Spell RPG

Um clique do interruptor ressoa pelo silêncio do corredor vazio e as luzes se acendem revelando paredes outrora brancas, agora amarelas pelo tempo e parcialmente cobertas por sujeira, limo e teias de aranha. Os passos decididos do rapaz que invade este local abandonado batem contra o chão frio do azulejo enegrecido pelo tempo.

O rapaz, que parece não ter mais que quinze verões, vestido com uma simples camisa negra com uma estampa desbotada de uma banda mais velha que ele, uma calça extremamente surrada com as bocas das pernas desfiadas e terminando num par de tênis cinza-encardidos continua caminhando pelo corredor, e grita:

- Eu sei que você está aí em algum lugar! - Somente o silêncio é a resposta, após o cessar do eco nos corredores.

Observado por dois olhos em meio as trevas o jovem é espreitado por uma criatura na escuridão que afia suas perigosas garras no chão em resposta a voz do garoto, enquanto em sua mente tem apenas um pensamento... “Comida”.

- Ei! Aonde você foi? – o jovem novamente grita, enquanto aqueles olhos maliciosos acompanhavam cada movimento desajeitado do humano.

Com movimentos felinos a criatura segue o jovem pelas sombras, seguindo o cheiro delicioso de seu precioso alimento. Com seus passos silenciosos a fera salta sobre o desatento humano com o barulho de um pequeno sino pendurado no seu pescoço, e sua presa se encolhe na parede com o susto, antes de responder.

- Ahá! Fofuuucho! – e ele abraça seu gato, agarrando-o no colo. Tira de seu bolso uma pequena sacola de ração e ambos vão, felizes, para casa.

Que tosco, Lumine. Mas engraçado.

Porra, bem interessante o final , ri legal.

Precisa de mais Orcs pedindo arrego.


(PS eu adorei)

Também não gostei não. Apesar de tudo ficou previsível, e sem graça. Mas me pareceu despretensioso o bastante pra não pedir críticas nefastas.

Eu gostei!
Esperava algo diferente, pelo titulo (obvio! ), mas me agradou tudo que li!

Percebi que se tratava de um gato, nessa parte:

Observado por dois olhos em meio as trevas o jovem é espreitado por uma criatura na escuridão que afia suas perigosas garras no chão em resposta a voz do garoto, enquanto em sua mente tem apenas um pensamento... “Comida”.

- Ei! Aonde você foi? – o jovem novamente grita, enquanto aqueles olhos maliciosos acompanhavam cada movimento desajeitado do humano.

Parabéns! Gostei de verdade!

Que... bobinho. Também saquei antes.

Ah, e sótão tem acento. Ainda.

Previsível, mas bom. Teve seus méritos na leveza da narrativa. =3

Ficou interessante a alternância dos parágrafos, cada um com um sujeito diferente (sala/rapaz/gato). Eu achei a narrativa meio inadequada pra um conto de terror, sei lá por quê. Meio cansativa.

E deu a impressão de estar faltando alguma coisa no final.

Mas você leva jeito com as palavras, Lulu. Escreva mais. :3

Miau!

Matei na lata tb.

Ficou bem leve, gostoso de ler.

Escreva mais. Ah, e poste aqui!

Chero!

Texto inocente, escrita juvenil, e isso não quer dizer ruim ou bom. Tem como pontos fortes leveza (como já citado) e clareza, mas ficou meio clichê.

Valeu (e muito) a leitura. Manda mais aeee!

Pelo título achei que veria um conto lovecraftiano. Quando li que o rapaz tinha "passos decididos", já vi que não era bem isso - onde já se viu alguém "decidido" como protagonista de um conto lovecraftiano?

Achei que o conto foi bem curto. Não dá tempo nem de ter um suspense, que eu acho que talvez fosse a intenção, levando em conta o título, porque rapidamente já dá pra saber que é o gato que está no sótão.

Esclarecendo: esse pequeno contículo não foi feito sequer pra ser de suspense.

Foi mesmo só pra descontrair um pouco. Sem pretensão, sem nenhum significado extra. É pra ser uma leitura boba.

E tinha uma velha com uma faca na mão... Passando manteiga no pão!

Huahuahuhauhauhauha....

Valeu a surpresa!