"RPG e educação" é balela?

Essa é a seção para conversas gerais sobre RPG, que não são sobre um sistema específico ou envolvem a sociedade em discussão sobre aspectos culturais, religiosos, comportamentais e educacionais do RPG, a popularização do jogo e o combate ao preconceito.

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"RPG e educação" é balela?

Mensagempor Seth em 28 Mai 2010, 18:32

(2) E fico imaginando as consequências institucionais de um rpg - direção, pais, etc.


Olha, só quem acha que RPG é um jogo satanista é quem não manja picas nenhuma do jogo, então se o professor não dizer "vamos jogar RPG" é capaz de ele aplicar o jogo todo e ninguém perceber que a filha está sendo iniciada em um culto pagão e será sacrificada na semana seguinte.


Primeiro, isso quer dizer muito pouco, se o professor disser.

Segundo, eu me refiro ao fato de ser um jogo. Me lembro de mães/pais vários colegas que entortavam o nariz quando viam jogos que uma professora nossa utilizava. Isso numa escola privada.


Acho que é possível trabalhar os alguns conteúdos do vestibular usando o RPG, não?


Claro, mas é um ponto em que, mais do que nunca, precisa de algo concreto pra dizer. Eu consigo ver o pessaol apanhando o contexto de certos conteúdos de história pelo rpg. Mas não consigo ver a apreensão dos fatos.

Ou seja: a tentativa de um user de vender os Girondinos como a ordem dos templários não seria nada feliz no vestibular do sujeito que tivesse como base apenas essas aulas. isso é só um exemplo.


Outro problema: regras e montes de regras, e não o aprendizado como objetivo. Claro, cada jogo tem regras, mas não precisa ficar sufocados por elas. Essa professora com o jogo da "chegada" de Cabral enfrentou isso, as vezes.
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Mensagempor Pastrame em 29 Mai 2010, 14:43

Olá, pessoal!

Vejo que a discussão fica quente, mas acho que a já temos pontos interessantes.

Vou compartilhar um pouco da experiência que eu tive em sala como professor de história e teatro.

Primeira coisa é que o rpg é uma ferramenta complexa que por si só tem várias ferramentas com ela, como a interpretação, trabalho em grupo, regras pra coisa não desandar, etc. Mas creio que o professor que tenha mais de 20 alunos (eu nunca tive uma sala com menos de 35 :shock: ) não deve se inibir em buscar iniciativas para o ensino. Gente, se dermos um pulinho na história da educação no Brasil e no mundo vamos ver que o cinema já foi tão reprimido, no inicio do séc. XX, como o rpg hoje, ou seja, temos que botar a nossa criatividade pra trabalhar e dinamizar a aula com a ferramenta mais adequada; e assim como o cinema o rpg deve ser discutido e pensado como uma opção para o ensino. Vou falar de um exemplo de uma aula que recebi na graduação:

1 - O professor nos deu papéis sobre um assassinato ocorrido em um território internacional. Divisões de vários países (leia-se grupos de 6 alunos) foram designados para resolvê-lo, em um determinado período do jogo nós poderíamos iniciar negociações internacionais e cada país tem seus interesses (deu saudade pq foi divertido :wub: ). O professor tinha uma série de observações e ele era o juiz mor internacional que não deixava os jogadores perderem o interesse do seu país. Qual era o objetivo do jogo?

(detalhe o professor não dá nem no final do jogo a resolução do crime)

Mostrar que o trabalho do historiador é muito semelhante ao trabalho do investigador e que ele tem interesses culturais na sua pesquisa. E eu sei que os "advogados de regras" vão dizer: mas isso não é rpg, faltam elementos e talz. Mas qual é o problema de usar uma parte interessante do rpg para a educação?

Pra que complicar com detalhes se podemos aperfeiçoar o uso de partes da ferramenta rpg até quem sabe conseguir o uso "integral" do nosso jogo?

Só pra terminar, acho que os alunos lidam no seu dia-a-dia com coisas complexas como os desenhos animados e video-games. Então, se nós professores não nos atualizarmos, isso PODE incluir: tomar conhecimento do rpg como uma ferramenta para a aula, nós estaremos fadados às más lembranças dos nossos alunos.
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Mensagempor Ka Bral o Negro em 29 Mai 2010, 15:40

Prefiro "manter tudo como está": RPG é RPG, educação é educação, teatro é teatro. Já tentei "misturar" no passado e não deu certo, são plateias diferentes, discursos diferentes, apelos diferentes.
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Mensagempor Ragnarockk em 29 Mai 2010, 15:45

Ragnarockk escreveu:
A escola é um lugar onde colocam os adolescentes pra eles não destruirem a cidade. To generalizando, mas é por aí mesmo.


