Boa noite!
Quando o tempo não sobra, os versos encurtam-se:
Mas não cessam...
A Cólera
Um instante sem fôlego
No fundo do âmago
O rosto se arma
Talvez seja Karma
Palavras metralhadas
Um pacto com o Ódio
Vomitando maldizer
Deixando de ver
O sangue formiga
A boca se zanga
Os olhos atiram
O nervo inflama
A mão se fecha
A mente explode
Os dentes se apertam
E toma a forma
E tudo forma
A ira, de cada dia!