Spell RPG

Tenho um pé atrás com RPGs Indies e coisa e tal , mas tenho consumido linhas menos famosas em termos de regras de uns tempos para cá. Vide que os RPGs main Stream que jogo ultimamente são Iron Heroes e o M&M (apenas para Supers). Consumi recente mente uma caixa de Warhammer, mas me arrependi por não saber o que fazer com o material, apesar dele ser excelente. Quero ver se dobro essa dificuldade mestrando o RPG e fazendo alguns playtests. No caso do Iron Heroes eu tive nada menos que o prazer de saber que eu sei o que vou fazer com os três livros assim como os de M&M. Eis que me surgem os livros da linha Burning Wheel de Luke Crane:

http://www.rpg.net/reviews/archive/11/11444.phtml

Repito que não sei se vou consumi-los por falta de inspiração. Há um RPG que usa a mecânica do controle narrativo e que é baseado em uma HQ (usa o mesmo set (rules), as mecânicas e não regras como se diz no Indie RPG). Digo que me interessei por mecânicas de como os jogadores poderiam criar as suas raças e fazer com que a narrativa flua não tão dependente do mestre. A questão é: poderiaeu consumir esse jogo sem problemas ou medo de ele consumir pó...

Então vamos ao que eu vi de interessante no RPG e possa me fazer comprar ele. No casodo Suplemento Mouse Guard RPG:

- Você assume o controle do tempo e ameaças como água, doenças e predadores desses pequenos roedores.

- Com o esquema narrativo nada é im possível.

- Mesmas vantagens de se jogar com o Burning Wheel.

Burning Wheel:

- Pelo que saiba esse RPg de fantasia permite uma maior liberdade criativa por parte dos jogadores e do ajudar nessa criação mestre onde você pode criar e ver o mestre ajudar (nessa criação mutua) de um set de cenário e situações interessantes. Dando assim mais vida às velhas seções onde o mestre é o todo poderoso. Claro o mestre controla a maioria das coisas inesperadas nesse jogo. Só que em Burning Empires (a versão Sci-Fi do Burning Wheel) existe uma mecânica de criação de raças por parte dos jogadores. Além disso é possível montar outras coisas com a mecãnica como cenas e etc.

- Um depende do outro. Assim a distribuição de papéis torna o jogo supostamente mais leve e mais imprevisível.

- Adaptabilidade a qse todos os tipos de fantasia ou cenários mágicos. Essa elasticidade o torna simplesmente a menininha dos olhos para mim nesse momento.

Agora quanto aos problemas ocasionais. Ele é um indie e gastar o dinheiro no Basic set + o magic, Mouse Guard e Empires poderia torrar minhas economias e muitos dos jogadores ficarem realmente fulos de perderem seus personagens de BESM d6 ou Iron Heroes com força 30 ou mais e terem de contribuir nas cenas. Claro temos entusiastas, mas esse RPG é meio pesado em termos narrativos para muitos jogadores. De resto penso que investiria alegremente nesse RPG. O problema é será que os outros terão os mesmo entusiasmo que eu...

Pedro,

Antes de gastar grana com o combo, recomendo dar uma olhada no sistema primeiro. Ainda que Burning Wheel não seja um indie "radical", na minha experiência os indie são muito "ame ou odeie".

Eu particularmente acho BW uma ótima pedida pra quem quer jogar fantasia medieval. É simples em seu núcleo (apesar da qtde de sub-sistemas o deixarem consideravelmente complexo) e completo com apenas o livro básico. Destaque para a idéia dos Traits, Instincts e Beliefs, o aperfeiçoamento de skills realista (ainda que relativamente complexo), a idéia de shades (que define a dificuldade dos testes de forma prática e original ) e o character e world burner.

O único ponto que me deixou com um pé atrás foi o combate por scripts. Este parece ser o ponto polêmico nas discussões de Burning Wheel (junto da grande qtde de sub-sistemas, que elevam a complexidade do jogo). Recomendo fazer uns testes práticos, se ainda não o fez. No mais, é isso. :victory:

Vídeo com o primeiro Playtest do BW: http://www.youtube.com/watch?v=V5i-rQ6E ... re=related

Silva escreveu:Pedro,

Antes de gastar grana com o combo, recomendo dar uma olhada no sistema primeiro. Ainda que Burning Wheel não seja um indie "radical", na minha experiência os indie são muito "ame ou odeie".

Eu particularmente acho BW uma ótima pedida pra quem quer jogar fantasia medieval. É simples em seu núcleo (apesar da qtde de sub-sistemas o deixarem consideravelmente complexo) e completo com apenas o livro básico. Destaque para a idéia dos Traits, Instincts e Beliefs, o aperfeiçoamento de skills realista (ainda que relativamente complexo), a idéia de shades (que define a dificuldade dos testes de forma prática e original ) e o character e world burner.

O único ponto que me deixou com um pé atrás foi o combate por scripts. Este parece ser o ponto polêmico nas discussões de Burning Wheel (junto da grande qtde de sub-sistemas, que elevam a complexidade do jogo). Recomendo fazer uns testes práticos, se ainda não o fez. No mais, é isso.

Pois, é silva. Acho melhor fazer isso mesmo. O probleam é. Sem o Magic ou Monster é completo mesmo. Aliás outro que me despertou a atenção (da mesma linha é o Burning Empires).