma coisa a mais dos nagash aqui no Cenário Oriental da Spell e eu que preciso tomar vergonha na cara er terminar o text sobre Phaak Mlat.

Pensei que a cidade de Nova Najatash já tivesse sido conquistada e que os nagash já estavam tocando o terror pelo arquipélago. E a inclusão dos ha'gans me desorientou ainda mais. Poderia explicar melhor sobre essas criaturas?


E eu já tinha planos de que os nagash já tivessem conquistado uma ilha maior mais ao Sul. Uma espédie de pesudo-Sri Lanka/Maldivas :P
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Mensagempor GoldGreatWyrm em 03 Fev 2008, 23:57

Os nagash lutam para retomar a capital, mas ao mesmo tempo já se espalharam pelas ilhas. Disseminando discórdia, doenças e manipulando antigos ódios e preconceitos, foi "fácil" para os nagash conquistarem a região.

Os problemas na capital são dois, principalmente: a presença dos ha'gans e dos mortos-vivos. Ambos são inimigos imunes ao poderio usual dos nagash.

Os ha'gans são uma raça bizarra que ocupou as ruínas de Najatash e tem algumas outras poucas posses pelas ilhas. Suspeita-se que sua maestria sobre magias de proteção e símbolos tenha sido que lhes permitiu colonizar as ruínas cheias de mortos-vivos com relativa facilidade, mas como eles não falam qualquer língua discernivel e nem mesmo são passíveis de sondagens mentais, os nagash não tem muito o que saber sobre esse inimigo.
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Mensagempor Madrüga em 09 Fev 2008, 00:08

GGW, gostei do aspecto de reconquista, dá um clima interessante à ilha e à vida dos nagash, e os deixa menos "fodônicos". Só achei estranho este aspecto esferóide dos Ha'gan, não estou conseguindo visualizar isso direito. Não me parece muito assustador, sabe?
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Mensagempor Youkai X em 09 Fev 2008, 00:22

Vou tentar desenhar um ha'gan pra ver se d[a pra criar um aspecto aterrador. Mas é que esse monstro me lembra de certos monstros de Forgotten, sabe XD
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Mensagempor GoldGreatWyrm em 09 Fev 2008, 04:08

É que como não sei desenhar é meio dificil.

O corpo deles é arredondado, uma esfera imperfeita, meio oval talvez. Não há distinção entre cabeça e torso.

Vou tentar fazer um rascunho tosco depois.

Quanto ao aspecto de reconquista, que bom que ficou bom, estava com um pé meio atrás quanto a esse plot.
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Mensagempor Seth em 09 Fev 2008, 14:33

GGW, eu tenho algumas dúvidas e uma sugestão. Bom, você estima que existem quantos Nagash, e quantos de cada família? Depois, dos Nagash qual a proporção de guerreiros, nobres, nagash normais - o "povo"?

A sugestão que tenho é que você desenvolvesse um pouco mais sobre os lugares dominados pelos Nagash.
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Mensagempor Madrüga em 10 Fev 2008, 10:22

Como é freqüente com quem não sabe desenhar, imaginei uma coisa e desenhei outra. Mas pensei nos Ha'gan como um algo mais humanóide. Perdoem só a folha de caderno, o escurecimento forçado e a foto de celular:

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GGW, são essas todas as famílias ou há pequenas famílias ainda?
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Mensagempor GoldGreatWyrm em 10 Fev 2008, 12:02

Seth: Eu vou ver ainda quanto cheios de "f*d*ss*" os nagash serão, antes de sair estimando números. Não adianta calcular agora enquanto todos as posses nagash e seu poderio não estão definidos.

Ha'gans: O formato do corpo ficou perfeito, só que imagino eles sem feições humanóides distinguiveis, só uma placa óssea que lembra vagamente uma face. Acho que ajuda a aumentar o aspecto alienigena deles.

Famílias: O termo família é um termo muito abrangente, como clã. Dentro de cada família existem pequenos "núcleos familiares" menores que são mais parecidos com nossas famílias tradicionais.

Estou pensando ainda como é o nascimento dos nagash e como isso afetaria a estrutura social deles. Estou pensando em investir na idéia de uma incubadora comum para todos os ovos, o que a)eliminaria a necessidade de famílias, uma vez que todos os nagash nascem de um mesmo local comum e b) tornaria os ha-nagash muito mais comuns, pois não poderia se punir os pais se você não sabe quem são.
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Mensagempor Madrüga em 12 Fev 2008, 10:42

GGW, sendo "família" um termo abrangente, como "clã", não seria melhor não haver diferenciações mecânicas na raça-base dos nagash? Assim evitamos o efeito "elfo-multicor", sabe? Talentos "regionais" ou "ancestrais" poderiam ser pegos exclusivamente por famílias diversas e assim manter o fluff da diferenciação, mas sem apelar para muita complicação na raça-base.

Ah, não gostei da incubadora. É muito... formiga, muito abelha pro meu gosto, e brigas de clã sempre são um elemento-chave de intriga a mais, cara.

Quanto aos Ha'gans, me pareceu algo como aquele desenho, mas como os blêmios dos bestiários medievais, que não tinham cabeça, mas o rosto diretamente no tronco. Ainda assim, com uma "corcunda" por causa da curvatura das costas.
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Mensagempor GoldGreatWyrm em 12 Fev 2008, 20:40

Bem, é que de uns tempos pra cá ando meio avesso a criar talentos para tudo. Achei melhor os bônus familiares se manifestarem nos nagash como um bônus de pequeno ligado ao foco da família que ele veio, e só.

