Os Heróis do Tópico: Final (Erros de Gravação)

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Os Heróis do Tópico: Final (Erros de Gravação)

Mensagempor Lady Draconnasti em 26 Out 2007, 23:26

Aqui, ó:

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

IV - Conflitos: Ao Vivo e a Cores

Nossos intrépidos vilões, Fapra-sem, e Lady Dreconnesti, atravessavam os campos do Reino das Sombras em uma velocidade surpreendente, mas pararam em um certo ponto já quase na fronteira do reino. Encontravam-se um tanto quanto... Perdidos.

- Temos de ir para o norte. – Dizia Dreconnesti.

- Não, devemos ir para o leste! – Teimava fapra-sem. Ele olhou e re-olhou o mapa. – Mas também, esse mapa que Lorde Oitoh nos entregou é horrível!

- Isso não é desculpa! – Dreconnesti sibilou aborrecida. – Você é um homem, e homens deveriam saber seguir direções com precisão!

- Sou apenas um garoto de 13 anos! – Fapra se defendeu, invocado. Ele olhou em volta pensativo, e então encarou a Lady. – Quantos anos você tem? Tem namorado?

Dreconnesti o ignorou. Uma voz desconhecida cortou o ar.

- Precisam de ajuda?

- Quem é você? – Fapra-sem perguntou.

- Sou Íma, mais conhecido como RPGnafaixa. – Era um rapaz de altura mediana, cabelos encaracolados, e estranhas roupas de metaleiro. – Eu possuo um grande arsenal de mapas, fichas, cenários, livros e aventuras, e posso ajudá-los. Onde querem ir?

- Para a torre de gelo do mago traeHdloC. – Dreconnesti respondeu.

- Sim, é um caminho perigoso. Vocês terão de passar pelos dominós da PTB.

- PTB? – Fapra-sem e a donzela perguntaram juntos.

- Potências Televisivas Brasileiras. – RPGnafaixa respondeu. – É um lugar horrível, onde eles te prendem com apresentadores horríveis e programações piores ainda. Fritam seus cérebros como batata em óleo fervente com seus programas de massa, e seu poder é quase infinito. Têm uma fome gigantesca por algo chamado Audiência, uma coisa baseada no número de espectadores de cada programa.

- Não temos nada a temer! – Dreconnesti respondeu convencida. – Vamos alcançar a torre de traeHdloC de qualquer jeito.

- Nesse caso, vamos andando. – RPGnafaixa respondeu.


Os domínios da PTB eram coloridos, cheios de imagens de lugares, acontecimentos e notícias da última hora. Havia platéias recheadas de pessoas em alguns programas, e nossos vilões já estavam quase no fim, passando imperceptíveis por trás dos estúdios, quando o pobre Fapra-sem, acabou se distraindo e atravessou um palco.

Um homem gorducho surgiu por trás de uma coxia, passando o braço pelos ombros do garoto. Uma musiquinha de fundo animada começou a tocar, e o público aplaudiu.

- Aow Brasil! Sejam bem vindos ao Sabadão do Fustão! Hoje eu converso com?
Fapra-sem, pego de surpresa, lançou um sorriso sem graça e improvisado para a câmera.

- Er... Fapra-sem, braço direito do Lorde...

- Pôra meu! – Que coisa, hein? – E que sucesso! Fala para o Brasil sobre os sucessos de sua vida!

- Na verdade, eu...

- Ô loco, hein, meu! – Fusto exclamou surpreso. – Todo o Brasil sabe que você é um cara que é um exemplo, tanto na horizontal quanto na vertical. O que você tem a dizer sobre esses boatos do RPG ser satânico?

- Bem, vejamos eu...

- Com certeza meu! Realmente nada a ver! Você está fazendo muito sucesso com as meninas?

E as perguntas de Fusto continuavam a vir.

- Mas isso é tortura demais! – Dreconnesti disse tapando os ouvidos. – Esse mala-sem-alça-molhada-com-pedras-dentro nem o deixa responder as perguntas! Alguém tem de tirar o Fapra de lá!

- Sim, e esse apresentador irá tomar toda a nossa tarde se deixarmos! – RPGnafaixa exclamou. Ele pensou por algum tempo, e disse animado: - Eu tenho um plano! Se nos concentrarmos, poderemos abrir um portal para uma PTB rival!

- Sim, claro! – Dreconnesti concordou.

Então os dois pensaram com força em seu objetivo. Uma luz roxa surgiu no centro do palco e uma voz cheia de eco anunciou:

“Subindo, subindo, subindo... Lesgal! Com ele, Dudu Liberado!”

Um homem loiro, de olhos azuis e estatura mediana, saiu do portal sob uma chuva de aplausos, dizendo:

- Olá, olá, olá, amigos e amigas, senhoras e senhores, crianças e crionços de todo o Brasil! Hoje temos muitos convidados e muitas brincadeiras! Temos o Táxi do Dudu, a Banheira do Dudu, o Pintinho Azulzinho do Dudu...

- Que isso meu? – Fusto perguntou irado. – O que você está fazendo aqui?

