É de sentimento que meus textos são feitos, não busque arranjos, não busque boa escrita nem mesmo grafia correta (mas me corrija sempre que necessário), procure sentir o que eu sinto quando escrevo.
O vento
Que inveja do vento,
neste momento, junto de você,
sentindo você, e lhe tocando da maneira mais suave que já sentiu.
Estou tão distante, quisera eu ser o vento
neste momento, estaria ai, por sua nuca adentro.
Arrepiando seus pelos, lhe tocando com a maciez de uma pluma.
Enquanto você dorme, é o vento que te procura,
desliza por tua pele macia, enuncia todas suas curvas,
toca teu corpo feminino com o ardor de um amante,
e a suavidade de um admirador.
Pelo vento tens uma paixão sem fim,
quando está quente, ele te refresca,
sendo bem vindo de encontro ao teu tenro rosto.
Quando está abafado, é dele que você sente falta,
lamentando por ele não estar se enroscando entre seus
cabelos e beijando os teus tenros lábios,
Quando você chora, é o vento que seca suas lágrimas,
te consolando com sua brisa que te envolve em um abraço.
O doce vento, que te leva os cheiros,
que te anuncia os aromas da boa vida,
causa um arrepio ao tocar sua pele
e assim como lhe trouxe, leva teu cheiro
um doce aroma, de paixão e serenidade.
Não posso ser o vento, pra agora estar contigo,
te tocando, te sentindo, te fazendo feliz,
mas deixe sua janela aberta, quem sabe o vento é bondoso
e traz teu doce cheiro de mulher pra mim.