Quanto amor, carinho e zelo em uma pessoa só..rs...lembrem-se srs Dahak e senhora Nasti, maltrato com animais é crime!!!! Sem chibatadas para mim...
Demorei um dia só, mas aqui está, requentado, mas com cara de novo.
Mais um gigante que retorna!
A melhor obra da Spell_Forever voltando com tudo.
Grande Teodoro, O FdP dos FdPs!
Esse tipo de coisa até me emociona, mas desssa eu me orgulho..hahaha
Bem, aqui vai a parte onde Teodoro mostra que é "gente fina"
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ereptum - Kafir
Audhu billahi minach-chaitanir-rajim
- Tuas palavras me fazem crer que apesar de teu corpo está melhor, tua sanidade abandonou-lhe. Apesar de tua arrogância, eu não aceitarei teu desafio kâfir. Tenho uma promessa a manter perante o Senhor e seria cobarde sim, se aceitasse. Apesar de melhor, teu corpo ainda se encontra magoado. Lembre-se, eu já lhe coloquei por terra, estando tua pessoa sem nenhuma injuria. - a voz firme e fria de Kareem despertava o ódio no cristão.
O olhar de Teodoro fulminava al-Fadlem, ele buscou por apoio em Abn al-Jazir, porém, encontrou o sócio apenas a rir. Com um grito e um balançar bruto da espada, ele decapitou o escravo que lhe ajudara a se vestir, fazendo o sangue jorrar nele e próximo aos árabes.
- Fujas de enfrentar-me! Tua gente não passa de chacais cobardes, que tremem frente ao Leão furioso! - Teodoro bufava e babava de fúria, os soldados assustados olhavam para seus senhores esperando um comando.
- Estás mais para um rufião bêbado, do que para um leão. Perdoarei teu ato impensado Teodoro, mas atenha-se ao combinado, só atacarias aqueles que fossem reagir. - a voz de Abn al-Jazir soava com um tom de divertimento, enquanto sua mão segurava o braço de Kareem - Vá Ulemá, prepare os europeus para serem resgatados.
Kareem retirou-se do pátio, sendo seguido de Hariq. Antes deles se afastarem o suficiente, puderam ouvir o grito de mais um soldado caindo morto frente a lamina do templário.
Apesar dos ferimentos Teodoro lutava como o diabo. A fúria que queimava em seu peito tirava todas as dores que suas feridas pudessem acarretar. Um a um os soldados de Mohammed caiam. Poucos esgrimistas eram tão bons quanto aquele cavaleiro de Salomão.
Suas técnicas eram adaptáveis ao estilo de combate dos sarracenos, sua espada pesada sempre mirava juntas e nervos, começando com pequenos e incapacitantes cortes, depois com ataques mais fervorosos e mortais.
Ao final de poucas horas, o pátio estava tingido de vermelho. Corpos se amontoavam ao redor de Teodoro de Funssac. O cavaleiro se apoiava na espada, arfando, vermelho como o demônio em pessoa, com um sorriso de conquista em seus lábios.
- Creio que necessitais de homens melhores em tuas fileiras meu bom sarraceno.
- Ou de oponentes menos valorosos. - adulou Abn al-Jazir, batendo palmas.
Com um sinal, Abn al-Jazir fez com que escravos assustados se aproximassem e preparassem para levar os corpos para os locais apropriados, dando assim, mais credibilidade ao resgate de Teodoro.
- Tenho um segundo acordo para fazer com vossa pessoa, meu caríssimo Abn al-Jazir. Uma troca de escravas. - a voz de Teodoro falhava em meio a longas inspiradas, mais uma vez ele sentia seu braço direito doer e endurecer sobre o peso da espada.
- Ainda sonhas em possuir apenas para ti a bela Karina? - sorriu o mouro -Diga-me, que escrava seria boa o suficiente para eu trocar pela minha mais lucrativa dançarina?
- Uma judia, com segredos de um ungüento milagroso. Apesar dela já ser mãe, é dona de uma aparência encantadora. - sorriu Teodoro, parando frente a Abn al-Jazir
- Um ungüento milagroso? Que milagres ele proporciona?
