por Miifva em 12 Mar 2009, 05:59
Saudações,
Dragão de Bronze,
Aproveitando o ensejo que me dás
de experimentar acanhamento,
eu resolvi compor um sentimento
fundido do elogio que me traz:
"Teu elogio me enrubesce como o pôr-do-sol às águas!" (rs)
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Senhores, o versinho de ontem:
A pergunta
Lembro que às vezes ele ousava perguntar-me,
Como já quem não teme a hora da partida:
- Será que a Morte, que esperou-me para vida,
Vai ansiosa por poder reencontrar-me?
Autor Desconhecido - de si mesmo -
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Uma pergunta
Eu gostaria de pedir um favor a todos. Nos últimos tempos eu venho me perguntando o quão as pessoas sentem de estranhamento quando se deparam com formas verbais da segunda pessoa (do plural e do singular). Eu fiz questão de editar todo o tópico (com exceção das composições, é claro), pra ver se isso causará algum desconforto. A vocês... Aliás, a vós, peço que me deis vossas opiniões.
Essa particularidade de trocar a segunda pela terceira pessoa às vezes causa muitos problemas na hora de escrever. Outras vezes permite 'licenças poéticas' que eu não me furto em fazer uso (como no versinho do 'acanhamento', acima'. Por estas e outras razões, me é importante saber como quem lê sente isso, e é aí que vós entrais!
O que podeis me dizer a respeito? Não faz diferença? Agrada, desagrada? Causa incômodo misturar segunda com terceira pessoa?
Fica a pergunta.
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Amor e Poesia a todos.
Até logo!
"Na faceirice as palavras me oferecem todos os seus lados. Então a gente sai a vadiar com elas por todos os cantos do idioma. Ficamos a brincar brincadeiras e brincadeiras. Porque a gente não queria informar acontecimentos. Nem contar episódios. Nem fazer histórias. A gente só gostasse de fazer de conta."
Manoel de BarrosSe alguém souber ler:
Cantilenas e Inventamentos