Spell RPG

É de sentimento que meus textos são feitos, não busque arranjos, não busque boa escrita nem mesmo grafia correta (mas me corrija sempre que necessário), procure sentir o que eu sinto quando escrevo.


O vento

Que inveja do vento,
neste momento, junto de você,
sentindo você, e lhe tocando da maneira mais suave que já sentiu.

Estou tão distante, quisera eu ser o vento
neste momento, estaria ai, por sua nuca adentro.
Arrepiando seus pelos, lhe tocando com a maciez de uma pluma.

Enquanto você dorme, é o vento que te procura,
desliza por tua pele macia, enuncia todas suas curvas,
toca teu corpo feminino com o ardor de um amante,
e a suavidade de um admirador.

Pelo vento tens uma paixão sem fim,
quando está quente, ele te refresca,
sendo bem vindo de encontro ao teu tenro rosto.
Quando está abafado, é dele que você sente falta,
lamentando por ele não estar se enroscando entre seus
cabelos e beijando os teus tenros lábios,
Quando você chora, é o vento que seca suas lágrimas,
te consolando com sua brisa que te envolve em um abraço.

O doce vento, que te leva os cheiros,
que te anuncia os aromas da boa vida,
causa um arrepio ao tocar sua pele
e assim como lhe trouxe, leva teu cheiro
um doce aroma, de paixão e serenidade.

Não posso ser o vento, pra agora estar contigo,
te tocando, te sentindo, te fazendo feliz,
mas deixe sua janela aberta, quem sabe o vento é bondoso
e traz teu doce cheiro de mulher pra mim.

Saudações,

Permita-me dar minha opinião: Simples e sem frescuras, mas bonito.

Eu gostei muito de ler, foi uma leitura suave e fluida, sem que eu tivesse que parar para pensar um só momento. Foi como que o poema pensasse por mim.

Seria até falta de senso me pôr a fazer análises do seu poema. Como você mesmo disse - ainda que eu goste de contrariar os autores -, é de sentimentos que seus texto são feitos.

Ademais, o poema levou-me a intrigante reflexão, que não sei da onde saiu:

"Sentir é deixar que as coisas nos pensem."


Até!

Kazack,

Versos bem româticos, com um final bem interessante. Conseguiu me fazer imaginar as cenas, o que normalmente é difícil em um poema. (Ao menos nos meus).

Também me lembrou um poema bem-humorado meu. Depois vou postá-lo aqui.^^

Só uma correção:

último verso escreveu:e trás teu doce cheiro de mulher pra mim.

Traz, e não trás.

Chero!

Opa, tudo bem Kazack?
Espero que sim.

Achei tão bacana sua sacada do vento, muito bacana mesmo, em especial na última estrofe.

Passou-me pela cabeça diversas cenas aleatórias de filmes e de leituras acerca de amores e paixões em que no fundo sempre há o vento saculejando folhas, cabelos e etc.

Em alguns versos parece que a comparação ficou meio "desgastada", não soou tão natural ou tão harmônica como outras. Talvez se fosse um pouco menor, mais conciso, poderia surtir um efeito mais impactante e homogêneo.

De qualquer modo, acredito que todos os leitores, inclusive eu, conseguiram acompanhar o sentimento de suas palavras. Sendo esse seu objetivo, como enunciado no começo do tópico, creio que foi cumprido =)

Até mais.

Dahak Out

Obrigado pelos comentários, definitivamente esse poema ficou grande, maior do que eu esperava. Preciso treinar minha escrita, seria muito bom se eu ainda tivesse um professor de gramática...

Traz, e não trás.

Obrigado, já corrigi. ^^


Abraços a todos.