- Ele é capaz de realizar as mais incríveis curas. Digo isso, tendo-me como prova de seus efeitos. Minhas feridas hoje não passam de cascas fétidas, enquanto há dias atrás era carne e osso a mostra.
O olhar de Abn caiu sobre as feridas de Teodoro, ele então sorriu.
- Certo nazareno. Entregue-me à judia e eu deixarei Karina ser tua. Tu me proporcionaste um belo espetáculo agora a pouco, estou de bom humor.
Teodoro e al-Jazir caminharam em direção ao palácio, acertando os últimos quesitos do acordo recente. Escravos os acompanhavam, carregando os corpos dos soldados mortos. Em certos pontos Teodoro dava a ordem de deixar os corpos, derrubando tapeçarias e porcelanas. Frente a uma porta de madeira, estava Hariq e Kareem, esperando a chegada de Teodoro.
- A cá estão teus soldos kâfir. Espero nunca mais voltar e vê-lo. - Kareem passava por ele, sendo seguido por Hariq, quando Teodoro parou o último com a espada apontada para o pescoço.
- Devemos cruzar espadas e fazer barulho cão sarraceno. Mas não te preocupa, não irei fazê-lo sangrar. Não muito.
Com um salto Hariq desviou da estocada do nazareno. A espada de Teodoro seguia Hariq. O soldado mouro balançava, gingava e saltava para escapar dos cortes e estocadas violentas. Abn al-Jazir, se afastava, levando consigo al-Fadlem.
Com gritos fervorosos Teodoro atacava Hariq, que depois de ter um leve corte na perna esquerda resolveu revidar. Desembainhando sua lâmina, ele descia a espada com violência contra o cristão. O barulho do choque dos metais era audível em qualquer ponto do palácio. Os ataques em arco laterais e descendentes de Hariq faziam Teodoro recuar, hora o forçando a dar pequenos saltos para trás, hora o jogando com força contra a parede.
Num arco rápido defendido por Hariq, Teodoro se aproximou com um passo mais largo, desferindo então uma forte pancada com as costas da mão contra a face de Hariq. O golpe desnorteou o mouro, dando a oportunidade para Teodoro cortá-lo no baixo ventre. Um corte violento, abrindo o abdômen de Hariq, revelando assim seus órgãos - os quais vinham ao chão - ceifando a vida do fiel soldado de Kareem.
Após o embate Teodoro pôs a porta abaixo, encontrando as jovens européias. Diferente do que ele imaginava, elas não lhe receberam com vivas e honrarias, ao contrario, ele podia ver uma certa decepção em seus olhos. Pouco depois ele estava pondo abaixo a porta do velho, que se divertia com o escravo.
Foi com vivas que Angelli recebeu o resgate, amaldiçoando os tempos sombrios o quais ele passou trancafiado naquele quarto. Enquanto Teodoro os levava para fora do palácio, o veneziano interrogava suas filhas, sabendo o que fora feito delas no tempo de cativeiro.
- Mestre Teodoro, O Todo-Poderoso atendeu as minhas preces! Retornaste para nos salvar! Eu sabia que não seria uma mera emboscada feita por pagãos que poria fim a tua gloriosa e santa vida! - o italiano falava com um fervor autentico, carregado de reverência a imagem dos Cavaleiros do Templo.
- Eu nunca deixaria meus irmãos sofrerem nas mãos de criaturas tão cruéis. Nem a morte seria capaz de parar minha ânsia por resgatá-los.
Teodoro avançava a passos largos, sendo seguido por perto de Angelli, porém, as duas jovens retardavam, procurando pela presença de Kareem. Tirando escravos que eram ignorados, não havia mais ninguém no palácio, pelo menos não no caminho que o cavaleiro tomava.
Logo eles estavam em meio a um dos pátios, passando por entre as fontes. Teodoro ria sozinho, tudo estava saindo de acordo com o que planejara com Abn al-Jazir. Logo estaria recebendo os louros em Jerusalém.
Parado próximo ao portão estava os dois cavalos, o seu e o que ele “furtara” dos estábulos do palácio.
-Vamos, montem. Partiremos a galope até o priorado dos Hospitaleiros. Depois voltaremos para Jerusalém. - gritou Teodoro enquanto montava em seu cavalo, fazendo-o circundar os europeus, oferecendo a mão para uma das jovens.
