Shock: ficção científica social
Alguem aí conhece esse jogo? Comprei hoje e to na metade da leitura.

Shock é um rpg (na verdade, tá mais pra um story-game), baseado na idéia de "Future Shock", termo cunhado pelo famoso futurista Alvin Toffler, e que indica avanços científicos que impactam radicalmente a sociedade, alienando e/ou prejudicando camadas da população. Ex: clonagem, inteligência artificial, internet, linha de produção, pólvora, agricultura, etc.
O que achei absurdamente interessante nesse jogo é a fase de "criação do mundo". Nessa fase o grupo cria coletivamente o cenário, cada jogador bolando um ou mais elementos. É mais ou menos isso: o grupo bola um "Shock" - algum avanço/descoberta potencialmente impactante para a sociedade (ex: terapia genética de longevidade), depois cria "questões" (Issues) ligadas a este (ex: superpopulação; controle de natalidade; desemprego; atrito entre gerações). Então cada jogador cria seu "Protagonista", um personagem inserido no contexto do Shock, e define um objetivo/meta para este. Este objetivo será oposto/prejudicado por seu Antagonista, um personagem/elemento do cenário criado pelo jogador a sua esquerda na roda (ex: Eu criei meu protagonista: um empresário multimilionário e influente que usa da terapia de longevidade, e vai fazer 199 anos este mês. Daí o jogador a minha esquerda bola um antagonista: um grupo de ativistas de uma geração mais nova, que luta por mais mobilidade sócio-econômica, e está planejando assassinar o protagonista, como aviso a todos aqueles que optam por fazer uso da terapia de longevidade).
Depois disso, o grupo cria métodos de resolução pelos quais as pessoas resolvem conflitos no cenário, sempre usando extremos antagônicos (ex: Violência X Diálogo - o grupo de ativistas [antagonista] usa de Violência; já eu, o magnata imortal [protagonista] uso de Diálogo). Pra finalizar, cada jogador cria "elementos" (Minúcia) ligados ao contexto (ex: GENOG - a corporação que patenteou a terapia da longevidade; "TO DIE IS GOOD! / MORRER É BOM!" - o grupo de ativistas que exige o fim da terapia da longevidade; etc.)
Bom, isso foi só a "criação de personagens". Não cheguei ainda na parte de como o jogo é jogado de fato, quando terminar de ler posto mais.

Shock é um rpg (na verdade, tá mais pra um story-game), baseado na idéia de "Future Shock", termo cunhado pelo famoso futurista Alvin Toffler, e que indica avanços científicos que impactam radicalmente a sociedade, alienando e/ou prejudicando camadas da população. Ex: clonagem, inteligência artificial, internet, linha de produção, pólvora, agricultura, etc.
O que achei absurdamente interessante nesse jogo é a fase de "criação do mundo". Nessa fase o grupo cria coletivamente o cenário, cada jogador bolando um ou mais elementos. É mais ou menos isso: o grupo bola um "Shock" - algum avanço/descoberta potencialmente impactante para a sociedade (ex: terapia genética de longevidade), depois cria "questões" (Issues) ligadas a este (ex: superpopulação; controle de natalidade; desemprego; atrito entre gerações). Então cada jogador cria seu "Protagonista", um personagem inserido no contexto do Shock, e define um objetivo/meta para este. Este objetivo será oposto/prejudicado por seu Antagonista, um personagem/elemento do cenário criado pelo jogador a sua esquerda na roda (ex: Eu criei meu protagonista: um empresário multimilionário e influente que usa da terapia de longevidade, e vai fazer 199 anos este mês. Daí o jogador a minha esquerda bola um antagonista: um grupo de ativistas de uma geração mais nova, que luta por mais mobilidade sócio-econômica, e está planejando assassinar o protagonista, como aviso a todos aqueles que optam por fazer uso da terapia de longevidade).
Depois disso, o grupo cria métodos de resolução pelos quais as pessoas resolvem conflitos no cenário, sempre usando extremos antagônicos (ex: Violência X Diálogo - o grupo de ativistas [antagonista] usa de Violência; já eu, o magnata imortal [protagonista] uso de Diálogo). Pra finalizar, cada jogador cria "elementos" (Minúcia) ligados ao contexto (ex: GENOG - a corporação que patenteou a terapia da longevidade; "TO DIE IS GOOD! / MORRER É BOM!" - o grupo de ativistas que exige o fim da terapia da longevidade; etc.)
Bom, isso foi só a "criação de personagens". Não cheguei ainda na parte de como o jogo é jogado de fato, quando terminar de ler posto mais.

