Antes de v6 lerem o poema, tenho que dizer uma coisa.
Esse foi um dos poucos de mtos que eu consegui terminar, e mesmo assim achei que ficou sem final, e creio pela própria estrutura se parece mais com um poema que um conto, então, aqui eu postei.
E eu tb achei uma parte as rimas ficaram toskas, meio infantis.
Por favor, podem dar a opnião sincera, pois prefiro uma crítica cruel sincera do que um "ah, tá legal" só por dizer..
Ah, e queria dar um "domo arigato gosaimasu" pra elara, pq ela deu uma lida antes e me deu, de certa forma coragem pra postar aqui. Valeu!
Quisera eu,a brisa ser,
Para tocar as vestes e as mechas,
A esvoaçar, de minha Valkíria,
Tanto as lágrimas amarradas no engolir seco,
Da lâmina sacada e estocada pingando,
Quanto do ventre num pranto rubro,
Que a molhada terra, teima em sorver.
Cantem essa história sem pudor algum,
De joelhos trêmulos ao cair da dor,
um profunda investida entre vastas carnes jaz,
Travada entre meio baço ou algum outro,
Refletida em amargura foste,
Ao dorso da alma do agressor.
Chocada, ao Valhalla o levou a musa,
Desejando não mais o evocar a guerra,
O toque gélido da lâmina foi pago,
Escorrendo-lhe a alegria das veias,
O entregando a sua executora,
Desentupiu o gelo, atrofiado no coração.
Correndo, o venoso, veloz uma vez mais,
Na pele banhada pelo sangue a manchar,
No instante que a paixão lhe tomou,
Arrependeu de sua fé e seus pudores,
Resignou de suas asas também esvoaçantes,
Para o mortal, da eterna guerra abdicar.
Estonteado com a frieza do ambiente,
Na neve estava ali prostado,
Cicatriz onde antes era morte,
A lembrar, de sua nova adorada,
Espada e bainha do seu executor e oponente,
abandonadas...
As carrega agora como souvenier,
Causas de sua morte, tão docemente remediadas,
Armas agora, são suas mãos a bater,
Enquanto sua voz pronuncia a dádiva,
Benção de outra chance ter,
Canta a sua glória, inalcansável amada.
"Quisera eu, a brisa ser,
A acariciar as folhas das árvores,
Nesse hipnótico e frenético adorno,
Para os olhos de qualquer ser vivente,
Almejando seus cabelos ter,
Olhado não só em pós-mortis sono,
Desdenho da sorte de meus dedos,
A ousar tão longinquo sonho.
Quisera eu, a brisa ser,
A espalhar para os quatro-ventos,
E mares, e moínhos e caravanas,
Para um dia lhe encontrar,
A Valhalla não mais me espera,
Tenho palavras em minha missão,
Novas armas, que só inspiram.
Quisera eu, a brisa ser,
Para em um sussuro, ao cair da noite,
Em um só sopro lhe contar,
Que mesmo seu semblante,
Em vestido, a lua reflete,
A busca desde reles mortal,
Retribuir a paixão de sangue."
Canto sem pudor algum,
Minha lembrança de vida não-perdida nem ganhada,
Desejo ter voz até só ossos ser,
Para continuar nobre jornada.
Olhos de gelo a derreter,
Sobre o vil esquartejado que vos fala,
Ao menos seu nome devo conhecer,
Para juntar em acorde humilde.
Quisera eu, a brisa ser,
A arrancar do bandolim solado,
melodia triste de saudade e dor,
Leva aos 5 cantos do mundo mesmo que só tenha 4,
aos ouvidos de minha corte.
Quisera...
(Ps: Pra minha valkíria! )