Versos Livres

[Seth]

A Nemo, com todo o respeito.

De Versos, Censores e definições:

Da poesia não há que se achar,
Qualquer lógica, ou razão,
Ou motivo para proibir língua d'álem mar,
E de outros cercear a inspiração...

Busque tua musa em funk ou Platão,
E se recorde que num mundo de fel,
Ou se lamenta por tudo, como embromação.
Ou se curte de tudo, e o veneno é mel.

Podemos, sempre, de qualquer maneira,
Recalchutar nosso bom e velho Bandeira,
Ou entrar mais profundamente no passado,
E buscar tudo, de Camões a Olavo!

Então censores, prestem a devida atenção!
Deixem a todos alguma liberdade,
E viva todo tipo de arte,
Desde que forneçam tradução!

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Seth

[Cyrano]

Hahahaha!

Excelente. Uma crítica bem construída, divertida e bastante contemporânea em termos de spell.



Parabéns, Seth!

[Elara]

E viva todo tipo de arte,
Desde que forneçam tradução!

Disse bem, amiguinho, disse bem.

Ademais, Nemo ficará orgulhoso.

Chero!

[Dahak]

Seth, a cada dia que passa você proporciona boas novas surpresas =)

A mistura de texturas que você emplacou foi tão sútil, mas tão sútil que formou uma mistura unifásia, homogênea. Bastante hábil.

Parabéns.

Dahak Out

[Sr.Personna]

Cada um usa o nariz de palhaço que convém, mas criticando tanto o ritmo e sonoridade mantém.
Está extremamente sonoro, parece que de propósito usou lugares comuns e isso deu nova vida a eles. Rimas desgastadas ficam apropriadas quando reinterpretadas.
São versos livres que sabem ao que vieram.

[Seth]

Muito obrigado, pessoal.

[Mirallatos]

Em verdade um poema oportuno e proposital. Um mensagem trabalhada, diga-se de passagem.

E viva todo tipo de arte,
Desde que forneçam tradução!

Também gostei do fechamento, convém quando se fala de arte.

[Seth]

Obrigado, Mirallatos