- Deu certo! – RPGnafaixa exclamou animado. – Agora vamos aproveitar e dar no pé!

Fapra-sem aproveitou a oportunidade para ir correndo até seus amigos e fugir. Os dois apresentadores começaram a discutir, e depois a brigar violentamente, enquanto os heróis atingiam a maçaneta de saída do estúdio.

De repente, tudo tomou uma forma estranha. Tudo havia virado massa de modelar, e uma música POP (Puta**a Organizada sob Pretexto) começou a tocar. Dois apresentadores de massinha, um alto e com pinta de garotão, e outro baixinho e bigodudo surgiram, dizendo:

- Welcome to Celebrity Deathmacht! Tonight, we have a historical fighting! Dudu Liberado versus Fusto Bilba!

Pequenas letras amarelas surgiram abaixo, onde se lia:

*Bem vindos ao Celebrity Deathmacht! Hoje à noite temos uma luta histórica! Dudu Liberado contra Fusto Bilba!*

E a galera foi ao delírio.

- Essa não! – RPGnafaixa exclamou.

- O que foi? – Fapra-sem perguntou. – O que está acontecendo?

- As ondas Ibopeanas se espalharam pelo portal, chamando a atenção das PTI, as Potências Televisivas Internacionais! Agora estamos sob influência de POPTV!

- Droga! – Dreconnesti urrou de raiva. – E eu que sempre odiei esse programa!

No alto, Cavalgando Nos Ventos Nórdicos Distantes, o quarteto fantástico percebeu a bagunça que acontecia lá embaixo, nos dominós das PTB. Não demorou para que eles vissem os vilões.

- Lá estão eles! – Córtex exclamou animado. – Segurem-se homens! Vamos à luta!

Os vilões já abriam a porta para ir embora quando escutaram um grito ensurdecedor.

- Vallalha!

No momento em que o machado de Córtex ia atingir a cabeça de Fapra, tudo congelou por alguns segundos. As coisa voltaram a ser reais, e em uma explosão de luzes e fumaça, uma voz ecoou.

- Here comes the pain!

*Aí vem a dor!*

O machado de Córtex acertou em cheio a cabeça de Fapra-sem, que caiu pesadamente no chão do ringue.

- Amazing! – Just in WWE! Remember, this is entertainment, but do not try this at home!
*Maravilhoso! Apenas na WWE! Lembre-se, isso é divertimento, mas não tente isso em casa!*

RPGnafaixa apanhou um livro de RPG e acertou-o na cabeça do Viking. A multidão gritou animada, enquanto CaVolcando lançou-se sobre Dreconnesti, que socorria Fapra-sem. O garoto não sentia dor, estava apenas tonto. Mais tarde os participantes daquela luta descobririam que nada ali era realmente de verdade.

CaVolcano caiu sobre Dreconnesti, e os dois ficaram com o rosto colado.

- Que isso?! – Ela perguntou se debatendo.

- But, What is that?

*Mas, o que é aquilo?*

Cavolcano sentiu seu corpo flutuar. Ele ficou cara a cara com um sujeito de dois metros, que tinha um olhar assassino.

- Fofinho... – Dreconnesti suspirou com os olhos brilhando.

- Peraí, perái! – CaVolcano disse um tanto quanto desesperado. – Chamar namorado não va...

O soco de Fofinho lançou CaVolcano para o outro lado do ringue, embora o golpe não tivesse causado dor. O juiz fez um movimento frenético com as mãos, expulsando o invasor-cavaleiro-salvador-de-donzelas-que-Eram-O-Que-Eram.

Enquanto isso, Fapra-sem gingava na frente de Clarinetplr dizendo:

- Há, há, há! Sua música nada pode contra mim!

Clarinetplr então assoprou seu instrumento com uma força surpreendente criando um som agudo tão forte que quase ensurdeceu o vilão. Enquanto ele tampava os ouvidos, Clarinetplr lhe desferiu uma clarinetada na cabeça e Fapra-sem quase desmaiou.

Joey Koé que estava empoleirado nas cordas pulou sobre Fapra-sem, que levantava.

- Here comes the Pain!

E Fapra-sem foi ao chão novamente! Clarinetplr e o filósofo Joey bateram as mãos em comemoração quando Dreconnesti quebrou uma cadeira na cabeça do bardo.

- Fui. – Foi o que ele disse antes de cair, com os olhos vesgos e uma careta.

- Valhalla! – Córtex arremessou RPGnafaixa para fora do ringue. Ele virou-se para Lady, que recuou.

CaVolcano veio correndo. Clarinetplr levantava, e Joey preparava o ataque. Dreconnesti se sentiu sozinha e absolutamente perdida quando tudo, de repente, passou a piscar. As vozes desapareceram, as imagens passaram a ser rodeadas de chuviscos e desapareceram em um flash de luz.

Um pássaro cortou o céu à distância. Eles estavam novamente em campos vazios e selvagens. Olharam em volta, sem entender o que havia acontecido.

