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Mensagempor Gehenna em 14 Dez 2007, 20:12

Lobo ficou com vergonha. Tem q ter muita cara de pau pra ganhar uma ilustração e ainda colocar defeito, huahuahua.
Mas eu, como presidente soberano mor do fã-clube, não podia deixar passar tal erro: És um ser vil, milady! :bwaha:
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Mensagempor Lady Draconnasti em 14 Dez 2007, 20:30

Claro que sou vil. De acordo com a 2E, Leal e Mau é Vil

u.u
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Mensagempor Lobo_Branco em 14 Dez 2007, 23:09

Na verdade foi que eu num lembrei no momento...só deeepoiiis fui lembrar desse pequeno detalhe, e isso pq lembrei que Hadagash ´ruivo..ahahaha

Nasti, sinto discordar, quem sente oq vc sente por gatinhos ñ podem ser seres vis...tsc-tsc..hahaha
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Mensagempor Lady Draconnasti em 14 Dez 2007, 23:58

Ninguém é vil o tempo todo... Eu só sou vil em 99% do meu tempo acordada XD
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Mensagempor Lobo_Branco em 11 Jan 2008, 17:59

Continuo discordando, mas ñ sou nenhum paladino...não mais... :roll:

Bem, depois de um longo inverno, volto com os homens do norte e adorável garota mimada!(acho que vou mudar o título..rs)

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Parte XV



- Na noite passada o próprio Ennoch veio até nossas paragens, levar nosso Konungr para a Sombra, fazendo-o pagar pelas suas ofensas, porém o deus encontrou alguém pior que nosso senhor pelo caminho, nossa rainha! - gritou um dos homens bêbados que se encontrava na casa de moer a cevada, usada também para bebedeiras.

- Então nossa altiva Skuld, atracou-se com o deus-lobo! No fim ela o botou para correr, apesar de ter perdido um olho para tal cousa! - completou outro, contando o boato que corria aos ouvidos de todos pela enésima vez.

- Bebemos em nome de nossa senhora! - gritou Fangral virando seu corno de hidromel logo em seguida, sendo acompanhado pelos presentes.

Fangral se encontrava sentado no canto da casa desde o anoitecer. Bebera por toda à noite, observando os homens e mulheres presentes. Teu semblante sombrio e atos reservados o garantiram solidão desejada.

Cada rosto familiar, rindo com a bebida, alheios a qualquer acontecimento. Seus pensamentos circundavam os acontecimentos recentes, em um daqueles presentes poderia haver a informação necessária para obter a verdade sobre teu senhor.

Manteve-se sentado, tentando obter as informações pelas conversas paralelas, por mais infrutíferas que fossem suas tentativas. Vez ou outra sua atenção voltava para um jovem mensageiro que ainda não partira, que estendia sua presença, escondido como um rato, enquanto durava a crise.

Sua voz esganiçada balbuciou varias vezes durante a noite que se mantinha na vila para levar as noticias completas ao teu senhor.

Juntamente com os primeiros raios solares ele ergueu-se, cambaleando para fora da casa de moer. Quando ele estava passando pelo canto que o gigante se mantinha, fora desequilibrado pelo erguer súbito de Fangral.

Por breves momentos eles se encararam, até o mensageiro desviar o olhar, saindo aos tropeços do recinto.

Fangral manteve-se parado, olhando a saída, seus olhos brilhavam em uma ira flamejante e um sorriso sádico brotara em seus lábios.

- Encham meu corno! Irei beber seriamente agora! - gritou o mestiço, juntando-se aos poucos acordados que ainda se encontrava ali, e mais uma vez a estória do combate de Skuld e Ennoch começara a ser contada.


(...)
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Mensagempor Lobo_Branco em 29 Fev 2008, 11:57

Parte XVI



Durante três noites completas a velha bruxa visitou Hadagash, e durante essas três noites Skuld manteve-se de vigília a certa distância. De dentro do casebre onde o konungr estava isolado, aquele que próximo a ele vagasse, podia ouvir gemidos e urros vindo de dentro, como o gozo de uma alma condenada.

Ao raiar do terceiro dia, a velha dirigiu-se a rainha, sua cabeça nua, ainda ferida, seus olhos sem vida, porém, com um sorriso vitorioso no rosto.

