Repostando um poema também, só para não perder o hábito.
Uma tentativa frustrada de métrica, com uma mensagem oculta jamais revelada. =)
Chero!
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À Luz
Estes versinhos, dedicá-los-ei à Luz
Quisera-os métricos suficientes
Entretanto, sinto que o sono os conduz
Imperfeitos indistintamente.
À Luz escrevo porque lhe é cabível
Que me saiba à míngua no escuro
Que isto lhe seja audível, visível
Seja como o sol raiando impuro.
O amanhecer, mesmo ele tem do brilho
Que a Luz compartilhou alegre, com agrado
Brilha coração negro, andarilho...!
Em Trevas brilha quem nunca teve Paz
Morrerá sim, num lunático estado
Mas de que importa, que diferença faz?
(Elara Leite)