Sangue Frio: Histórias dos Últimos Vampiros
Enviado: 08 Jan 2010, 12:52Sangue Frio é um jogo de RPG português alternativo, sendo de fato uma atividade cooperativa de criação de histórias, como é feito em Barão Munchaunsen. Para jogar é preciso apenas um baralho comum, e nada mais.
O jogo gira em torno da seguinte idéia: os jogadores são os últimos vampiros do mundo, e acabaram de acordar de um sono profundo, sem se lembrar do seu passado. Seguindo as orientações escritas de um colega já destruído, eles executam um ritual de modo a recuperarem suas lembranças. Detalhe: as orientações são o livro de regras, e o ritual é a mecânica de jogo em si.
Cada jogador tem em mãos sete cartas. um deles (o que distribuiu as cartas) fica com os dois coringas à sua frente (falaremos deles mais à frente). Ele então escolhe uma das cartas em sua mão, que vai determinar a natureza da lembrança: Cartas vermelhas simbolizam eventos que de alguma forma ajudaram o personagem (copas significam a lembranças pessoais e de amigos próximos, ouros são lembranças de riquezas e influência), e cartas pretas simbolizam desafios enfrentados (paus significam lembranças de dificuldades e inimigos encontrados e espadas significam lembranças de traições e má-sorte). A numeração das cartas determinam o controle que o personagem teve sobre tal evento (quanto maior o número, menor o controle), e as figuras representam pessoas marcantes: um rei simboliza uma pessoa mais poderosa que o personagem (talvez um rei de verdade, ou o líder dos vampiros locais naquela época); uma dama simboliza uma pessoa um pouco menos poderosa que o personagem (um rival vampiro, ou um inquisidor, ou uma amante nobre); e um valete, por fim, simboliza uma pessoa sensivelmente menos poderosa mas não menos importante em seu passado (serviçais, lacaios, etc).
depois de escolher uma carta, o jogador inventará uma lembrança baseando-se nas definições oferecidas por ela. iniciará uma breve descrição e então perguntará aos demais: "O quê, então, eu fiz ou disse?" e então os demais jogadores, um de cada vez, irá inventar uma resolução para aquela "lembrança". o jogador que iniciou a narrativa escolhera uma delas e a repetirá, concluindo com "e foi assim que se passou". acontece então uma distribuição de cartas, um dos coringas é passado para o jogador da direita, e será a vez dele "se lembrar" de algo. quando o coringa der uma volta na mesa, todos os jogadores irão escolher uma de suas cartas e colocá-la na mesa, virada para baixo. Elas serão as lembranças mais íntimas de cada um, sendo reveladas apenas quando necessário.
O autor ainda não escreveu o livro definitivo, mas disponibilizou uma prévia no site lulu.com e tem um blog (sem muita coisa) sobre o jogo.
O jogo gira em torno da seguinte idéia: os jogadores são os últimos vampiros do mundo, e acabaram de acordar de um sono profundo, sem se lembrar do seu passado. Seguindo as orientações escritas de um colega já destruído, eles executam um ritual de modo a recuperarem suas lembranças. Detalhe: as orientações são o livro de regras, e o ritual é a mecânica de jogo em si.
Cada jogador tem em mãos sete cartas. um deles (o que distribuiu as cartas) fica com os dois coringas à sua frente (falaremos deles mais à frente). Ele então escolhe uma das cartas em sua mão, que vai determinar a natureza da lembrança: Cartas vermelhas simbolizam eventos que de alguma forma ajudaram o personagem (copas significam a lembranças pessoais e de amigos próximos, ouros são lembranças de riquezas e influência), e cartas pretas simbolizam desafios enfrentados (paus significam lembranças de dificuldades e inimigos encontrados e espadas significam lembranças de traições e má-sorte). A numeração das cartas determinam o controle que o personagem teve sobre tal evento (quanto maior o número, menor o controle), e as figuras representam pessoas marcantes: um rei simboliza uma pessoa mais poderosa que o personagem (talvez um rei de verdade, ou o líder dos vampiros locais naquela época); uma dama simboliza uma pessoa um pouco menos poderosa que o personagem (um rival vampiro, ou um inquisidor, ou uma amante nobre); e um valete, por fim, simboliza uma pessoa sensivelmente menos poderosa mas não menos importante em seu passado (serviçais, lacaios, etc).
depois de escolher uma carta, o jogador inventará uma lembrança baseando-se nas definições oferecidas por ela. iniciará uma breve descrição e então perguntará aos demais: "O quê, então, eu fiz ou disse?" e então os demais jogadores, um de cada vez, irá inventar uma resolução para aquela "lembrança". o jogador que iniciou a narrativa escolhera uma delas e a repetirá, concluindo com "e foi assim que se passou". acontece então uma distribuição de cartas, um dos coringas é passado para o jogador da direita, e será a vez dele "se lembrar" de algo. quando o coringa der uma volta na mesa, todos os jogadores irão escolher uma de suas cartas e colocá-la na mesa, virada para baixo. Elas serão as lembranças mais íntimas de cada um, sendo reveladas apenas quando necessário.
O autor ainda não escreveu o livro definitivo, mas disponibilizou uma prévia no site lulu.com e tem um blog (sem muita coisa) sobre o jogo.