Kear escreveu: Parei por aqui, você tem caquinha na cabeça.


Se não entendeu o que eu disse, leia Teoria Crítica. Adorno, Horkheimer...

E galera, qual é o problema das salas grandes afinal? Peguem os melhores e mais interessados dentre os alunos, usem o RPG em horários alternativos. Quem disse que só é educação quanto é dentro da sala de aula, com todos os alunos, dentro de todas as burocracias? Eu mesmo vou tentar aplicar meu projeto de RPG e educação moral, quase pronto, num orfanato aqui em Marília - um grupo de 4 crianças de cada vez.
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Mensagempor Léderon em 29 Mai 2010, 15:51

Ragnarockk escreveu:Se não entendeu o que eu disse, leia Teoria Crítica. Adorno, Horkheimer...


E eu sugiro que você explique, se puder. Ninguém vai querer ler Adorno e Horkheimer (que são um saco) só pra entender um parágrafo seu. Elabore.

Ragnarockk escreveu:E galera, qual é o problema das salas grandes afinal? Peguem os melhores e mais interessados dentre os alunos, usem o RPG em horários alternativos. Quem disse que só é educação quanto é dentro da sala de aula, com todos os alunos, dentro de todas as burocracias? Eu mesmo vou tentar aplicar meu projeto de RPG e educação moral, quase pronto, num orfanato aqui em Marília - um grupo de 4 crianças de cada vez.


Cara, falar de educação em salas de aula é uma coisa. Falar de projetos em locais específicos, com número determinado e reduzido de "alunos" é outra.
O caso é que qualquer escola pública tem, no mínimo, 35 alunos por sala (estou generalizando, eu sei). Não dá pra escolher um grupinho e ir trabalhar com o mesmo em outro horário. Isso é fantasia. A menos, é claro, que tu seja pago a mais pra isso.
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Mensagempor Lumine Miyavi em 29 Mai 2010, 16:59

E galera, qual é o problema das salas grandes afinal? Peguem os melhores e mais interessados dentre os alunos, usem o RPG em horários alternativos. Quem disse que só é educação quanto é dentro da sala de aula, com todos os alunos, dentro de todas as burocracias? Eu mesmo vou tentar aplicar meu projeto de RPG e educação moral, quase pronto, num orfanato aqui em Marília - um grupo de 4 crianças de cada vez.


O problema é que normalmente professor é pago em hora aula, e poucos professores dependem de uma aula só por dia; fora que preparação de aula não combina muito bem com criar aventuras de RPG pra grupos distintos de quatro em quatro alunos.

Usando exemplo das escolas públicas do rio, são no mínimo 40 alunos por sala. 10 grupos / turma. Vai ter tempo pra mestrar E trabalhar?
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Mensagempor Cebolituz em 29 Mai 2010, 17:28

Além disso, esse negócio de pegar "os melhores e mais interessados" soa bem discriminatório. Ninguém tem o direito de proibir ou de "selecionar" determinados alunos em um projeto pedagógico, só porque esse ou aquele aprende mais fácil ou tem menos dificuldade do que outro.
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Mensagempor Kear em 30 Mai 2010, 00:37

Ragnarokk escreveu:Se não entendeu o que eu disse, leia Teoria Crítica. Adorno, Horkheimer...


Você disse que adolescentes são um bando de perturbados mentais que só pensam em destruir as coisas e que a escola é uma espécie de manicômio. Agora, se não foi essa a mensagem que você quiz passar, leia algum livro de lingua portuguesa.
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Mensagempor Brave Samurai Warrior em 30 Mai 2010, 12:27

Utilizar o RPG como forma de trabalhar o desenvolvimento do trabalho em grupo, incentivar os alunos a pensarem em vez de simplesmente decorar, acho que é válido.

Agora, utilizá-lo para uma aula de história, por exemplo, numa campanha da "chegada de Cabral ao Brasil" ou seja lá qual for o tema, me parece muito tendencioso a sair mais como um DM dos anéis do que qualquer outra coisa.

