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Mensagempor Sampaio em 25 Nov 2008, 21:47

Contos e poemas de Marina Colasanti:

http://www.releituras.com/mcolasanti_menu.asp

http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp

http://www.aindamelhor.com/poesia/poesi ... asanti.php

Li dela tb o terrível, bobo, demagogo e senso comum livro "E Por Falar em Amor...".

Persona, não gosto dela pq ela sempre varia entre lugar-comum, senso-comum, demagogia ou sentimento-vazio.
Ou seja, quando ela não está falando, fazendo, ou utilizando recursos óbvios, cansativos, às vezes automatizados, ela está simplesmente dando lição de moral.
Para além disso ela fala muito de "conhecer seu verdadeiro eu", "perder a sí mesmo", etc. O que acho bobo. Até seu simbolismo, que vc ressaltou como qualidade, acho frequentemente hipérbole, despreparado.

E seu livro "E Por Falar em Amor..." lembra livros de auto-ajuda, com todos os ingredientes do gênero. Ela é rasteira intelectualmente, razoavelmente pobre como poetisa e frequentemente "imatura" com relação aos sentimentos. Não consigo ver nela muitas qualidades e acho inevitável enxerga-la, dentro do escopo que conheço dela, como uma pessoa sem talento que aperfeiçoou o "escrever poemas nas últimas páginas do caderno" a ponto de torna-los publicáveis.
Spell: não somos bonzinhos, somos sinceros!
http://www.spellrpg.com.br/portal/index ... &Itemid=72

Perguntem qualquer coisa lá:
http://www.formspring.me/Pedrohfsampaio
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Mensagempor Sr.Personna em 25 Nov 2008, 22:41

Sampaio,

Realmente, o livro que citou, os poemas e contos que mostrou não condizem com meus elogios.
Não obstante, recomendo a leitura do livro Contos de Amor Rasgados e o 23 histórias de um viajante. Vai conhecer uma outra autora. Bem diferente dessa que apresentou em seus links. Experimente esse:
http://mcolasanti.blogspot.com/



Emil,

Sim, é inspirado no incidente em Antares. Mas tentei dar um outro rumo ao personagem. Uma outra abordagem ao mesmo tempo tão obsessiva quanto mas por outro mais ativa.

Quanto ao final, pode ser que tenha mesmo razão. Esse negócio de inicio-meio-fim é complexo demais! Risos. Deve ser refeito, retrabalhado com toda a certeza. Até já comecei tal processo. Vamos ver se consigo fechar melhor a ideia central do conto que o Joe tão bem explicitou.


Madruga,

Muito boas as suas sugestões e análises! Não posso dizer se concordo ou não com todos os pontos explicitados mas decerto que há muita verdade no que diz por aqui.

Formas foram feitas para serem experimentadas e reformuladas, reconstruidas e trabalhadas. Vamos ver se encontro alguma que abarque melhor a prosa.

Obrigado pelas sugestões, seria ótimo se tal fosse mais frequente por aqui!
"Muito brincaram comigo,
até que aprendi a brincar...
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ou se deixa chicotear!"
(Lições, Lucas C. Lisboa)

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Mensagempor Elara em 26 Dez 2008, 17:47

Personna,

Demorou mas cheguei. XD

A despeito de muito do que foi dito, achei o conto muito bom, e - pasme - especialmente o fim. Está tudo nos encaixes devidos, nas medidas corretas.

A-do-rei.

Madruga disse:
Por fim, no aspecto da escrita, temos um problema: conquanto alguns diziam que Machado de Assis tinha uma "prosa de gago" (por conta de frases curtas e capítulos curtos), sua escrita é parnasiana. Existe um preciosismo desnecessário que tolhe completamente a agilidade e evolução das frases, e as frases que se alongam demais se tornam arrastadas, tediosas, cheias de orações subordinadas e apostos que poderiam ter sido divididos em frases menores, sem prejuízo da elegância ou concisão. A última frase, o fecho do conto, peca justamente por ser demasiado comprida; lembre-se de que, de certa forma, lemos mentalmente "em voz alta", e uma frase daquelas não pode ser dita daquela maneira sem que o interlocutor/leitor se perca um pouco ou divague no meio.


Conhecendo o excesso de zelo e métrica do Personna, compreendi perfeitamente os recursos. :mrgreen:

Acho que aprendi até a gostar deles no autor... mas somente nele.

Chero!
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