No alto de uma elevação, uma figura sombria apareceu, segurando em uma das mãos o que parecia ser o fio de uma tomada. Na outra, tinha um cajado preto e retorcido, onde na ponta havia um grande ônix.

- Lorde Oitoh! – Fapra-sem disse animado.

Nuvens negras surgiram no horizonte às costas do Lorde Sombrio, anunciando a tempestade que viria.
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Mensagempor Lobo_Branco em 27 Out 2007, 00:29

:rolando:

Cap um tanto confuso, mas continua engraçado como os outros. Destaque especial para:

invasor-cavaleiro-salvador-de-donzelas-que-Eram-O-Que-Eram.


a.k.a.

- Fofinho... – Dreconnesti suspirou com os olhos brilhando.


E ai, Minha Senhora, posta a parte 5, p/ que fazermos esperar?! ahahahaha

Abraços!
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Mensagempor Lady Draconnasti em 27 Out 2007, 00:46

Espera mais um pouco, Kiba.
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Mensagempor Lady Draconnasti em 29 Out 2007, 00:33

V - O Poder de Imaginária e O Jardim das Deusas do Sexo

A figura sombria de Lorde Oitoh, o Terrível, jogou a tomada de lado. As nuvens negras chegavam com uma velocidade surpreendente, e fogo começou a queimar o pasto seco à sua volta.

- Por Odin! – Córtex perguntou abismado. – Quem é aquele?

- É lorde Oitoh. – Joey respondeu. – Senhor de Imaginária.

Os vilões correram para perto da temível criatura. Ofegante, Fapra-sem dizia:

- Senhor, que bom que chegastes! Tome cuidado, o bárbaro tem uma palavra mágica que lhe concede poderes!

- É bom vê-lo novamente, meu amigo. – Lorde Oioh, O Saudosista disse. – Mas não se preocupe: Eles precisarão mais do que palavras de poder para vencer.

A determinação do Senhor do Escuro impressionou os Servidores de Imaginária. Por onde andava, o lorde deixava um rastro de fogo,e agora ele ia direto em direção ao Quarteto Fantástico. E ele fazia isso com tamanha convicção, que a dúvida pairou nos heróis, e eles recuaram um pouco.

- E agora, o que faremos? – CaVolcano perguntou preocupado.

Rugidos ensurdecedores cobriram o horizonte negro, ecoando por todo o campo.

- Valhalla! – Córtex gritou, partindo em uma carga furiosa.

Lorde Oitoh, o Terrível, continuou a vir. Quando o nórdico já estava próximo, ele apenas levantou a mão, e o bárbaro viu-se no meio do nada.

Ele estava no espaço. Estrelas e constelações giravam à sua volta. Letras roxas de uma história conhecida circulavam a sua volta, enquanto uma voz começou a contar:

“*****”

O bárbaro se rendeu à fascinação e as lágrimas. Caiu de joelhos, pasmo com o que via e ouvia, emocionado demais para continuar.

- Como ele fez aquilo? – Clarinetplr perguntou abismado, vendo o bardo de joelhos em meio a um espaço particular e real, que girava à sua volta.

- Ele é o Senhor de Imaginária! – Explicou Joey. – Ele domina o poder da imaginação! Pode exteriorizar praticamente todos os seus pensamentos! Fora de seus domínios, ele não pode nos afetar diretamente, mas ainda pode...

O lorde desapareceu com um brilho de luz pálida. O filósofo sentiu um arrepio em sua nuca.
- Hey, Joey...

O filósofo afastou-se, gritando assustado. As mãos gélidas do Senhor do Escuro tocaram sua cabeça.

- Vejamos o que você esconde aí dentro!

Os olhos de Oitoh brilharam com uma luz púrpura, que foi lançada para os olhos de Joey. O filósofo lançou um grito, e já estava feito. Lorde Oitoh, O Leitor de Mentes, lhe lançou um sorriso maldoso.

- Gosta de empalamentos, hein?

Uma centelha de dúvida, seguida por outra de terror cortou a mente de Joey.

- Não!

Estacas afiadas de madeira emergiram do solo, como anunciadoras do abismo. Oitoh empurrou Joey, e uma barreira das profanas madeiras surgiu do solo e o aprisionou.

- Boa sorte. – O lorde disse se virando.

Joey olhou enojado para todos os pedaços de carne e o sangue seco que se encontravam nas estacas, e suspirou para tentar agüentar o cheiro de morte.

CaVolcano fez um gesto rápido para Clarinetplr, e os dois pareceram planejar tocar algo. Mas o clarinete voou para longe das mãos do bardo, e uma prisão de ossos surgiu à sua volta.

- Peraí, uai, que que sucede? – CaVolcano disse desesperado, e então olhou para si mesmo, não entendendo o que acontecia. – Minha Nossa Senhora do Capacete Redondo! Uai, onde está meu impecáver portugueis! Táuba! Barde! Não!

A risada de Lorde Oitoh, O Terrível, ecoou naquela tarde, e uma prisão de estacas de ossos também circulou o bardo CaVolcano.

