Super Robot Wars

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Super Robot Wars

Mensagempor Paul Kersey em 26 Abr 2009, 18:59

Relatar ao fórum um pouco da mesa Super Robot Wars, que estou mestrando. Foram 3 sessões até agora, e os jogadores estão gostando muito.

Ano 2553 A.D., Terra. Em algum lugar perto da fronteira com o México, o cabo Abbu Da Kah, da Aliança Continental Americana está pensando como sua vida afundou tanto. Ele veio da Liga da Reforma pelo Bem Estar Social cheio de expectativas, com possibililidade de se tornar alguém dentro das forças armadas. Agora está atolado em uma base militar patética do meio do nada com uns poucos soldados, a maioria sujeitos problemáticos enfrentando punições militares. Aquilo começou 3 meses atrás.

Era uma manhã ensolarada na Base Langley, costa oeste americana. Haveria um teste de campo de um novo Personal Trooper, uma unidade versátil capaz de alçar vôo. Haviam rumores que poderia se tornar a nova unidade padrão da A.C.A (Aliança Continental Americana), substituindo o confiável Gespenst MK-II M. E o piloto para o protótipo era justamente um novato que há pouco havia chegado da Rússia. Esta estranha decisão não atraiu tantas atenções como a natureza do teste, tanto de manobra como de potencial do arsenal. O teste iniciaria as 10:00, pontualmente. Cabo Abbu chegou à base as 08:00, seguiu para o vestiário, trajou seu iniforme especial de piloto e seguiu para a area de testes, dentro da base, conforme lhe havia sido ordenado.

Às 09:50, foi apresentada oficialmente a unidade, apesar do nome não ser divulgado. Era branco, pouco mais baixo que um Gespenst, mas aparentemente mais pesado. Ninguém fora da equipe técnica sabia dos detalhes do projeto até então. O cabo Abbu adentrou o cockpit. Sentiu-se familiarizado, com um posicionamento de instrumentos semelhante ao Gespenst MK-II. Enquanto os ultimos minutos passavam, os procedimentos do teste eram revistos pela torre de comunicação com o piloto. Ele deveria realizar movimentação em um curso de obstáculos, depois ativar o modo de adaptação aérea (que Abbu não fazia ideia do que se tratava) e, finalmente, destruir uma série de alvos.

As 10:00, o teste começou. Uma movimentaçao em alta velocidade foi realizada na pista da base, seguindo um slalon e, após, uma série de curvas irregulares. A primeira etapa, para demonstrar a manobrabilidade do modelo, foi um sucesso perante o público militar. Após isso, cabo Abbu se posicionou no inicio da pista de decolagem. Com o sinal verde da torre, arrancou com potencia em 75%, tal como sugerido. Quando a velocidade ideal foi atingida, inseriu os códigos de ativação do modo de adaptação aéreo. Para sua surpresa, seu personal troope converteu-se em uma espécie de aeronave, que rapidamente acelerou pelos céus.

A etapa final do teste consistia em abater os alvos, que eram tanques nao tripulados. Disparou misseis contra o primeiro, que explodiram o alvo em pedaços. Para o segundo, deveria utilizar a arma principal da unidade, uma espécie de acelerador de neutrons. Abbu disparou com precisão, e o fluxo energia negra dizimou o alvo em frações de segundo. A demonstração do sistema de armas foi o sucesso.

O teste havia terminado. Agora, tudo o que remanescia era pousar a unidade. Abbu recebeu comando da torre para que revertesse o modo de adaptaçao aérea no pouso. Foi o que fez. Mas algo deu errado. No meio da reversão, todos os indicadores da unidade alertavam perigo. Sinais de irregularidade apareciam em todos os campos, e Abbu sentiu a aeronave pender para sua direita após alguma turbulencia. Em poucos segundos, tudo ficou escuro. Abbu sentiu uma série de impactos, e seu corpo parecia girar em seu próprio eixo. Depois não sentiu mais nada. 4 dias depois, acordou no hospital militar de Los Angeles. Ouviu que o teste da unidade foi um fracasso por sua culpa. Nos proximos dias, foi ridicularizado pelos seus pares. Em 2 semanas, saiu sua designação para a base do Arizona... e o começo de uma nova vida para o Cabo Abbu.

