O Dragão
Um dragão voa,
pedaços de ferro cantando engrenagens,
uns trapos de tinta em desgaste de uso,
mas o dragão voa.
No percurso
das espadas de Jorge
nos projetos de Santos,
no percurso
das lendas que vivem nas ânsias d’adultos,
pedaços de gente contando passados,
e o dragão voa
no azul das férias do tempo de escola,
numa hora esquecida na tarde
lá pelas memórias apagadas da infância...
Mas o dragão voa,
nos cabelos que nadam no vento,
no percurso da Bike perdida
num pouco de tinta em desgaste de uso,
nos pedaços de ferro sonhando engrenagens...
bom, posteriormente irei postar as devidas repostas aos tópicos, pois bem...
esse poema deixa de ser poesia?