- Má como pódi? – Ele se perguntava triste.

Lorde Oitoh fez sinal para que seus camaradas continuassem a marcha.

- Você está perdido Oitoh! – Joey bradou enfurecido, agarrando as barras profanas com fúria. – Você nunca chegará a traeHdloC! Vida longa ao rei Dahaketada!

Por puro capricho do Senhor do Escuro, uma forte chuva se abateu sobre os campos, molhando os heróis, mas não os vilões. Joey abaixou a cabeça desconsolado, e então vendo onde estava com as mãos, se afastou, limpando-as no robe vermelho.

Finalmente, a Torre de Gelo de traeHdloC estava à vista. Era uma construção monstruosa, uma espécie de iceberg afiado que parecia um edifício psicodélico. O gelo que refletia a cor azul do céu, sob a fraca luz da tarde parecia brilhar, e acima de suas muitas pontas afiadas via-se as minúsculas janelas do último andar. A torre ficava no meio de um lago congelado, que por sua vez era cercado por um enorme e belo jardim, onde as flores mais belas e as árvores eram tantas que obscureciam a visão de seu interior.

- Estamos a um passo da vitória suprema, meus amigos. – Lorde Oitoh disse cheio de orgulho. Seus olhos castanhos refletiam o brilho da imensa torre de gelo, e sua mente fervilhava com a idéia do sucesso da busca. Com um suspiro, adicionou: - Infelizmente, meus poderes não se estendem até aqui. A força de traeHdloC em seus domínios é mais forte que a minha, e tudo o que nos resta agora é enfrentar o último desafio e barreira para alcançá-lo: O Jardim das Ninfas Ninfomaníacas.

- Jardim do que? – Fapra-sem perguntou.

- O Jardim das Ninfas Ninfomaníacas. – RPGnafaixa respondeu. – Ou o Jardim das Deusas do Sexo. É ao mesmo tempo o sonho e o pesadelo de todo homem. Tudo o que você sonha pode ser encontrado lá, mas uma vez lá dentro, não há como sair. Você será para sempre escravo das Ninfas.

- RPGnafaixa está certo. – Lorde Oitoh concordou. E adicionou. – É o maior perigo de todo esse mundo. As ninfas têm habilidades +500 que não podem ser listadas nesse fórum. Elas sabem fazer de tudo, e de todos os modos, e apenas um homem muito determinado pode atravessá-lo.

- Você está esquecendo de um detalhe. – RPGnafaixa lembrou. – Muitas têm um dado favorito... O d4.

- É um mal horrível. – Lorde Oitoh disse pensativo.

- Põe horrível nisso... – RPGnafaixa concordou.

- Eu irei enfrentar o mal! – Fapra-sem disse animado.

- Não você Não pode! – Oitoh disse descartando a idéia. – É muito perigoso.

- Mas eu quero enfrentar o perigo! – Fapra-sem protestou.

- Não! – Afirmou Lorde Oitoh, o Negador. – E ainda por cima tem mais um fator agravante: Você é menor de idade!

- Essa é a pior desculpa que já ouvi. – Fapra-sem disse indignado. Cruzando os braços ele adicionou bravo: – Porque vocês não enviam a Lady então?

- Mulheres não podem entrar enquanto as ninfas não forem derrotadas por um homem. Morrem assim que pisam no jardim.

Seguiu-se um breve silêncio.

- E agora, o que faremos? – RPGnafaixa perguntou.

Oitoh pensou por alguns segundos.

- Furem meus olhos.

- Como? – Os três perguntaram assustados.

- Isso não importa agora! Quando eu voltar para Imaginária terei poder suficiente para restaurar minha visão. Apenas façam.

- Tem certeza? – RPGnafaixa perguntou.

- Absoluta. – Respondeu Lorde Oitoh, o Decidido.

E assim, os olhos do Senhor das Sombras foram furados. Em seguida ele colocou grandes tampões de cera nos ouvidos, e antes de partir em direção ao jardim disse:

- Assim que eu atravessar esse lugar, e a passagem estiver permitida, assim ficará pelo resto do dia. Portanto, se aqueles heróis miseráveis conseguirem escapar antes que o dia acabe, poderão atravessar o jardim sem maiores problemas. Por isso, venham correndo.

- Não falharemos, Lorde Oitoh. – Dreconnesti afirmou.

E assim, o Senhor das Trevas adentrou o Jardim das Deusas do Sexo.


E enquanto isso, nos campos distantes, nossos heróis lamentavam o tempo pedido.

- Nós temos que sair daqui! – Carinetplr dizia, tentando romper as grades de osso afiado que apontavam para o céu.

- Mais qui qui nós podi fazê, ara? – CaVolcano perguntou desanimado. – Nóis não consegue sair dessas gradi!

Córtex continuava emocionado, admirado e hipnotizado pela beleza do conto. O filósofo Joey meditava.

- Ei Joí! – CaVolcano chamou. – Ei Joí, ocê tem arguma idéia?