A jovem montou com Teodoro, enquanto sua irmã mais velha observava o palácio, esperando um resgate de seu herói islâmico. Foi com um puxão brusco que o seu pai a colocou sobre a cela.
Ao passarem por sobre os portões, pode-se ver as sombras de soldados sobre os muros. Um dos homens que lá se encontravam fez um sinal para que setas fossem atiradas contra os fugitivos. As flechas passavam próximas, arrancando gritos dos europeus, enchendo Teodoro de jubilo.
Eles cavalgaram por toda à noite, parando ao amanhecer frente ao castelo da Ordem dos Cavaleiros de São João de Jerusalém. Logo que possível eles foram recebidos e alojados. Teodoro junto ao Prior, acordaram uma possível coligação entre as duas ordens para tomar o palácio que mantivera os europeus em cativeiro.
Horas depois, Teodoro cavalgava pelas redondezas sozinho - avisara que tinha que ir buscar uma pobre cristã que se encontrava perdida entre judeus - procurando por algo ou alguém. Aproximadamente a um quilometro do castelo, ele encontrou-se com homens de Abn al-Jazir.
- Ótimo. Vossas pessoas chegaram na hora certa. Um de vos levará essa mensagem para teu senhor, os outros dois acompanharam-me até onde minhas escravas estão. - o sorriso sádico aflorava nos lábios de Teodoro, enquanto ele entregava uma mensagem informando o possível ataque das ordens ao palácio.
Tinha que ir rápido. Pegaria Sarah e a levaria para Jerusalém. Se tudo ocorresse como planejado ele chegaria à Cidade Santa juntamente com a comitiva dos europeus. Podendo assim, aproveitar desde o inicio a sua retomada a fama de maior e mais bravo cavaleiro cristão.
Com o sol alto no outro dia, Teodoro e sua pequena comitiva chegaram próximo à casa das duas filhas do povo de Abraão. Em um morro próximo eles esperaram até o anoitecer.
- Vossas senhorias devem ir para tuas posições, quando eu der o sinal sabem o que fazer. Não falhem para comigo cães, ou darei a vocês um destino pior do que dei aos teus conterrâneos no palácio daquele cobarde a qual teu mestre chama de irmão! - com um forte bater de calcanhar nas ancas da montaria, Teodoro foi a galope em direção a casa.
Logo ele estava sobre a janela de recinto onde combinara com Sarah. Três batidas leves com o nó do dedo na janela. A falta de resposta deixou Teodoro nervoso, seria possível que a jovem judia perderá o encanto pelo cavaleiro, algo que ele não podia aceitar.
Mais três batidas, desta vez, batidas mais fortes.
A janela se abriu, sem nenhuma luz do outro lado. Com a parca iluminação da lua Teodoro conseguiu divisar o belo e assustado rosto da jovem.
- Minha amada Sarah. Tua demora fez com que meu coração deslumbrasse o desespero! Pensei que tinha me esquecido e a nossa promessa! - a voz melosa de Teodoro, seguida pelo tomar carinhoso das mãos da judia, arrancaram lagrimas da pobre moça.
- Nunca meu senhor! Desde a noite que partiu, estou a esperar pelo teu retorno nesse canto da casa de minha mãe. O lugar onde eu encontrei a felicidade, pois foi aqui que minha pobre pessoa zelou pelo meu augusto senhor. - lagrimas sinceras de felicidade banhavam o rosto da jovem.
Com a ajuda do templar, Sarah saltou sobre a janela e montou, pela primeira vez, sentindo o corpo rígido do seu amado. Com um alivio e uma tristeza ela se despediu de seu lar, que distanciava cada vez mais.
Subindo uma pequena colina, Teodoro parou, fazendo o cavalo dar voltas em torno de si mesmo. Um sorriso de satisfação tomava seu rosto, enquanto ele observava a casa distante.
- Minha querida Sarah, é com pesar que lhe dou a última oportunidade de voltar a tua família. Teremos dias difíceis até a morte de meu pai. Porém, juro-lhe, se ficastes ao meu lado até tão agourenta data, serás minha rainha. - as palavras saiam firmes, como se forçadas, enquanto os olhos atentos observavam a sombra dos homens de Abn al-Jazir iam a direção da casa.
