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Vox Dei

MensagemEnviado: 08 Set 2007, 16:59
por Volcano
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Queime-se a ferro as odes pungentes
De vozes, por vezes, lamuriantes,
Vorazes, perdidos, de fatos pendentes,
Deixados vividos, mas agonizantes.

Verdades em falso, reais inverdades
De cinzas viventes e cor desalmada
De mortos presentes e torta idade
Qual vida das covas embalsamada.

Surtidos os ventos cambaleantes
Mortalhas, momentos de não lucidez
Eventos medidos e impressionantes,
De prantos, lamentos e tal morbidez.

Queime-se a ferro os idos vertentes
Das vezes velozes, irrelevantes
Sequazes, ardidos, em fatos ausentes
Lembrados partidos, mas muito distantes...

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Poesia muito muito antiga, e uma das duas que sobreviveram à catástrofe que aconteceu ao meu PC, haha!

Até a próxima!

Vox Dei

MensagemEnviado: 08 Set 2007, 18:28
por Mirallatos
Saudações!

Gosto dos recursos sonoros vistos em muitas poesias simbolistas. Ainda mais quando usados de maneira mais direta, digamos. Sou partidário.

Vox Dei

MensagemEnviado: 09 Set 2007, 11:19
por Dahak
Que saudades de ver seus trabalhos em verso. Deve ter anos que não tenho oportunidade de ler um!

Gostei da sonoridade e do joguinho de oposições, deram um efeito legal.

De quando data essa poesia?
Eu não cheguei a ler antes, cheguei?

Seja bem-vindo de volta em nossas terras poéticas e um abraço!

Dahak Out

Vox Dei

MensagemEnviado: 10 Set 2007, 14:08
por Elara
Grande Volcano,

Versos com conteúdo semântico riquíssimo. Quisera eu escrever assim!

Tive a impressão de já conhecer esse poema. Já postou em outro lugar??

Chero!

Vox Dei

MensagemEnviado: 13 Set 2007, 00:23
por Dahak
Sou da opinião que o Volcano deveria nos trazer mais trabalhos dele =P

Dahak Out

Vox Dei

MensagemEnviado: 16 Set 2007, 01:16
por Sampaio
ou da opinião que o Volcano deveria nos trazer mais trabalhos dele


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Vox Dei

MensagemEnviado: 16 Set 2007, 11:00
por Lady Draconnasti
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