Envolta numa pele suja e com pulgas, parou a frente da rainha, que a encarava com indiferença, com os cabelos da bruxa amarrados à cintura. Fez uma vênia demasiada longa, quase postando sua face aos pés de Skuld.

- Pronto minha senhora, fiz tudo aquilo que poderia fazer, agora, liberte-me de sua mão cruel! - A voz suplicante da velha dava prazer a Skuld, assim como sua posição submissa.

Skuld encarou a bruxa por um breve momento, sorrindo, voltando logo depois seus olhos para o casebre onde Hadagash fora confinado.

- Meu senhor ainda encontra-se dentro daquele local, velha. Terá aquilo que prometi quando ele estiver de novo livre para reger. - disse com indiferença a bela mulher.

A velha gemeu, encolhendo mais, frente à morena. Lançou-lhe um olhar suplicante, dando as costas com um suspiro.

- Aquele-que-cavalga-a-tempestade estará bem em pouco tempo minha senhora, em pouco tempo. Espero que sejas caridosa com essa pobre louca que sempre lhe serviu bem. - havia algo de cínico na voz da velha, que dirigia seus passos em direção a floresta.

Os passos da velha eram curtos até a mesma sumir entre as árvores. Protegida pelas copas nuas das grandes árvores, ela voltou à postura natural, praguejando e cuspindo.

Retirou a pelagem que a protegia do frio, caminhando a passos firmes pela mata. Seus pés a levaram até sua caverna, agora protegida pelas ossadas, ainda manchada de sangue, de animais mortos.

Ela adentrou pelo corredor escuro, descendo pelo caminho pedregoso e úmido. Antes de chegar ao fim ela sentou-se no chão, encostado numa pedra. Sujou as mãos na lama e no lúmen, passando-a pelo seu sexo e pelo ventre, desenhando uma espiral e outros símbolos estranhos.

Seus olhos brilhavam no escuro, como os de um animal selvagem.

- Logo eles verão, você virá e selará o fim de todos eles. Terá a força de teu pai, a mente de tua mãe. Aqueles que nasceram pelo sangue morrerão pelo sangue, minha pessoa assim o roga, por três vezes, pelo vento, pela terra e pelo mar! -gritou a velha, caindo em uma gargalhada de jubilo logo depois.


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Mensagempor Gehenna em 29 Fev 2008, 13:48

Invejoso... Só porque eu ressucitei meu tópico, fez o mesmo. :bwaha:
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Mensagempor Lobo_Branco em 29 Fev 2008, 13:50

Mais ou menos por causa disso mesmo..hahahaha :bwaha:
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Mensagempor Lobo_Branco em 08 Mar 2008, 00:53

Parte XVII



Sleipnir estava sentado ao braço do trono de seu pai, observando suas irmãs comerem. Elas agiam como se nada estivesse ocorrendo, alheias ao estado de teu pai, ou mesmo aos motivos aos quais Sleipnir teve para castigar Brunnhild. Por vezes olhava a jovem, que vinha se recuperando da pancada mais rápido que ele próprio imaginara. A via caminhando pela casa, ralhando com todos, querendo ter suas vontades feitas. Sua pequena ira só não era direcionada a Sleipnir e a Skuld, que nos últimos dias encontrava-se com um gênio sem precedentes, e a jovem Brunnhild não gostaria de testar a paciência da mãe naquele estado.

Sleipnir mantinha-se naquela posição a maior parte do tempo, era a única posição que podia manter até o retorno de seu pai, ou até o sepultamento do mesmo. Teoricamente, com a morte de Hadagash, Sleipnir seria o próximo Konungr, só assim ele teria o direito de sentar-se no trono, até lá, podia apenas manter-se em um dos braços.

Ele viu Fangral adentrar a sala, com a face vermelha, ainda trocando as pernas. Sentou a mesa, comendo como um porco, sem cerimônias, apenas enchendo as grandes mãos e as levando a bocarra. Os olhos por vezes cainham sobre Sleipnir, implorando para que o irmão olhasse para ele também. Quando realizado teu intento, fez um grosseiro sinal para encontrar com ele fora da casa.

Sleipnir ainda manteve-se sentado, observando o irmão bêbado, tentando ser discreto. Bufou, erguendo-se, caminhando até a saída.

