Spell RPG

Ok, pessoal.

Está dado o ponto de partida para coluna quinzenal do forum dedicada a sistemas alternativos.

A idéia é fazer textos (sejam resenhas ou comentários sobre assuntos relacionados a outros sistemas) quinzenais em um tópico fechado e deixar um outro tópico (fixo por 15 dias) disponivel para que o assunto da coluna seja discutido (semelhante ao que é feito na RPG.net, por exemplo).

Neste primeiro texto não temos nada mais que uma breve introdução, mas na próxima atualização os textos já vão começar.

Como comento no texto "Um convite a discussão" a coluna está aberta a sugestões, criticas e colaborações, já que é impossível mante-la sem ajuda de todos os usuários da seção "Outros Sistemas". De cara já pesso a colaboração de vocês, a coluna precisa de uma imagem que a represente e já que estamos falando de um projeto participativo nada mais lógico que pedir ideias neste tópico, portanto se você tiver alguma ideia coloque sua imagem para que possamos escolher qual representa melhor o Portal Planar.

No mais passo o bastão para vocês

Eu acho que seria bom começar falando de sistemas que foram publicados no brasil a mais tempo, como Tagmar, O Desafio dos Bandeirantes, Utopia, Daemon, etc...

Muitos sistemas estrangeiros são bons, mesmo estando fora do mainstream. Mas esses sistemas (teoricamente) são mais acessíveis aos que não dominam um idioma estrangeiro.

Meu contato com sistemas alternativos é bem pequeno. Já tive contato com Falkenstein, Lot5R e Daemon, e só (que eu me lembre no momento). Castelo Falkenstein é o sistema que mais admiro, pela simplicidade, originalidade e como se encaixa tão bem no cenário de jogo!

Nibelung escreveu:Muitos sistemas estrangeiros são bons, mesmo estando fora do mainstream. Mas esses sistemas (teoricamente) são mais acessíveis aos que não dominam um idioma estrangeiro.

Não sei se este seria o caso de jogos como Tagmar (pelo menos o original) e Desafio dos Bandeirantes, é díficil encontrar estes livros no mercado (ao contrário de jogos americanos mais antigos) e poucas pessoas mantem mesas destes jogos (e com razão, já eram limitados na época do lançamento, AD&D em portugues foi o último prego no caixão), enquanto Opera e Daemon, por outro lado, possuem muitas fontes de informação.

Claro que nada disso impede que sejam abordados na coluna, a questão primária é que para isso precisaria da ajuda de colaboradores, não lido com estes sistemas desde a época quando a GSA ainda era atuante

Meu contato com sistemas alternativos é bem pequeno. Já tive contato com Falkenstein, Lot5R e Daemon, e só (que eu me lembre no momento). Castelo Falkenstein é o sistema que mais admiro, pela simplicidade, originalidade e como se encaixa tão bem no cenário de jogo!

Na verdade não pretendo limitar a coluna apenas a apresentações de sistemas, assuntos relacionados a regras que são justamente a maior contribuição destes sistemas (que pode, inclusive, serem aproveitadas em sistemas mainstream) podem ser trabalhados também.

Uma questão interessante que quero abordar em um futuro próximo é algo que vejo em Castelo Falkenstein. O maior diferencial deste jogo não é o sistema de cartas como algumas pessoas dizem (isso vários sistemas usam,a té de forma mais completa) e sei a busca pela imersão total, a ponto de tentar misturar um pouco o mundo real e fantástico (como as explicações dadas do porque não haver ficha de personagem), a questão é que isso é uma filosofia que gera uma carga de dedicação muito forte por parte dos jogadores (que não vão ter mecanicas pára facilitar o trabalho) e, acredito, que este é um dos principais motivos de você ouvir que "Castelo Falkenstein tem um sistema fantástico, uma ambientação mais fantástica, mas meu grupo nunca conseguiu jogar". Vale a pena discutir se a testratégia seguida pelo livro é realmente benéfica.

Quem não conseguiu jogar Falkenstein é porque não queria jogar mesmo.

Eu já joguei dois jogos (um one-shot e uma campanha curta), e adoro Falkenstein de coração. Adoro meu personagem em Falkenstein (de dia, ele é Sir James Pennyworth III, um aristocrata renomado da tradicional sociedade britânica, mas de noite ele se torna... o Sombra Mascarado! Campeão da justiça que rouba dos ricos para dar... a si mesmo!) e quero muito jogar novamente com ele.

Deicide escreveu:Quem não conseguiu jogar Falkenstein é porque não queria jogar mesmo.

Esta é a ideia mesmo. A principal diferença é que no caso de Castelo Falkenstein é que as pessoas continuam elogiando o jogo mesmo assim (o que faz com que classifiquem como "uma pena não ter dado certo").

A proposta de manutenção do personagem via diário é realmente complicada e etendo quem diz que não conseguiu joga-lo (a maioria dos grupos está acostumado ao desenvolvimento de personalidade via arquétipos), o investimento é dificil de manter em campanhas longas (com personagens feitos para durar vários jogos seguidos). Isso contribui bastante para tronsformar o Castelo em um jogo de estante, é muito legal tê-lo, você gostaria muito de jogar novamente, mas nunca joga e este é o ponto.

Depois que desenvolvi uma "ficha" (na verdade um mini-roteiro com pautas), facilitou e muito a criação de personagens em Falkenstein. em uma tarde com duas jogadoras (uma delas nunca havia jogado RPG), as personagens já foram criadas e delineadas e sobrou espaço pra criar MUITA trama. Acho que já comentei aqui no fórum, foi a sessão de criação de personagens mais produtiva que vi na vida.

Eu topo participar desta idéia.

Apesar de não ser conhecedor de muitos sistemas, vou esperar pelos dois primeiros para ter uma idéia de como vai funcionar...

Eu acho que seria legal fazer uma votação para saber qual o sistema vai ser abordado.

Olha, eu gostaria de ajudar, mas ainda não entendi direito como funcionará o tópico...