Choro abafado...

Fulguras vãs da vida vaga
Na solidão às vezes indagas:
Onde há paz? Em meio a mágoa?
O que faço que não me flagras?
O sangue árduo da pele incerta
Em água pura em fonte deserta
Figuras, cores, defronte à meta
Quimeras, a conclusão perpétua.
Ilha deserta, única, solitária
Qual barco seguro junto ao cais
Fiúza no balanço dos coqueirais
Belezas não há. Sim, tal paisagem unitária
Opções, mil escolhas, no entanto laterais
Querer deitar em sombras sem levantar jamais.
(Clayton Garcia)
Apesar de não obedecer as regras que uma redondilha maior impõem, acentuação nas 3ª e 7ª tônicas. Este soneto ainda é muito belo. O poeta é mais conteporâneo, menos apegado a regras antigas.
Esse cara me ajudou muito, foi um grande amigo. Muito do que sei devo ele. Pena que não tenho mais contato. Aprenderia muito mais.
Té.
Na solidão às vezes indagas:
Onde há paz? Em meio a mágoa?
O que faço que não me flagras?
O sangue árduo da pele incerta
Em água pura em fonte deserta
Figuras, cores, defronte à meta
Quimeras, a conclusão perpétua.
Ilha deserta, única, solitária
Qual barco seguro junto ao cais
Fiúza no balanço dos coqueirais
Belezas não há. Sim, tal paisagem unitária
Opções, mil escolhas, no entanto laterais
Querer deitar em sombras sem levantar jamais.
(Clayton Garcia)
Apesar de não obedecer as regras que uma redondilha maior impõem, acentuação nas 3ª e 7ª tônicas. Este soneto ainda é muito belo. O poeta é mais conteporâneo, menos apegado a regras antigas.
Esse cara me ajudou muito, foi um grande amigo. Muito do que sei devo ele. Pena que não tenho mais contato. Aprenderia muito mais.
Té.