Acho que o RPG em sala de aula deva ser utilizado em disciplinas nas quais se trabalha mais o lado pessoal dos alunos e onde se explora mais o uso de atividades dinâmicas, como em Relações Humanas; e não nas que é necessário passar conteúdo, e nas quais existem outras formas didáticas que, acredito, possam ser mais eficientes.
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Mensagempor Pastrame em 30 Mai 2010, 20:40

Ka Bral o Negro escreveu:Prefiro "manter tudo como está": RPG é RPG, educação é educação, teatro é teatro. Já tentei "misturar" no passado e não deu certo, são plateias diferentes, discursos diferentes, apelos diferentes.


Ka Bral, sei que muitas pessoas tem essa opinião, mas eu não concordo. As coisas se misturam e as platéias também.

Vejo que cada um vai ter a sua opinião do que dá pra usar em sala de aula, pois, é claro, todos aqui já foram ou são alunos.

Mas excluir o rpg das opções do professor, na minha opinião, é precipitado. Da mesma maneira que acreditar que o rpg pode ser a solução, mas que não é o caso dessa discussão.
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Mensagempor Victor Paradox em 30 Mai 2010, 20:48

Ragnarockk escreveu:E galera, qual é o problema das salas grandes afinal? Peguem os melhores e mais interessados dentre os alunos, usem o RPG em horários alternativos. Quem disse que só é educação quanto é dentro da sala de aula, com todos os alunos, dentro de todas as burocracias? Eu mesmo vou tentar aplicar meu projeto de RPG e educação moral, quase pronto, num orfanato aqui em Marília - um grupo de 4 crianças de cada vez.


Essa idéia de pegar os melhores e mais interessados alunos é no mínimo tola. :doido:
Se o RPG é para ser uma ferramenta que atraía a atenção dos alunos e os faça aprender, então por que querer logo particularizar para os mocinhos da sala? As novas metodologias precisam ser voltadas não só para os que querem aprender, mas para aqueles que não querem ou não estão nem aí para nada, estes são os que mais precisam. Um professor ensinar aquele aluno super aplicado e disciplinado é mamão com açucar e adoçante, mas ensinar aquele aluno que não presta atenção e ainda instiga o caos e gera discórdia na sala, esse sim, se a metodologia pode mudar essa situação, então que seja usada. Mas há de se analisar que o mesmo método não é possível em todas as situações, colocando em pauta a necessidade de profundas modificações no modo como se trabalha a metodologia em questão em determinados locais. :hum:
O meu ponto de vista, o ponto de visto que tenho formulado nos meus estudos na faculdade de Pedagogia, é de que o RPG pode sim ser utilizado como ferramenta didática, mas as condições as quais se encontram o ensino público brasileiro é muito improvável que a metodologia funcione do modo como idealizamos que aconteça. Por isso, não é propor em toda aula uma sessão de jogo para passar o conteúdo curricular (diga-se de passagem, deveras limitado!). É muito mais interessante que o RPG, seja divulgado aos alunos como uma atividade que eles podem fazer em grupo com os amigos, algo que pode substituir aquelas horas de ócio sentado na calçada vendo a vida passar. O professor pode muito fazer o seguinte:

Tocou o sino pro recreio - "Galera, vocês já ouviram falar de RPG? O RPG é um hobby, tal tal tal, muito bacana, dá pra se divertir bastante, tal tal tal... então, aos sábados eu e alguns amigos estamos com um projeto aqui na escola, para no fim de semana ensinar os alunos a jogar. Todos podem participar."

Alguns vão se interessar e outros não. O professor pode convidar os alunos que tenham historico de baderneiros e dizer: "Cara, aparece aí na escola no sábado pra participar. Se não tiver se interessado apenas ouvindo falar do jogo, talvez se interesse vendo a galera jogar."

O Professor (RPGista) acaba fazendo no sábado o que em boa parte das vezes faz, curtir um RPG com os amigos, pronto!

Sobre o RPG ser Arte, dialoguei um pouco com o Lederon sobre isso. Estava pensando na idéia dos Roleplaying games não como Arte, mas como veículo de apreciação de Arte. No entanto, cheguei a conclusão de que não é possível, seria interessante se fosse, mas não é. RPG não é arte, é um jogo de interpretar papéis, um hobby e é bom do jeito que é.
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Mensagempor Ka Bral o Negro em 30 Mai 2010, 22:46

Pastrame escreveu:
Ka Bral o Negro escreveu:Prefiro "manter tudo como está": RPG é RPG, educação é educação, teatro é teatro. Já tentei "misturar" no passado e não deu certo, são plateias diferentes, discursos diferentes, apelos diferentes.