Quanto a incubadora, idéia então vai pro espaço (nem gostava mesmo :P), mas ainda tem que ver como é o ambiente de nascimento nagashi, afinal tecnicamente eles são reptéis.

Quanto aos ha'gans, você pegou bem a idéia: ausência de cabeça. A corcunda é uma boa também.

Também estive pensando sobre a anatomia nagashi. Afinal, apesar de parecerem só mais uma raça antropormórfica, os nagash são criaturas totalmenta maculadas. Enquanto o exterior é "normal", o interior de um nagashi mostra o quão podre a raça é, com órgãos atrofiados, outros inchados e tumores espalhados por tudo. Tecnicamente um nagashi nem teria como viver graças ao efeito nocivo da macula em seu corpo, mas eles aparentemente são, simplesmente, imune a isso...
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Mensagempor Youkai X em 12 Fev 2008, 22:17

Então os nagash não podem ser aproveitados como comida depois de mortos? Pobres animaizinhos :P . A mesma coisa com os śusk'o e acho que tamb´pem com os homens-escorpião de Nam-Sari.
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Mensagempor Lanzi em 13 Fev 2008, 11:34

Madruga, fale para o GGW sobre aquela idéia que tivemos ontem.
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Mensagempor Madrüga em 13 Fev 2008, 12:29

Preguiçoso! :linguinha:

Então... eu estava cá discutindo com o Lanzi ontem, num brainstorm superproveitoso, a pensamos em fazer um bem-bolado com Nova Najatash, Kawi'ole e a pseudoáfrica e Avkhass. Ou seja, interligar mais ainda e entrelaçar mais ainda a história das raças e nações no cenário.

Primeiro, pensamos em fazer uma estrutura diferente para o mapa. Se seguirmos uma lógica IGUAL à do nosso planeta, vai ficar feio e forçado. Pensamos então em colocar, logo abaixo da parte oriental do cenário, tanto Kawi'ole (na parte mais a leste) quanto a pseudoáfrica (lugar tropical inspirado pela expansão Miragem de Magic e lar de uma nação que entrou em guerra com Tebshad, Ram'ûd e Nam-Sari, na época nações tribais que fizeram o pacto de irmandade).

Quer dizer, evitamos a estética da Terra (ou seja, África logo debaixo da Europa)... e criamos algo interessante interligando todas essas culturas.

Como você pode ver no mapa toscamente desenhado abaixo, pensamos em colocar Nova Najatash perto de Kawi'ole e, logo a oeste, a pseudoáfrica.

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Qual a história?

Lanzi me contou que pretendia colocar um povo-gafanhoto vivendo isolado em Kawi'ole. Disse eu: "por que não usar os truíssimos LIZARDFOLK?". Ele adorou a idéia, pois achava que já tínhamos usado os lizardfolk para alguma coisa... mas não. Agora diversas tribos de lizardfolk vivem a leste de Kawi'ole, nas partes mais selvagens. Uma das tribos, migrando em tempos arcaicos, é exatamente aquela que lutou contra as três nações-irmãs.

Além disso... Avkhass está sendo invadida, pelos subterrâneos, por uma estranha raça anfíbia, segundo eu disse no tópico dos fnugsata. Pensamos, ora, essa raça anfíbia poderia bem ser uma das tribos de homens-lagarto que vive em Kawi'ole... mas que pensa em fugir para outras paragens, utilizando o subterrâneo de Avkhass, inundando-o e expulsando os fnugsata dali.

Por que eles invadiriam os subterrâneos de Avkhass? Ora, seus xamãs já perceberam o despertar dos Nagash e aconselharam a fuga.

Pensamos: antes de invadir o continente e dizimar a raça humana, que fariam os Nagash? Ora, com uma idéia de pan-lagartismo (o termo é horrível, eu sei), eles primeiro pensariam em dominar as tribos de homens-lagarto vivendo a sudoeste... porque, quando os nagash dormiram, essas tribos eram fracas e insignificantes. Hoje, elas se multiplicaram e guerreiam entre si, mas os nagash se vêem no dever sagrado e histórico de dominar essas tribos.

É ótimo! Podemos até encaixar os Q'errgizkraf do Youkai em uma dessas ilhas vulcânicas, os produtores daquele material cortante cujo nome esqueci!

E mais... vivem em Kawi'ole homens-fungo (o povo-cogumelo) iguais aos fnugsata, só que adaptados ao clima local. Ou seja... mostramos que o nosso mundo não é povoado aleatoriamente por raças idiotas e bizarras, há movimentos migratórios e coerência na distribuição social e histórica das espécies!
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Mensagempor Lanzi em 13 Fev 2008, 12:57

Eu acho essa faceta do cenário - movimentos migratórios, relações de parentesco entre raças etc - algo altamente gozante. Sério, deixa lindo, profundo, coerente, consistente.

A ÚNICA dúvida que eu tenho antes de começar a escrever é o seguinte: homens-lagarto não são répteis? Ou são anfíbios? Até onde sei, lagartos são répteis, MASSSSS, podemos modificar isso, porque nem tudo precisa seguir as leis do nosso mundo. Só que aí teríamos que mudar o nome e eles deixariam de serem chamados de homens-lagarto.
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