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Flauta de Porcelana

MensagemEnviado: 28 Ago 2007, 22:08
por Sr.Personna
Flauta de Porcelana
Lucas C. Lisboa

Do rosto recoberto, saida d'uma tela
encanta, por ser sonho de qualquer quimera
pois mesmo quando só desnudada aos lábios
basta-os ao findar de pesadelos vários

Flauta de Porcelana, muito mais que mera
cantante de belíssimos versos pois ela
compete de igual co'a filosofia dos sábios
e saberes dos magos com seus alfarrábios

As suas palavras: Divina sabedoria
acalmando os exércitos e os Vis compadeçam
luz no peito mais escuro e d'alma perdida

Sua música é muito mais que chula magia
essa notas que entoa até as pedras tocam
vertem lágrimas d'ouro e ganham própria vida

Flauta de Porcelana

MensagemEnviado: 29 Ago 2007, 01:52
por Dahak
Lucas, é sempre um privilégio vê-lo na seção.
Como no comércio, onde empresas atraem outras empresas, bons poetas sempre atraem mais poetas!
;)

Um trabalho atípico, eu diria.
Sem rimar perfeitamente, mas com grande semelhança de sons.
Uma abordagem doce, bem doce e bem diferente daquela que estamos acostumados a ver em seus versos.
A habilidade de sempre se faz presente =P

Sabe, queria muito ter controle sobre essas notas que até as pedras tocam...

Abraço e seja muito bem-vindo!


Dahak Out

Flauta de Porcelana

MensagemEnviado: 05 Set 2007, 13:54
por Lis
Belo, de qualquer maneira. Ainda que tenha rimas, falta musicalidade.

Dos seus sonetos há outros que prefiro.

Até mais.

Flauta de Porcelana

MensagemEnviado: 05 Set 2007, 14:42
por Elara
Personna,

Esses versos me soam com certa familiaridade. Está no blog?

Chero.

Flauta de Porcelana

MensagemEnviado: 06 Set 2007, 17:25
por Mirallatos
Gostei da brincadeira com as rimas, estão dispostas de maneira diferente do que costumas escrever, meu caro. E a escolha? Seu retrógrado parnasiano!