por Lady Draconnasti em 16 Out 2007, 20:36
III - O Quarteto Fantástico
E assim, Joey Koé! Preparava tudo para sua partida, disposto a dar a vida em sua missão. Foi então que o som doce de um clarinete acompanhado de uma voz doce e melodiosa veio da base da torre onde ficava o quarto do rei Dahaketada.
- O que é isso? – Joey perguntou cismado. Correndo para a janela, ele viu um rapaz que tocava o instrumento com grande habilidade. O outro era alto, de cabelo loiro comprido, olhos azuis e aparentava ter por volta de quinze anos. Assim cantava:
“Ó meu rei
Não fique assim não!
Não deixe o esporte
Quebrar seu coração!
Quem é que precisa
De uma bola de futebol?
Pegue logo no taco
E vá jogar beisebol!
Pode escolher
Críquete ou tacobol
Se já leu Larry Potter
Tente jogar quadribol!”
A multidão que os cercava aplaudiu animada, e Joey Koé!, rompeu as fileiras gritando:
- Parem! O rei não pode com barulho! E quem são vocês?
- Eu sou CaVolcano. – O jovem cantor respondeu. E adicionou: - Este é Clarinetplr. Juntos temos uma sociedade: Bardos ao Anoitecer. – CaVolcano apanhou um pequeno cartão no bolso de seu casaco e entregou a Joey, dizendo: - Fazemos músicas, contos, poesias, trovas, versos e cantigas.
- Também trabalhamos com serenatas, declarações de amor, festas de casamento e festas de aniversário. – Clarinetplr disse com um sorriso. – Ligue-nos se precisar!
Os músicos guardavam suas coisas para irem embora, quando Joey os interrompeu.
- Ei, esperem, onde vão?
- Embora, meu amigo! – CaVolcano respondeu animado. – Novas cidades, novas pessoas, novos espetáculos! O show não pode parar!
Joey filosofou um pouco.
- Vocês parecem boas pessoas, não gostariam de se juntar a mim em uma missão?
- Qual tipo de missão? – Clarinetplr perguntou interessado.
- Salvar o rei? – Joey propôs.
Os bardos se entreolharam.
- Estamos dentro! – Responderam simultaneamente, com um grande sorriso.
E assim, os três companheiros de Contonópolis partiram em sua missão, cantando músicas animadas e alegres para que o tempo passasse de forma rápida. A viagem duraria cerca de cinco dias.
- Porque seu nome é Clarinetplr? – Joey, perguntou ao bardo.
- Bom, no início eu queria tocar trombone. – Respondeu Clarinetplr. – Mas sabe como é, o pessoal poderia começar a dizer que eu ia viver “metendo a boca no trombone”, de modo que resolvi mudar de idéia. Então parti para o clarinete!
- Sim, faz sentido. – Joey respondeu. – E há quanto tempo você toca?
- Há praticamente um terço de minha vida.
- Uau! – O filósofo respondeu realmente surpreso.
Quando o sol estava baixando, surgiu sobre os campos floridos um homem forte, alto, vestido em uma pele de urso, usando um capacete encimado por dois chifres e um óculos escuro da Spy. Trazia uma caneca de madeira em uma das mãos, e um escudo redondo em outra. Misteriosamente, ele parecia flutuar, em uma posição que era idêntica a quem anda a cavalo.
Ao ver os três aventureiros, ele levantou a caneca, e teve o corpo jogado para trás, como se seu cavalo imaginário empinasse. Em seguida, ele veio para a direção do trio em grande velocidade.
- Alto! – Bradou o filósofo Joey Koe!. – Quem vem lá?
O estranho parou a poucos metros, lançou-lhes um sorriso, e fez como se desmontasse. Retirou o elmo, fazendo uma reverência.
- Sou Córtex, o Terror do Norte! Vikings na veia, cara!
- Minha nossa! – CaVolcano exclamou surpreso. Ele apontou para onde estaria o cavalo, e perguntou abismado. – Como tu fazes aquilo?
- Para isso cara, é preciso Cavalgar Nos Ventos Nórdicos Distantes! – Em seguida ele lançou um grito, e segurou com força as rédeas do cavalo-vento, que parecia um tanto fora de controle. Quando o animal se acalmou, ele disse em um sorriso, um tanto quanto embaraçado: - Não reparem, ele às vezes é um tanto quando selvagem e temperamental, manja?
- Sei. – CaVolcano respondeu. – E o que desejas, ó nobre guerreiro do norte?
- Eu vou acompanhá-los na busca de traeHdloC!
Os três companheiros se entreolharam assustados, perguntando ao mesmo tempo:
- Como você sabe?
- Eu escuto o vento, cara! – Córtex respondeu. – Esperem! – O nórdico fez um quadrado com os dedos, como se visse algo.
“Estávamos sozinhos. Andávamos pelo espaço. Quando de repente, houve um choro distante. Senti meu sangue gelar, e minha televisão parou de funcionar.”
Córtex lançou um olhar de satisfação enquanto os três amigos se entreolhavam surpresos.
- Lindo! – Clarinetplr exclamou.
- Obrigado. – Córtex disse apanhando um monobloco e uma caneta. – Deixe-me apenas anotar isso. – O bárbaro então montou em um pulo nos Ventos Nórdicos Distantes e bradou: - Vamos, homens! Pulem na garupa! Há muito o que fazer, e muito o que percorrer, manjam? Juntos, teremos o Poder Invencível!
Animados, os três amigos montaram no vento, e o Quarteto Fantástico, disparou para as alturas.
Joey filosofava.
- Porque seu nome é Córtex?
- O cara que escreve a história acha que eu sou um crânio.
- Ah.
Status: Cursed
Alinhamento do mês: Caótica e Neutra