Inspirações

[Dahak]

Olá a todos!

Estava aqui pensando com meus botões sobre o perfil das criações dos usuários e percebi que normalmente os poetas mantém um modus operandi, um estilo característico.

Em outras palavras, parece-me mais comum aqui do que no Contos que se siga um tipo de inspiração, de escola e etc.

Qual poeta, qual escola...enfim, o que você pode nos falar sobre seu perfil e o de suas obras como criador?

Particularmente, gosto MUITO de Bocage.
Digo os outros detalhes depois

Dahak Out

[Elara]

Muitos são os poetas que me inspiram, mas apenas em um meus versos se assemelham.

Meu poeta favorito certamente é Gregório de Matos.

Quanto a estilo, meus versos sempre soam Drummonianos.

Chero!

[Lady Draconnasti]

Caraca...

Muita coisa me inspira, até o teto do meu quarto.

Mas normalmente eu vou atrás de músicas, livros e incensos para criar algo.

[Captain Beefheart]

Eu gosto do Ginsberg, do Drummond, do Rimbaud e do Bandeira. Acho que é mais isso mesmo...
[tirando trabalhos em prosa, música e outros]

[Dahak]

Nasti, até incensos?
Essa é nova pra mim!
Mas o teto...Ah se ele falasse, hauahaahauaha

Beefão, não conheço Ginsberg
Pode falar um pouco sobre?

Lala, nunca imaginaria seu apreço por Gregório se não me dissesse (e me disse tem alguns anos, hauahauahaua).
Mas acho que Drummond, Camões e mais um ou outro despontarão como referência da maioria dos poetas. Ao menos dos que escrevem em português...

Dahak Out

[Mirallatos]

Olha, eu não sou nada convencional quando o assuntó é poesia. Li muito, desde o quinhentismo até os movimentos modernistas, mas somente me identifico com os poetas mais ácidos: Augusto dos Anjos, Baudelaire, Bocage, Byron...e por aí vai. Pelo menos dentre os citados como ícones da literatura. Mas tenho admiração por outros.

Agora, inspiração? Miro nas fraquezas e virtudes humanas. É difícil falar quem, como ou onde, depende muito do dia também. Mas a verdade é que não se precisa tanto para escrever, é algo até simples.

[Dahak]

Fraquezas e virtudes humanas, um tema infindável.

Não conhecia seu apreço por Bocage, mas não era difícil imaginar, principalmente nos trabalhos mais ousados!


Abraço!


Dahak Out

[Captain Beefheart]

O Baudelaire é bom também.

Dahak, o Ginsberg é parte do que chamam de 'geração beat', que era basicamente ele, o Kerouac e o Burroughs. Tem muitos trabalhos sobre assuntos de certa forma marginais, como drogas, homossexualidade e comunismo - que, na época, eram bichos de sete cabeças. Ele ganhou muitos fãs na explosão hippie, com aquele flower power e etc. E ele tem versos bem livres.

[Dahak]

Hun...não conhecia mesmo.
Vou pesquisar um pouco para saber mais!

Aliás, como o conheceu?

Abraço!


Dahak Out

[Malkavengrel]

Tudo inspira ^^

Não tenho um poeta mor que eu diria que me inspira, para falar a verdade não sou um grande leitor de poemas.

Mas o que mais me inspira são os momentos que passo nos onibus pensando na semanas ou no final de semana, uma pena que parte dessas ideias passam quando eu chego em casa.
O que me ajuda a escrever são musicas, não importanto muito o estilo. MAs gosto muito de Kamelot, Masterplan, Symphony X, At Vance, Within Templation e proximos, para escrever.
Se alguem quizer inspiração de Ritmo aconcelho Mythos, otimo para textos experimentais com frases repetitivas.

No mais é isso,
Abraço

[Dahak]

Momentos no ônibus são alguns dos mais férteis que conheço, HAUhaouihoihaUoiaHo
Aprender a utilizar esse tempo ocioso é um algo que me orgulho muito de ter aprendido, KKKK

Música, creio, é um dos grandes propulsores populares para o apreço literário.
Confesso que alguns dizeres ás vezes me colocam para pensar de forma que consigo extrair algo.
Aliás, conseguia, agora só consigo idéias. Tempo para deselvolvimento ainda não tenho (talvez se eu descobrisse como escrever em um ônibus em movimento...)!

Malka, mas você lembra de algum poeta que tenha lido nos últimos tempos?

Abraço!

Dahak Out

[Captain Beefheart]

Eu não lembro como eu conheci o Ginsberg, acho que foi através do Kerouac... mas não lembro como conheci o Kerouac, anyway.
Procure, é bom!

[Elara]

Ouxe, escrever no ônibus não é muito difícil, embora a letra não saia muito boa. Tenho alguns poemas escritos enquanto trafegava pelas ruas da cidade no coletivo, só que a maioria ainda não foi digitado. Maldita falta de tempo...

Aliás, outro poeta que gosto muito, mas esse é uma utopia que nunca alcancarei quanto ao estilo, é o Camões.

Chero!

[Dahak]

Ouxe, escrever no ônibus não é muito difícil, embora a letra não saia muito boa.

Fato.

Aliás, outro poeta que gosto muito, mas esse é uma utopia que nunca alcancarei quanto ao estilo, é o Camões.

Acho que esse é unânime

Dahak Out

[Seth]

Bom, eu me inspiro com tudo. De música a livros que estou lendo, as vezes até o que as pessoas falam ou o que eu estou sentindo naquele momento. O que eu estou olhando também me inspira. Eu tenho que reconhecer que escrevo poesia, mas não costumoi ler quase nada desse gênero . Li Camões, e Homero, bem como Drumond. Gostei dos dois primeiros, mas Drumond francamente tem coisas que não me agradam. Outro que eu gosto é o Gregório de Mattos, algo de Olavo Bilac, mas são sempre alguns poemas. Um que eu gosto mesmo é Castro Alves, especialmente do Navio Negreiro. Um outro é paulista que escreveu um livro chamado "La divina Increnca", meio em português e italiano, num tom bem macarrônico. Afora esses um que eu admiro e gosto - quando você me fala a palavra poeta eu penso nele - é o Vinícius de Moraes.

Na forma eu costumo usar soneto, mas sou muito livre nesse ponto. Tem horas que sai com estrofe a menos, estrofe a mais, mas gosto dessa forma por influência de uma professora do ensino médio. A temática varia, mas eu gosto de tecer reflexões sobre algo, ou elogiar alguma coisa. Ou celebrar. Ou não.