A jovem do povo de Salomão, observava sua casa. O único lar que conhecera durante seus incompletos quinze anos. Foi com um grito de espanto que ela avistou uma sombra se aproximando da porta.
- Meu senhor, meu senhor! Alguém está à porta de minha mãe! - ela apontava a casa, seu corpo tremia, o coração palpitando.
- Como minha querida? Eu não avisto ninguém! - fingiu Teodoro apertar as vistas, tentando apurá-las.
- Tenho certeza meu senhor. Imploro-lhe, vá averiguar o que pode ser, minha pobre mãe se encontra sozinha, se forem bandidos, ela terá vossa senhoria para defendê-la. Sei que pode soar abusivo meu amado, mas realize esse desejo meu! - lagrimas escorriam, a jovem se encontrava frente a um desespero e um medo nunca antes sentido.
Teodoro a observava. Com um pequeno ósculo em sua tez, ele a desmontou, saindo em seguida a galope. Quão tola era a jovenzinha que ele tomara para si, sua inocência chegava a ser encantadora. As desgraças passadas revelavam agora belos frutos.
O cavaleiro guiava o cavalo de uma forma que fizesse arcos zigue-zagueados, tinha que dar tempo aos mouros para eles terminarem seus intentos. Seu sorriso virou uma risada, quando ao entrar na área da casa, via pequenas luzes, de um principio de incêndio criminoso, despontar da casa.
Pós a porta abaixo sem desmontar, entrando na pequena sala, quebrando moveis com as pesadas patas do cavalo. Podia ouvir gritos vindo de um dos quartos, e um dos seus asseclas a queimar o forro da casa.
- Isso continue, vou resolver os últimos negócios que tenho com essa meretriz. – desmontou o templário, indo em direção ao quarto.
Seus passos lentos, desfrutando de cada momento, ouvia os gritos de fúria da mulher, o riso sarcástico do islâmico, o barulho das tentativas inúteis de revidar da pobre coitada. Teodoro parou a porta, observando a situação do quarto.
Os cabelos soltos, desgrenhados. O lábio partido, as lagrima dos olhos. Encolhida num canto da casa. Foi com um alivio que vira a imagem de Teodoro, alivio que logo se transformou em desespero, ao ver o sorriso no rosto do nazareno, o brilho cruel em seus olhos.
O mouro abriu espaço para Teodoro passar. Ele parou a dois passos da mulher. A encarava como um falcão a sua presa.
- Sabe minha senhora, sou profundamente agradecido ao que fez pela minha pessoa. Por isso vim aqui lhe retribuir o favor. Apesar desses cães estarem fazendo isso a vossa pessoa, eu tive a decência de tirar tua filha daqui. - o sorriso enervante de Teodoro arrancava lagrima da mulher - Bem, o que achas de levantar-te daí, há lugares mais confortáveis nesse quarto, do que esse canto imundo.
Rebecca tremia e se encolhia mais contra a parede. Ela sabia o que o templário queria, sabia desde que ele colocou os olhos sobre ela. Com um cuspe na face ela respondeu a proposta de Teodoro.
- Vocês cães judeus, sempre dificultando a vida de cristãos de bem como eu! - Teodoro ergueu-se, segurando a bela judia pelos cabelos, a arremessando contra a cama - Sabe minha senhora, tudo podia ter sido mais simples!
Com uma adaga hábil, Teodoro arrancou as vestimentas da judia, revelando seu belo corpo. Em meio ao estralar da casa em chamas, se ouvia os gritos de dor e desespero de Rebecca. Teodoro a violentava, a dominara com tapas fortes, a segurava pelo pescoço. O corpo pesado, assim como o hálito, sufocava a bela mulher.
A bela matriarca gritava pela dor, pelo desespero, pela injustiça. Clamava por justiça, por socorro, mas ali só havia o escárnio dos islâmicos e o gozo do templário.
O calor da casa aumentava, pedaços do teto vinha abaixo. Rebecca se encontrava aos prantos sobre a cama, encolhida, ferida. Teodoro ria, a encarava.