No próximo post, um pouco sobre a história de Hanz Harold Freier.
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Mensagempor Paul Kersey em 27 Abr 2009, 10:25

Era cedo em Berlim. Bem cedo. Hanz odiava a sensação de desatenção que uma noite mal dormida proporcionava. Mas não havia o que fazer nesse ponto. O dever esperava. Levantou-se da cama. Ao fazê-lo, os sistemas automáticos de seu apartamento detectaram seu movimento e entraram em operação. Uma tela em seu quarto ligou, informando as principais notícias globais. Em manchete extraordinária, viu que naquela noite uma instalação de refino de Luna-Titânio das Industrias Mao explodiu na superfície lunar. As imagens apresentavam uma cratera enorme, e Hanz imaginou que tipo de reagentes poderiam estar estocados para gerar tanto estrago. Ainda segundo informações da reportagem, não foram encontrados sobreviventes até o momento. Saiu do quarto, e foi tomar banho. Enquanto isso, seu café da manhã era preparado. Ao sair do banheiro, encontrou café extra forte, torradas, e bolo de aveia, seu preferido. Quando terminou a refeição, um compartimento proximo a cozinha abriu-se, revelando seu traje militar da U.A.E. (União Avançada Européia) impecável. Vestiu-o, apanhou sua maleta e saiu.

O grande prédio em que morava tinha uma forma orgânica, com 3 prolongamentos, formando uma espécie de hélice. Duas delas, totalizando mais de 200 apartamentos, eram destinadas a civis. Porém, existia uma reservada exclusivamente a militares e pesquisadores das forças armadas. Tal bloco tinha acesso, na metade do prédio (57º andar) a uma linha de transporte coletivo suspensa, exclusiva para aqueles que rumavam para o Centro de Pesquisa Militar de Rostock. Era uma viagem de pouco mais de 100 kilometros, vencida facilmente em cerca de 20 minutos. Hanz adentrou na plataforma, apoiada na lateral do prédio e nos trilhos do transporte. Esperou cerca de 10 minutos até a chegada do "carro". Esse tipo de trasnporte recebeu essa designação por serem velozes e pequenos, para cerca de 10 pessoas cada um. Embarcou e, logo após, a viagem teve início.

Via a cidade passar abaixo dele, e os arranha céus surgiam como lanças cravadas na terra. Apesar do dia nublado, a vista ainda era muito bonita. Trilhos como aquele em que o carro seguia espalhavam-se pela cidade, formando um emaranhado de linhas entre as construções imponentes. Lá embaixo, muito distante, Hanz conseguia ver pessoas andando pelas praças e ruas da cidade. Em minutos, o centro foi dando lugar aos suburbios, e logo depois já não podia mais ver a cidade. Não demorou muito para que chegasse em Rostock.

Ao chegar no portão da base, lhe foi cobrada sua identificação, como era de costume. 2 guardas armados e 2 Gespenst MK-II R estavam em constante procura por irregularidades. A base Rostock desenvolvia tecnologia de ponta, e esses segredos não podiam vazar para fora dos altos muros daquele lugar. Hanz apresentou seu identificador, um objeto retangular ligeiramente espesso. Ao ser inserido em um leitor, surgiram em holografia suas credenciais e seu acesso especial ao centro de pesquisa subterraneo. Imediatamente foi liberado. Entrou e seguiu para uma espécie de armazem que parecia estar em péssimo estado de conservação. Entrou e, á dentro, uma pequena porta o esperava. Para entrar nela, era necessária a realização de escaneamento simultaneo de retina, digitais e DNA. A porta, espessa e de metal, abriu-se, revelando um elevador. Hanz entrou, e o elevador iniciou a descida.

Após descer cerca de 200 metros, Hanz chegou e uma sala onde diversas pessoas estavam. Era uma sala retangular, com cerca de 30 metros por 10. Uma das paredes era totalmente envidraçada, e de la podia-se olhar ainda mais para baixo, para um enorme espaço aberto, onde circulavam incessanemte muitos pesquisadores. Também estavam lá alguns Personal Troopers parcialmente desmontados. Para chegar la, era necessário subir em uma plataforma que deslizava sobre uma rampa lentamente. "Mais um dia de trabalho, Hanz pensou. E de ressaca..."
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