Spell RPG

Armitage escreveu:É, tinha que ter um botão para notificar posts sensacionais. Esse aí do clima romântico foi phoda. Vou até usar com a patroa aqui.

>_> É o curtir, pô!

Todas as vezes que tentaram passar a atmosfera com músicas, luz, velas e etc... eu fiquei ainda mais desempolgado com a coisa. Concordo que os jogadores devem compartilhar do clima, mas não gosto mesmo desses artifícios. Acho que pode ajudar alguns, mas atrapalha outros.

Acho que o mestre tem que ser bem específico que vai ser uma aventura de horror. E os jogadores tem que fazer a parte deles. Sério não há clima que resista a um personagem chamado "Toquinho Bigwood" ou um jogador que adora descrever detalhadamenta o qual interessante e a série de TV que ele está vendo para outro jogador, só porque seus personagens não estão na cena.

Corvo da Tempestade escreveu:Acho que o mestre tem que ser bem específico que vai ser uma aventura de horror. E os jogadores tem que fazer a parte deles. Sério não há clima que resista a um personagem chamado "Toquinho Bigwood" ou um jogador que adora descrever detalhadamenta o qual interessante e a série de TV que ele está vendo para outro jogador, só porque seus personagens não estão na cena.

Aqui tem uma verdade, não existe imersão que sobreviva a dois péla-saco fazendo brincaderinhas idiotas...

Só que essa falta de imersão em um ...err.. jogo comum não é problema (deste, claro, que todos se divirtam e que as situações em off não sejam constantes) mas em uma aventura de terror pode ser a diferença entre uma aventura fascinante e uma completa perda de tempo.

Sou contra essa postura do Corvo e do Ferdineidos.

Manter todos da mesa atentos a aventura por interesse de acontecimentos ou descrição é quase o oposto de querer um clima forçado. Tem que ter um meio-termo, e um comum-acordo entre jogadores e mestres. É fácil exigir quando se mestra, mas não perguntando aos jogadores, tu tem um "ruído" na comunicação.

A chave para isso é exatamente não criar tensão o tempo todo.

Intercalar momentos de tensão com momentos mais suaves é a chave para o "público" estar preparado para "suportar" o momento de tensão.

Achei que escrevi meio mal o que eu queria dizer, rs

Na verdade eu tava querendo colocar que o extremo da desatenção e da galhofa é um problema pra mesa inteira. E que a "imersão" seria envolvimento com jogo (usei o termo levianamente)

Não vejo nada de errado em brincadeiras ou mesmo um pouco de conversa paralela, mesmo em jogos onde existe um clima de tensão. Vejo problema no excesso dela.

No mais, concordo com o Lumine, o caminho sempre é o meio-termo.