Madruga, belo conto. No começo, me lembrou Guerra dos Mundos (filme), por conta da paralisação de tudo que é eletrônico e a fenda no céu. Com o passar do tempo, foi ganhando um quê leve de Eu sou a Lenda (livro), por conta do protagonista, como você mesmo falou depois, e também Extermínio.
Quanto ao final, uma escolha que eu aprovei. A síndrome de Scooby Doo, como falou Lanzi, não é algo que abomino. É uma opção para uma literatura comercial, e eu mesmo a estou usando em um material que estou escrevendo no momento. Neste caso, porém, sabemos que tiraria o brilho de sua história.
Me pergunto se você arriscaria tentar um final mais fechado caso esse conto na verdade fosse um romance? Algo sutil e para se pensar, como em Guerra dos Mundos.
Sobre o possível rótulo em que esse conto se encaixaria, eu o colocaria como um de Ficção Especulativa - algo que basicamente aborda fantasia, horror e ficção científica sob uma mesma bolha. Não sei se você é familiar ao termo. Fiz uma pesquisa imensa sobre ele quando ia me formar, inclusive com uma monografia, mas adiei a formatura e tive de mudar o tema (perdendo 34 páginas prontas ). O título era Fantasia Heróica Medieval: A abordagem da crítica jornalística brasileira.
Acho que é isso. Tô com muito sono pra me alongar. Abraço.