Observou o sol já se pondo no horizonte, tingindo o cenário de vermelho e laranja. A leve brisa fria que vinha do mar, enchia seus pulmões e acalmava seu espírito. Com passos curtos caminhou até a área atrás de sua casa, onde Hadagash cortava a lenha e onde lhe ensinou os primeiros movimentos com uma pesada espada de madeira.

O moreno esperou ali por alguns minutos, quando Fangral surgiu, estava com o torso nu, e os cabelos molhados, ignorando o frio que pudesse estar fazendo. Sua face ainda encontrava-se avermelhada, porém seus passos já tinham firmeza e rumo certo.

Passou por Sleipnir, sentado no toco que era usado como base para o corte da lenha. Sleipnir observou o percurso do irmão bastardo, acompanhando ele em seguida.

- Digas o que tu queres Fangral.

- Puto, diga-me uma cousa, de todos os nobres notificados, todos já partiram. Correto? - Fangral pigarreou antes de começar, assim como ao terminar, sua voz ainda estava pastosa e difícil de entender, por isso ele falava lentamente.

- Sim. - respondeu secamente o homem de cabelos negros.

- E os mensageiros partiram antes dos jarls, sendo que uns poucos retornaram com respostas. Ou seja, alguns dos exércitos já se preparam para a guerra vindoura.

- Sim Fangral, assim como uns se negaram a fazer parte de tal cousa. Porém, o que queres dizer? Com a breca, pares de rodear, como um porco procurando trufas.

Fangral riu do irmão, encarando o mesmo com olhos pequenos e alegres, tanto pelo efeito da bebida, como pela impaciência de Sleipnir. Torceu os longos cabelos, e pigarreou mais uma vez.

- Então, diga-me, Puto, o que estarias a fazer aqui um mensageiro a muito designado a partir?

- Sobre o que estas a falar Fangral? - indagou surpreso, Sleipnir.

- Hätte, o mensageiro de Sefnir, ainda se mantêm sobre as sombras da vila.

- Tens certeza Fangral? Juro-te que o vi partir no mesmo dia que Gjjurg me ofendeu. - disse Sleipnir, colocando a mão no queixo, pensativo.

- Bem, eu o vi na casa de moer pouco tempo depois, assim como o tenho visto todas essas noites. Ou ele viajou como um trovão durante a chuva que caia, ou apenas fingiu que deixava-nos, para poder maquinar o quer que esteja maquinando. Aquele maldito ruivo sardento dos infernos! Devíamos prendê-lo a duas árvores envergadas, então soltá-las, para que o corpo do meninote fosse partido ao meio. - sorriu sadicamente o loiro.

Sleipnir sorriu, desviando seus olhos levemente para uma das esquinas da casa, podendo ver um pequeno vulto escondido ali. Gatunamente fez um sinal para Fangral, tornou sua cara seria. Fangral então girou o pescoço, como se o fizesse para relaxar, aproveitando para olhar o vulto no processo.

- Aconselho-te a vir para onde possamos vê-lo, caso não o faças, juro-te pela minha honra que esse será teu último momento de vida! _ disse friamente Sleipnir, voltando seu rosto na mesma direção. Fangral ergueu-se, pegando o machado, com claros sinais de ferrugem, guardado ao lado da tora onde estava sentado.

Brunnhild então se revelou aos irmãos, sua face vermelha pela vergonha de ter sido pega e seus olhos temerosos à reação dos irmãos.

- Homessa, o que fazes aqui pequena?! Desde quando tens os modos vis de observar cousas que não são do teu intento?! - gritou Fangral, largando o machado.

A jovem encolheu frente ao olhar inquisitor dos irmãos. Respirou fundo, dando alguns passos em direção a eles, de cabeça baixa. Postou-se a alguns passos deles, os olhando firmemente.

- Esse ruivo com manchas, minha pessoa o avistou por essas bandas na noite anterior e no dia que o Konungr caiu doente. Ele esgueirava-se como uma serpente por entre a casa e as pessoas.

Fangral e Sleipnir se entreolharam, e então sorriram sadicamente.


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Mensagempor Lady Draconnasti em 08 Mar 2008, 01:25

Não lembrava dessa parte...