Mas Joey não respondia. Desconsolado, Clarinetplr passou a assobiar uma musica triste. A chuva não parava, e um vento frio cortava os campos. Foi então que Joey lançou um grito de felicidade, e se pôs de pé.

- É isso! Lorde Oitoh pode ser o Senhor de Imaginária, mas nós também temos a Força da Imaginação conosco. Ele não pode controlá-la apenas por ser o senhor daquelas terras!

- O que você quer dizer com isso? – Clarinetplr perguntou.

- Se nos concentrarmos, e nos imaginarmos livres, poderemos escapar dessa prisão!

- Uai, só isso? – CaVolcano perguntou, agora o bardo caipira.

- Sim! Temos de tentar!

E assim, cada um fechou seus olhos, e se imaginou livre. Não foi preciso muito, as barras romperam e caíram!

- Estamos livres! – Joey afirmou animado.

- E eu voltei a falar direito! – CaVolcano gritou.

Córtex veio correndo.

- Ainda bem... Eu já não agüentava mais chorar tanto.

- Não esquenta, meu amigo. – Joey respondeu com um sorriso. – Lembre-se sempre que o mundo seria melhor se os homens admitissem que choram, e as mulheres que se masturbam...


A passagem pelo Jardim das Ninfas fora aberta. Lorde Oitoh, o Terrível, conseguira, e agora seus homens corriam para a Torre de Gelo. Os heróis alcançaram o jardim pouco tempo depois, e embora as Ninfas já não pudessem fazer mais nada, ainda eram semi-deusas em matéria de beleza. Isso inspirou Os Bardos ao Anoitecer a tocar muitas músicas e a inventar muitas outras. Eles cantavam “Garota de Ipanema” para as ninfas que passavam, quando Joey os apressou, e Córtex, que já tinha seu coração preenchido, o ajudou a fazê-lo.

Assim, a Torre de Gelo finalmente havia sido alcançada.
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Mensagempor Anonimous000 em 29 Out 2007, 19:29

Lorde Oitoh escreveu:- Furem meus olhos.


Mais um com mania de Cavaleiro do Zodiaco, ou devo dizer "Mais um empreendimento Soluções Permanentes para Problemas Temporários S.A."...
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Mensagempor Lobo_Branco em 29 Out 2007, 19:49

Na verdade ficou um tanto estranha a frase. Antes de entrar num vale cheio de ninfomaniacas, Lorde Oitoh , pede para outros homens lhe furarem os olhos, para assim ele se tornar imune aos efeitos das mulheres.

Estranho, muito estranho. :hmmm: rs

Abraços!
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Mensagempor Lady Draconnasti em 29 Out 2007, 23:12

Algo a declarar em sua defesa, Lorde Oitoh?
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Mensagempor Lorde Seth em 30 Out 2007, 17:48

Lady Draconnasti escreveu:Algo a declarar em sua defesa, Lorde Oitoh?


Não me perguntem... Escrevi o conto em 2004 e já não me lembro mais... :bwaha:
Para viver a realidade, primeiro é preciso acordar do sonho.
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Mensagempor Lady Draconnasti em 30 Out 2007, 19:00

Sábias palavras, milorde.

Quinta sai a parte 6!
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Mensagempor Lady Draconnasti em 01 Nov 2007, 00:14

VI - A última disputa


Às portas da Imensa Torre de Gelo, estava parado um homem armado até os dentes. Os vilões conduziam Lorde Oitoh para o portão quando ele levantou o braço dizendo:

-Alto! Eu, Markizumzum, sou o Guardião dos Portões de Gelo, e tenho ordens explícitas para não deixar ninguém passar.

Lorde Oitoh se aproximou com certa dificuldade. Haviam colocado uma venda branca em seus olhos, e ela estava encharcada de sangue.

- Por favor, ó nobre cavaleiro, deixe-nos passar.

- Não, não! – Negou Markizumzum. – Nada feito.

- Por favor, Guardião, permita-nos passar. – Pediu novamente Lorde Oitoh, o Negociador.

- Não.

O Senhor de Imaginária abaixou a cabeça. Agora a sua vitória estava muito próxima, e ele sentia seu poder aumentar. Talvez por já não mais enxergar, e ter sua atenção voltada para dentro de si mesmo, ou por pura raiva de estar sendo barrado naquele momento crucial, as nuvens negras cobriram todos os horizontes. A terra começou a tremer, dragões das sombras de sete cabeças cortaram o céu, de onde começou a chover fogo. Um exército apocalíptico apareceu na linha do horizonte, numerosos como formigas, e golens de ferro do tamanho de montanhas emergiram da terra.

Os olhos de Markizumzum correram de um lado para o outro, e ele soltou um riso abafado.

- Vejo que o senhor não enxerga. Gostaria de uma ajuda para subir as escadas?

- Não, obrigado. – Lady Dreconnesti respondeu furiosa, guiando o lorde.

Enquanto isso, no jardim das Deusas do Sexo, o grupo de heróis olhava abismado o que acontecia.

- Isso não será nada perto do que irá acontecer se Lorde Oitoh alcançar traeHdloC! _ Joey disse alarmado. – Vamos, corram!