- Es bela, porém eu não entendo como vocês hebréias conseguem ser tão frias. Lembra-te sempre de mim minha cara, e excita-te ao lembrar, que eu possuirei tua filha, com mais ardor do que fiz a vossa pessoa. - ele voltava para a saída do quarto, quando se virou para ela mais uma vez, escarrando em sua face - Dê gloria por eu pagar na mesma moeda.
A risada do cavaleiro doía aos ouvidos da mulher, que era facilmente manejada pelos islâmicos, assassinos que a tocavam e vestiam com mais carinho do que o templário.
Teodoro saiu a galope pela porta, enquanto os homens de Abn al-Jazir se retiraram pelo outro lado. Sem muitas dificuldades, e com um pesar fingido, Teodoro diz não ter conseguido salvar a mãe de Sarah, que os mouros tinham levado ela, mas prometerá a reaver assim que possível. Só não iria naquele momento, por que tinha que cuidar da segurança e bem estar de sua futura esposa.
Em Jerusalém, o nome de Teodoro estava na boca de todos os cristãos. Seu resgate heróico, a vitória sozinho sobre um exercito, a mitificação dos seus feitos. Ele não só reaverá a gloria de outra hora, ele a aumentará, conseguiu se tornar um dos maiores heróis que Jerusalém já tinha visto.
Cavaleiros honram seu nome e procuravam pela sua tutela. Nobres e reis buscavam sua proteção. Damas lamentavam seu celibato.
A sacra ordem dos Cavaleiros do Templo de Salomão, atraia mais olhares de aprovação sobre si. O grão-mestre Gérard de Ridefort tornará Teodoro um dos seus preferidos.
Um grupo de Templários, liderados por Teodoro, negociava juntamente aos Hospitaleiros a tomada por completo do palácio de Kareem al-Fadlem Ibn Mohammed Ibn Abad-Allah ibn Abbas , atitude apoiada pelo recém coroado rei do Reino Latino de Jerusalém, Guy de Lusignan.
Sarah logo se acostumou à vida, um tanto solitária, em Jerusalém. Teodoro a mantinha em uma saleta em um antigo prédio no centro da cidade. Ela tinha tudo que desejasse. Teodoro a tratava como a uma flor, quase como se a idolatrasse.
Seu corpo se mantinha dolorido, por aceitar os desejos sodómicos de Teodoro. O cavaleiro alegou que devia mantê-la pura até o casamento, mas explicou que dessa forma eles teriam prazer e se tornariam mais próximos, como irmãos, algo puro e sem pecados.
Teodoro sempre ouvia as alegações de dores de Sarah, sabia que era algo real, ela era jovem, dona de um corpo frágil, apesar de belo. E sua devoção por ele não permitiria uma mentiria. Nessas ocasiões, ele passava seu tempo junto a Karina, sua recém posse adquirida. Algo que Teodoro almejava há muito tempo, e desta vez tinha conseguido junto a Abn.
Semanas se passaram, o assalto ao palácio estava já definido, seria ao fim de uma quinzena. Nesse período Teodoro recebeu uma carta de sua família. Seu pai estava nas portas da morte, queria que seus filhos se reunissem, pelo menos os mais valorosos dos oito filhos.
Ai estava à oportunidade de voltar para suas terras, abandonar aquelas paragens quentes e infestadas de mouros. Ele seria o herdeiro legitimo, só precisava sumir com Guilherme, o primogênito, Felipe não iria brigar com ele pelas terras áridas do pai, afinal, ele tinha um mosteiro no Sacro Império Germânico para voltar usas preocupações.
Poria fim a triste existência do irmão, e sabia como fazê-lo. Conhecia o homem perfeito, Abn al-Jazir, líder de uma guilda de assassinos. Encomendaria um trabalho, como o primeiro que encomendara anos atrás para Felipe.
E no final, tinha o pagamento perfeito para isso. Devolveria a bela Karina, já desfrutara o bastante dela. E quem sabe, se necessário, negociasse a jovem e bela Sarah. Não tinha como ele negar.
Ao final de uma quinzena retornaria ao seu lar, com honras e glorias que nenhum outro tivera. E se possível, durante o assalto, poria fim ao único homem ainda vivo que o derrotará.