Ka Bral, sei que muitas pessoas tem essa opinião, mas eu não concordo. As coisas se misturam e as platéias também.

Vejo que cada um vai ter a sua opinião do que dá pra usar em sala de aula, pois, é claro, todos aqui já foram ou são alunos.

Mas excluir o rpg das opções do professor, na minha opinião, é precipitado. Da mesma maneira que acreditar que o rpg pode ser a solução, mas que não é o caso dessa discussão.


- Em três anos de escola de teatro e seis anos trabalhando como ator encontrei apenas um único ator RPGista além de mim;

- Pessoal RPGista até se esforça, mas não são atores - os mais pretensiosos apenas pagam mico nos live-actions;

- Alunos todos fomos sim, mas aula era aula, RPG era na hora do recreio - em vez de jogar bola como os demais life-rules.


Eu não acredito mais nas misturas, tentei e não consegui; tentei que meus amigos atores experimentassem RPG e não se encantaram, tentei uma peça com RPGistas e foi um desastre, long long time ago. Agora que já desisti há a tal peça sobre Caverna do Dragão, mas eu tenho medo de assistir a um negócio desses, sério.


Os três filmes "O Senhor dos Anéis" foram sucesso, mas a fantasia permanece subestimada e considerada gênero menor no meio acadêmico - percebi na Faculdade de Letras que tentar convencer os velhos professores é inútil.


Talvez a mistura ocorra daqui há um certo tempo, mas duvido que eu esteja vivo para testemunhar isso.
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Mensagempor Cebolituz em 30 Mai 2010, 23:40

Kabral escreveu:Os três filmes "O Senhor dos Anéis" foram sucesso, mas a fantasia permanece subestimada e considerada gênero menor no meio acadêmico - percebi na Faculdade de Letras que tentar convencer os velhos professores é inútil.


Felizmente, já notei uma mudança nesse sentido. Estive no Cellip (Centro de Estudos Lingüísticos e Literários do Paraná) em Cascavel no ano passado, e assisti teses de mestrado e pesquisas sobre obras mais novas (uma inclusive sobre o Senhor dos Anéis e outra sobre Nárnia) e novas aplicações teóricas sobre algumas obras menos "clássicas".

É uma mudança lenta e que não acontecerá de uma hora para a outra. Mas lhe garanto que nesse sentido, saí com um sentimento bastante positivo de lá.
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Mensagempor Ka Bral o Negro em 31 Mai 2010, 00:15

Cebolituz escreveu:
Kabral escreveu:Os três filmes "O Senhor dos Anéis" foram sucesso, mas a fantasia permanece subestimada e considerada gênero menor no meio acadêmico - percebi na Faculdade de Letras que tentar convencer os velhos professores é inútil.


Felizmente, já notei uma mudança nesse sentido. Estive no Cellip (Centro de Estudos Lingüísticos e Literários do Paraná) em Cascavel no ano passado, e assisti teses de mestrado e pesquisas sobre obras mais novas (uma inclusive sobre o Senhor dos Anéis e outra sobre Nárnia) e novas aplicações teóricas sobre algumas obras menos "clássicas".

É uma mudança lenta e que não acontecerá de uma hora para a outra. Mas lhe garanto que nesse sentido, saí com um sentimento bastante positivo de lá.
Legal isso, cara. Admito que na faculdade de Letras da UFRJ descobri professores que apreciam ou não ligam para elementos obviamente fantasiosos na narrativa, desde que seja boa literatura - que é o que realmente importa. Já na USP estou para descobrir...


No fundo eu acredito; talvez negue para não me decepcionar...
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Mensagempor Dani Easton em 02 Jun 2010, 15:52

Conheci pessoalmente dois professores que utilizam o RPG em sala de aula. Um profissional que usa a ferramenta RPG em empresas.
Tbm curso Letras, meu TCC é exatamente sobre como usar o RPG para auxiliar o aluno em Produção Escrita, além do gosto pela leitura etc etc (mas isso é outra coisa, outras justificativas)

Em sala de aula, tudo pode ser utilizado se o professor estiver disposto a aceitar o trabalho que terá ao adaptar essa ferramenta.

Provavelmente não vou lembrar de entrar nesse fórum dnovo.. Mas parabéns pela discussão.
Abraços
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