Ao chegarem no portão da torre, os heróis se depararam com um homem que olhava o céu assustado. Ao vê-los, ele pigarreou e levantou a mão, dizendo:

-Alto! Eu, Markizumzum, sou o Guardião dos Portões de Gelo, e tenho ordens explícitas para não deixar ninguém passar! Quem sois vós?

Córtex preparava-se para gritar Valhalla quando Clarinetplr o segurou.

- Somos membros da comitiva de Lorde Oitoh, o Terrível. Sabe como é – ele disse com um sorriso. – nos atrasamos um pouco com as ninfas.

- Tudo bem, vamos entrando. – Markizumzum disse abrindo caminho.

E assim os heróis entraram na torre.

As veias saltavam na pele azul brilhante do mago traeHdloC.

- Mas que fuzarca é essa? – Ele perguntou olhando através da janela. – O que eu fiz dessa vez para merecer isso? Bem que minha mãe falou: “Filho, magia não dá futuro, seja engenheiro!” Mas não, eu teimei dizendo que “O mundo irá me agradecer, mamãe!” E agora? O que acontece?

A porta de gelo da câmara voou em mil estilhaços. Quatro seres sombrios adentraram de forma abrupta. O líder deles olhou em volta.

- traeHdloC?

- Oitoh! – O mago de gelo exclamou. – Bem que eu imaginei que isso só podia ser coisa sua!

- Isso não interessa agora. O que interessa é que você não pode ajudar o rei Dahaketada.

- Ajudar? O Dahaketada? Porque eu faria isso? – O mago de gelo parou. Sua mente fria e congelada maquinou algo. – Você se acha muito esperto não é? Seus homens pisoteiam meu jardim, invadem meus domínios e destroem minha porta. O que você está pensando? Que só porque está fazendo cair aquelas brasas lá fora e fazendo esses calangos gigantes voarem por aí eu tenho que fazer sua vontade?

Um dragão rugiu ao passar na janela, e a torre tremeu.

- Você vai fazer o que eu mando, independentemente de sua vontade, traeHdloC. Do contrário, terei de matá-lo.

O mago de gelo lançou uma grande e sonora risada. Seus olhos cor de mercúrio brilharam.

- Você não pode me matar Oitoh. É bom demais para isso. – traeHdloC se sentou em uma cadeira de gelo e continuou. – Você pode aprontar o que quiser lá fora, mas em meus domínios, eu sou mais forte que você e não interessa o que você faça, não pode atingir minha torre.

Lorde Oitoh, o amaldiçoador, soltou um palavrão. O mago tinha razão.

Uma gritaria veio do lado de fora do cômodo. Os heróis entraram com os olhos banhados em fúria.

- Nada de brigas aqui! – traeHdloC interrompeu, avisando de forma adiantada. – Vocês vão quebrar todo o meu quarto e depois eu que tenho que arrumar tudo. Nada de brigas, estão avisados!

Os heróis e os vilões se entreolharam com desgosto.

- Venha, deixe-me mostrar-lhe algo. – Lorde Oitoh, o Cego Visionário, disse puxando o mago com cuidado para perto da janela (ele a identificou devido ao vento frio). Os dois ficaram lado a lado, observando o futuro sombrio. – Veja, ó mago. Você pode ficar com sua torre, mas deixe-me ter meus domínios... O que precisamos é... – A mão de Lorde Oitoh, o Traiçoeiro, correu para a nuca do mago. – É de... Eu vou te matar! – Lorde Oitoh empurrou o mago para fora da janela, que se segurou na borda com as pernas e os braços. Oitoh forçava o pescoço dele para baixo, dizendo: - Desgraçado! Você não irá arruinar meus planos!

traeHdloC tinha uma careta, e suas pernas balançavam no ar. Os heróis correram para socorrê-lo, e os vilões os impediram.

Lá embaixo Markizumzum gritou:

- Ei chefe, devo tentar pegá-lo quando cair? Ah, a propósito, você tem mais visi...

Uma voz ecoou no topo da torre em um misto de raiva e dor.

- Parem!

Era o rei Dahaketada. Ele chegara em sua cama real, carregado por quatro servos.

A esganação generalizada parou.

- Majestade! – Joey disse animado. Os heróis fizeram um gesto de reverência.

O rei parecia bravo. Todos o olharam.

- traeHdloC, vamos resolver isso de modo limpo! – Disse o rei. – O que preciso, é que você retire essa maldita maldição de mim. Em troca, devolvo metade dos seus domínios que roubei na época, e troco a parte do que me restar.

A sobrancelha esquerda de traeHdloC levantou. Parecia interessante.

- Que maldição, ó rei?

- Aquela que você me lançou muitos anos atrás, de eu ter minhas bolas roubadas! – Explicou o rei.

O rosto de traeHdloC se contorceu.

- Hum... Aí nem com Viagra, né?

O rei soltou um palavrão feio.

