Sofistas, todos sofistas
sofistas xucros singelos sujeitos surdos
soluçam sujas sentenças sussurram sarros
suas bocas podres, brotando bolas de escarros
pois brotam vinhas que soltam, pútridos frutos.
Diálogos vagos refluem e refluem do nada,
carentes fetos abortam idéias alheias,
somente atacam não criam, não produzem nada,
somente dogmas mortos se sementeia.
Sofistas soltos sofistas, são só sofistas,
pedantes pompas impõem, pululam pus,
de poses belas, são roupas de reis que nus,
maquilam máscaras, matam quem tiver vista.
Egoístas todos, tais inflam seus torpes egos,
são catedráticos velhos tribais, xamãs
dos acadêmicos deuses supremos, cegos:
Com peões dementes que queimam visões mais sãs!