Mas curti a cumplicidade dos "irmãos" XD
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Mensagempor Lobo_Branco em 08 Mar 2008, 13:21

É q dve ter mó cara q vc a leu...rs

Vira e mexe eles agem assim, meio como irmãos. :b
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Mensagempor Gehenna em 08 Mar 2008, 13:41

Ah, eu me lembro bem dessa parte aí. Me lembro bem de todas as partes que tem a Brunnhild. :wub:

Huahuahuahuahua. :bwaha:

Acho que essa foi a última q tinha lido.
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Mensagempor Lobo_Branco em 08 Mar 2008, 22:52

Então logo terá algo inédito a caminho....
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Mensagempor Lobo_Branco em 14 Out 2008, 21:58

É incrivel como "logo" é uma definição tão inexata de tempo... :roll:

Bem, antes tarde do que nunca...Voltarei a postar as partes de Busca, nem que seja apenas uma por mês...

Espero que gostem..essa parte tem a garota dos olhos de muitos...rs

Abraços!

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Parte XVIII:



O alvo gigante se encontrava sentado em frente ao seu lar. Tinha a companhia de sua “irmã”, enquanto desfrutavam das parcas horas de dia com um divertido jogo de tabuleiro. Fangral era bom em jogos, capaz de passar dias jogando sem ao menos se ver ameaçado de ser derrotado.

Aproveitava o momento para conversar com a irmã, uma das mais velha ainda solteira, sobre a possibilidade dela se casar com um jarl do outro lado do mar.

- Então minha querida Helgg, creio piamente, que este casório é uma das cousas mais acertadas que possas fazer. Conheço Vostgg, é um homem honrado e um bom senhor, irá trazer-lhe alegrias e honrarias. - disse jovialmente o alvo - E caso não o faça, podes simplesmente deixá-lo e voltar para casa.

A jovem sorriu, concordando com Fangral, enquanto mexia uma de suas peças.

- E ele não irá às armas, junto com todos os jarls meu irmão? - indagou a jovem, pensativa.

- Possivelmente. Não vejo aquele homem como um desertor de tuas obrigações. - sorriu Fangral, vendo a jogada da irmã. - Muito bem Helgg, com essa jogada vossa mercê podes me obrigar a abrir minhas defesas.

Helgg sorriu. Seu sorriso era límpido, como seus olhos. Era quase tão bela quanto seu irmão Sleipnir, com um rosto bem definido, nariz fino, pele limpa. Seus longos cabelos negros caiam pelo seu busto em duas tranças bem feitas.

- Então, como posso me certificar de nosso casamento, meu irmão, se é impossível saber a duração das pelejas do meu pai, ou quais voltarão vivos de tais cousas. - brincou a jovem, olhando o tabuleiro.

- Não te preocupes Helgg, essa peleja não durará mais que algumas parcas estações, tu não serás muito mais velha que os 13 invernos que tens agora. E quanto à vida do teu jarl, caso ele não consiga voltar intacto, então é porque não merece entrar para nosso clã. - brincou Fangral.

Helgg sorriu com os dizeres do irmão.

Logo a atenção de ambos foi tomada pelo murmúrio vindo das pessoas na vila. Brunnhild apareceu repentinamente frente a eles. Respirava fortemente e tinha a face avermelhada, graças à longa corrida que realizara.

- Eles chegaram Fangral, eles chegaram! - disse em meio a gritinhos e profundas inalações de ar.

Fangral sorriu, olhando o vale distante. Levantou-se lentamente, indo até Brunnhild, a tomando no colo, a sentando sobre seus ombros.

- Quem pequenina, quem chegaste? - disse o gigante, já avistando a aproximação de um contingente de homens as cercanias da vila.

- Como quem?! Teus homens, néscio! - gritou Brunnhild, apontando o contingente se aproximando, com dois cavaleiros à frente. - Seus Javalis estão entre nós, irmão!

Fangral sorriu, já avistando seu estandarte tremer ao vento, uma longa tapeçaria, presa a uma lança, com um enorme javali branco bordado.

Presa a ponta da lança, havia o crânio de um enorme javali, com runas pintadas em sangue escurecido e seco.

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Mensagempor Lady Draconnasti em 19 Out 2008, 01:51

Eu juro que essa guria é imenssamente fofa...

Lobo, eu te odeio XD
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