- Que Viagra? Eu estou falando das bolas de vôlei, basquete, futebol! Sou o rei esportista, e sem esportes eu definho!

CaVolcano levantou o indicador, sugerindo:

- Majestade, que tal se você pegasse no taco e tentasse jogar...

- Cale-se! – O rei o interrompeu furioso. – Vamos traeHdloC, acabe logo com essa maldição e me deixe livre!

Lorde Oitoh, o Terrível, correu para perto do mago.

- Escute, traeHdloC, você não pode fazer isso! – O Lorde se afastou, e só então todos viram o sorriso maldoso e a expressão de vitória que ele tinha no rosto.

- Porque não? – O mago perguntou curioso.

Um silêncio pairou no ar. Todos queriam saber a resposta.

Os olhos de Oitoh faiscaram.

- Se você o fizer, a história termina com um final feliz. E você não escreve contos com final feliz!

Um silêncio pesado pairou no lugar. Lorde Oitoh tinha razão, e sua risada malévola agora ecoava por todo o mundo. O Mago Senhor da Torre de Gelo, traeHdloC, Senhor de Tristefim, não escrevia contos com final feliz.

- Finalmente! – Lorde Oitoh bradou contente. – O reino de Contonópolis será muwew... Muwew... Muwe...

- Espere! – O mago de gelo interrompeu. – Você está enganado!

- Como assim? – Oitoh perguntou furioso.

traeHdloC quebrou uma estalactite de sua caverna, e de lá retirou um pergaminho. Entregou ao Senhor das Sombras, que leu em voz alta o título:

“A Primeira Estrela Cadente”

O grito de terror e dor de Lorde Oitoh, o Frustrado, ecoou por todas as terras daquele mundo. Os heróis comemoraram, enquanto o Senhor do escuro gritou:

- Eu sabia! Isso só podia ser coisa de uma pessoa que tem sua idade!

Todos pararam novamente.

- O que você quer dizer com isso? – traeHdloC perguntou.

Lorde Oitoh, o Dançarino Insistente, passou a pular nos pés, gritando:

- Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos!

- Sim, e daí? – O mago perguntou, começando a ficar invocado.

- Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos!

- Você também terá! – traeHdloC protestou.

- Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos!

Furioso, o mago de gelo também passou a pular na ponta dos pés, dizendo:

- Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá!

- Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos!

Córtex encarou os outros:

- Put* que par**! Até quando vai essa mer**? Que porr*, mané!

Um fantasma de sombras, com pinta de capitão de barco, se materializou no canto do cômodo, dizendo:

- ATENCÃO! LEMBRO QUE NÃO É PERMITIDO O USO DE PALAVRAS DE BAIXO CALÃO NESSES DOMÍNIOS. OBRIGADO, E UM GRANDE ABRAÇO A TODOS.

O fantasma de sombras sumiu pouco depois.

E a peleja continuava.

- Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos!

- Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá!

Lady Dreconnesti apanhou um dos livros de RPGnafaixa e quebrou-o na cabeça de Lorde Oitoh.

- Sob o Sangue de Sibelle!

O lorde lançou um sorriso.

- Fui!

Em seguida desabou pesadamente.

O rei Dahaketada se pôs de pé.

- Por favor, ó mago, faça o que tem de fazer!

traeHdloC, com um sorriso, fez um gesto com mão, e rei pulou de alegria.

- Viva! Minhas bolas voltaram! – Dahaketada pulava eufórico, e disparou pela porta.

- Espere rei, onde você vai? – Joey perguntou.

- Oras... – Respondeu o rei. – Encontrar minha namorada!

A pequena série de risadas foi abafada pelo filósofo Joey.

- Sim! Majestade, agora eu sei porque seu nome é esse!

Houve uma luz roxa, e Lorde Oitoh, Senhor de Imaginária, sumiu em meio a ela. Uma música emocionante de fundo começou a tocar, enquanto a visão ia se afastando, afastando, enquanto os heróis e os vilões (que agora conversavam animadamente uns com os outros sobre suas aventuras e loucuras) iam ficando cada vez menores. A torre foi ficando pequena, pequena, e todos os domínios à sua volta apareciam, à medida em que a visão do mundo ia se expandido em direção à imensidão do espaço. Até que todos aquelas terras, e todo aquele mundo, fosse mais um ponto no universo.

Enquanto isso, porém, a figura sombria de um Lorde de Visão restaurada ria nas sombras de sua torre escura, planejando seu próximo ataque.

- Eu voltarei! E o reino de Contonópolis, finalmente será muwew... Muwew... Mu...


FIM!



[A música muda e uma série de letras brancas passa a subir a página em um fundo preto, ao lado dos erros de gravação]
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Os Heróis do Tópico: Final (Erros de Gravação)

Mensagempor Mai em 01 Nov 2007, 08:07

Muito booooooooooom!
Quando vi a parte do "Tem 24 anos!/Você também terá!" me lembrei imediatamente de quando li pela primeira vez, e fiquei aqui me acabando na risada :rolando:

Quero os erros, os erros, os erros! /o/
RAWR. IMMA DINOSSOR.
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Os Heróis do Tópico: Final (Erros de Gravação)

Mensagempor Gehenna em 01 Nov 2007, 09:54

- Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos!

- Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá!


:rolando: :rolando: :rolando: :rolando: :rolando:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Muito bom!
Não é à toa que esse conto fez tanto sucesso.
O melhor é imaginar os dois super magos fodões cheios de títulos de poder saltitando um em volta do outro. :bwaha:
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Os Heróis do Tópico: Final (Erros de Gravação)

Mensagempor Lady Draconnasti em 01 Nov 2007, 13:49

Ok, ai vão os erros

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=


Cena 53: Jardim das Deusas do Sexo 16:32

- Ação!

- Como você tem um português perfeito, não é mesmo? - A ninfa dizia, sentado no colo de Volcano, alisando seus longos cabelos loiros.

- Ahan...

- É verdade que você só tem quinze anos?

- Ahan... - Volcano respondia, quase hipnotizado.

Uma série de risadas varreu o estúdio.

- Put** que Par**, mané! - Grita Vortex. - O vocábulário dele agora está monossilábico, hahahahaha!

- Corta!

-=-

Cena 65: Torre de gelo 14:32

- Ação!

- Ei chefe, devo tentar pegá-lo quando cair? Ah, a propósito, você ...

- AAAAAAAAAHHHHH!

Um grito agudo varre o estúdio. Markisimun sai correndo, e ColdHeart cai com um baque surdo.

- AI!

- Nossa, senhora! - Seth grita da janela da torre. - Foi mal Cold!

- Médico!

- Corta!

-=-

Cena 37: Campos da PTB 17:34

- Vallallaaaaaow! -Vortex tropeça e cai bem na hora da carga.

- Corta!

- Levanta aí, parceiro. - Fapra diz ajudando.

- Porr*, mané, que mer**!

- Hahahahaha! - Seth diz com uma gargalhada. - Ainda bem que aqui nessa mer**'só se usa aterisco... Se fosse aquele apito "pi" iria ser pi o tempo inteiro!

-=-

Cena 48: Jardim das Deusas do Sexo 14:44

Seth desaparece no meio do jardim. Minutos mais tarde descobrem que ele estava trancado no banheiro.

- Cara*** mané, muitas ninfas pra cabeça do cara! - Vortex diz com um sorriso. - Para as duas! Hahahaahaha!

- Melhor chamarem a massagista. - Zoa Clarinetplr.

- Corta!

Mas tarde ele veio dizendo que era diarréia...

-=-

Cena 23: Pátio do Castelo 7:33

CaVolcano apanhou um pequeno cartão no bolso de seu casaco e entregou a Joey, dizendo: - Fazemos músicas, contos, poesias, trovas, versos e cantigas.

Joey lê o cartão, e não pode segurar o riso.

- "COBAM - Desentupimos Sua Fossa?"

Risos gerais.

- Corta!

- Puxa, vida, foi o cartão que me arranjaram! - Volcano se explica.

- Vamos lá pessoal! - Grita o diretor. - Concentração!

-=-

Cena 57: Torre de Gelo 13:00

- Ei onde está o Fapra? - Pergunta do diretor.

- Jogando uma bola de tênis para o Dragão das Sombras e sete cabeças pegar. - Responde o auxiliar de filmagem.

- Ai meu Deus!


-=-

Créditos (Por Ordem de Aparição):

Rei Dahaketada: Dahak
Joey Koé!: Joe_KR
Lorde Oitoh: Lorde Seth
Fapra-sem: Faprasem
Lady Dreconnesti: Lady Draconnasti
Córtex: Vortex
CaVolcano: Volcano
Clarinetplr: Saxplr
RPGnafaixa: RPGrátis
Pequeno: Pequeno!
Markizumzum: Markisimun
traeHdloC: ColdHeart
Fantasma-Sombra com pinta de capitão de navio: Hum...



Agradecimentos especiais a todos os contistas e amigos que contribuíram com o sucesso dessa obra, sendo com o apoio moral, seja com a permissão de citar seus contos, poesias ou trechos ou títulos dos mesmos.



Qualquer semelhança terá sido mera coincidência.




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Os Heróis do Tópico: Final (Erros de Gravação)

Mensagempor Lobo_Branco em 01 Nov 2007, 13:59

- Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos! Tem 24 anos!

- Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá! Você também terá!


Parte realmente hilaria!!!! :rolando:


Ótimo conto, apesar do final ter ficado um tanto confuso e meio que deixado a impressão de ter sido feito as pressas. Espero os erros de gravação e HdT: 2.

Abraços!

pos Edit:

:rolando: :rolando: :rolando:

Realmente, cenas de se esperar que ocorressem. Porém, isso não tirou nem um pouco a graça dos erros!!!
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Óglaigh na hÉireann)


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Os Heróis do Tópico: Final (Erros de Gravação)

Mensagempor Saxplr em 11 Nov 2007, 18:45

Aaaahn, nada com os velhos tempos... Muito bom...

Pareço idoso falando assim, né?
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